De “Valeu a pena, Galo” a “Marcelo atleticano”, torcida do Galo ecoa no Mineirão e, em minoria, festeja título da Copa do Brasil
Eles ainda eram poucos, não mais do que algumas dezenas, quando começaram a provocar os rivais: "Eu sei que você treme sempre que o Galo vai jogar", no ritmo da música-símbolo da Argentina na última Copa do Mundo. Aos poucos, o Mineirão foi enchendo. Especialmente de cruzeirenses, a imensa maioria, mas também com os atleticanos – que horas depois seriam os donos do pedaço. Um pedaço que os jogadores já chamam de "salão de festas".
A conquista da Copa do Brasil, nesta quarta-feira, no Mineirão, fez a torcida do Galo (cerca de 1,8 mil pessoas no estádio) se esbaldar. A vitória de 1 a 0, gol de Diego Tardelli, rendeu uma sucessão de canções ora de louvor ao Atlético, ora de provocação ao rival. A minoria foi mais feliz. E fechou a noite cantando mais alto.
Até idos do primeiro tempo, porém, foi um desafio encarar as múltiplas vozes azuis. Antes mesmo de o jogo começar, na hora do hino nacional, o que os atleticanos cantaram foi o hino do Galo. Explica-se: é praxe dos cruzeirenses gritarem muito forte a parte que diz “a imagem do cruzeiro resplandece”. Os visitantes da noite tentaram atrapalhar a tradição dos rivais.
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Mas a provocação já era anterior. Antes do apito inicial, quando os dois mascotes do Cruzeiro foram a campo, os atleticanos começaram a brincar:
- Olha que gracinha, o Raposão pariu a Raposinha!
Veio o jogo, e conforme passava o tempo, mais confortável a torcida do Atlético se sentia – afinal, o relógio corria contra o Cruzeiro. Até que Diego Tardelli, aos 47 minutos do primeiro tempo, fez o gol do Galo. Aí começou de vez a euforia. Para perder o título, só se o Galo levasse quatro gols.
O segundo tempo foi de festa total. O passar do tempo fazia aumentar a voz atleticana.
- Um, dois, três, essa p... é freguês – provocaram.
- Cruzeirense otário, pagou ingresso para ver o show do Galo – completaram.
- Pqp, a Seleção o Fábio nunca viu – ironizaram.
Torcida do Galo faz a festa no Mineirão ao
conquistar a Copa do Brasil de 2014
(Foto: Gustavo Andrade)
A proximidade do fim do jogo fez com que
cruzeirenses começassem a deixar o estádio.
Os atleticanos não perdoaram:
- Vai embora! Vai embora!
As provocações seguiram. E foram
direcionadas ao técnico do Cruzeiro,
Marcelo Oliveira, que tem passado ligado ao Atlético-MG.
- Doutor, eu não me engano, o Marcelo é atleticano!
Em meio às zoações, houve também momentos para
manifestar orgulho e agradecimento ao time.
Em ritmo de “O Rappa”, a galera cantou:
- Valeu a pena, Galo! Valeu a pena, Galo!
Até que chegou o apito final. E os atleticanos
tiveram certeza da vitória, do título e de que
o "salão de festas" era deles novamente.
- Pula, sai do chão, a maior do Mineirão! Pula,
sai do chão, a maior do Mineirão!
Do Mineirão, a festa se espalhou pela cidade,
especialmente na Praça Sete, onde milhares
de torcedores se concentraram para festejos
que fatalmente seguirão ao longo desta quinta-feira.
cruzeirenses começassem a deixar o estádio.
Os atleticanos não perdoaram:
- Vai embora! Vai embora!
As provocações seguiram. E foram
direcionadas ao técnico do Cruzeiro,
Marcelo Oliveira, que tem passado ligado ao Atlético-MG.
- Doutor, eu não me engano, o Marcelo é atleticano!
Em meio às zoações, houve também momentos para
manifestar orgulho e agradecimento ao time.
Em ritmo de “O Rappa”, a galera cantou:
- Valeu a pena, Galo! Valeu a pena, Galo!
Até que chegou o apito final. E os atleticanos
tiveram certeza da vitória, do título e de que
o "salão de festas" era deles novamente.
- Pula, sai do chão, a maior do Mineirão! Pula,
sai do chão, a maior do Mineirão!
Do Mineirão, a festa se espalhou pela cidade,
especialmente na Praça Sete, onde milhares
de torcedores se concentraram para festejos
que fatalmente seguirão ao longo desta quinta-feira.
FONTE:http://glo.bo/1vnXLXP
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