Brasileiras encaram único time comandado por uma mulher nesta quarta-feira e inicia busca por uma das duas vagas do grupo para as semifinais da competição
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Única invicta do Mundial da Itália até agora, a seleção brasileira inicia nesta quarta-feira a última e decisiva maratona de jogos em busca do título inédito. A primeira pedra no caminho será a China, país bicampeão olímpico e bicampeão mundial, na estreia pela terceira fase da competição. Em busca da importante vitória, as brasileiras vão tentar frear a tradicional velocidade do time chinês. O confronto será às 12h30m (de Brasília), no Mediolanum Forum, com transmissão ao vivo do SporTV e cobertura em Tempo Real do GloboEsporte.com. Os assinantes do Canal Campeão também podem acompanhar os lances pelo SporTV Play.
- Elas têm um contra-ataque sempre com combinações de
ataque, que é mais difícil de ser marcado. Vai ser um jogo apertado. A minha
expectativa é que vai ser um jogo difícil – avaliou o técnico José Roberto
Guimarães.
Depois de dois dias de "descanso", brasileiras
voltam a buscar o título inédito (Foto:
Divulgação / FIVB)
Com apenas 19 anos, a gigante ponteira Ting Zhu é um dos
destaques do atual time chinês. De longe, é a maior pontuadora de sua equipe no
Mundial da Itália até agora e quinta na estatística geral. São 155 pontos
marcados, sendo 27 deles de bloqueio. Já Chunlei Zeng, tem o segundo maior
somatório (98), mas é dona da melhor média de acertos (47,37% de acertos). A
capitã Ruoqi Hui e Yunli Xu também são forças do ataque chinês. Zé Roberto pede
que as brasileiras forcem o saque, para complicar a recepção adversária e, consequentemente,
atrapalhar a armação das jogadas.
- Em primeiro lugar,
temos que forçar o saque e, depois, bloqueio e defesa. Isso é fundamental. Nesse
jogo com a China elas mudam muito a trajetória da bola, são jogadoras técnicas
e que vão pressionar nesse quesito de velocidade nas combinações de ataque. O
nosso time tem que estar bem preparado para um bom saque e para bloqueio e
defesa.
A técnica Lang Ping é um dos pontos fortes da equipe chinesa (Foto: Divulgação / FIVB)
Uma
curiosidade do time chinês é que ele é o único da
competição a ter como comandante uma mulher. A experiente técnica Lang
Ping levou os Estados Unidos ao segundo lugar nas Olimpíadas de Pequim
2008 e também teve boas passagens liderando a Itália
e a Turquia. De volta ao seu país, a treinadora é um dos pontos forte da
equipe
oriental.
- É um time que a gente está vendo que está evoluindo. Ela
está conseguindo ensinar muita coisa importante, principalmente para as mais
jovens. Eu acho que ela tem implementado bem a sua filosofia de trabalho. Hoje,
ela é uma mistura ocidental e oriental. Acho que essa mistura tem dado muito
certo. Como ela viveu em vários lugares do mundo, acho que ampliou o seu
horizonte. Os times que foram treinados por ela são times bastante eficientes –
opinou Zé Roberto.
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O Brasil está na chave de China e República Dominicana. O outro
trio é formado por Itália, Estados Unidos e Rússia. Os dois melhores de cada
avançam para as semifinais. A final será disputada em Milão no próximo domingo.
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