Ex-presidente ressalta erros do atual mandatário do São Paulo, relembra caso da comissão da namorada Cinira Maturana e fala que só saída pode salvar o Tricolor
Juvenal Juvêncio pediu a renúncia de Carlos Miguel Aidar (Foto: Luiz Pires / VIPCOMM)
– A guerra só está começando. Comigo, a guerra é pesada. Ele terá de me enfrentar e sabe que não vai conseguir – afirmou o dirigente.
Juvenal disse que Aidar é "uma máquina de disparar mentiras".
– A mídia vai acordar, é só prestar no que ele fala. Compara o que ele diz um dia e veja na próxima semana, é totalmente diferente. Não pode ficar mentindo desse jeito. Na terça-feira, falou que não falaria mais o meu nome. Mentiroso! Eu que o proibi de falar na segunda-feira, na reunião do Conselho. A guerra política terá um final rápido se ele renunciar. Se não quiser renunciar, garanto que não vai mais dormir – afirmou.
Hoje,
ele (Aidar) fica tomando sorvete na piscina, vai ao clube fazer unha,
se preocupa com coisas menores. Hoje só se fala da comissão da namorada
do presidente
Juvenal Juvêncio
– Estou no meu canto lá em Santa Rosa do Viterno (onde tem uma fazenda). Ele fala que eu quero aparecer. Quero ver provar. Me mostre uma gravação, uma entrevista que dei depois da eleição. Ele gosta de aparecer. Adora ficar tomando sorvete na piscina nos finais de semana. Vai ao clube fazer unha, se preocupa com coisas menores. O São Paulo é um clube grande, com história linda, torcida maravilhosa. Hoje só se fala da comissão da namorada do presidente – lamentou.
Juvenal usou a reforma do estádio do Morumbi para mostrar como o atual mandatário está perdido no comando do clube.
– Ele quer cobrir o estádio e não
sabe como. Primeiro, falava que queria derrubar o estádio para fazer outro num
terreno em Taboão da Serra. Teria de me matar antes de fazer isso. Agora mudou,
quer cobrir. Uma hora fala que precisa abaixar o gramado, outra hora fala
que precisa subir. Ele é louco, nunca
sei o que está falando. Não importa se a galeria fluvial está a dois metros.
Quero ver ele achar parceiro para isso. Ninguém faz negócio – ressaltou.
Para fechar, o ex-presidente disse se
arrepender amargamente de ter colocado Carlos Miguel Aidar como candidato da
situação na eleição realizada em abril.
– Eu errei, não estou acostumado a
errar, mas errei. Deixei companheiros meus descontentes e para que? Em
determinado evento, ninguém de Santos, Corinthians ou Palmeiras
quis falar com ele, que nem esperou a sobremesa na hora do almoço e foi
embora.
Com ele, o São Paulo ficará isolado. Por isso, volto a dizer. Ele
precisa
renunciar. Se sair, conseguimos arrumar o estrago – afirmou o
mandatário.
Carlos Miguel Aidar, através de sua
assessoria de imprensa, avisou que não irá se pronunciar.
Carlos Miguel Aidar criticou Juvenal Juvêncio
em coletiva realizada na última quarta-feira
(Foto: Marcelo Prado)
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