A CRÔNICA
por
GloboEsporte.com
Tudo parece conspirar a favor da Ponte Preta na reta final da Série B
do Campeonato Brasileiro. Quando não vai no toque de bola, no futebol
envolvente, a Macaca usa a raça e a disposição para manter o embalo. E,
quando precisa de uma força extra, a sorte também não deixa na mão. Foi
ela que apareceu para garantir a vitória por 1 a 0 sobre o Boa Esporte,
na noite desta terça-feira, em Varginha, pela 28ª rodada. Com gol contra
de Willian Magrão no segundo tempo, a Ponte conquistou o quinto triunfo
consecutivo fora de casa e se consolidou na liderança. De quebra,
deixou longe mais um concorrente pelo acesso.
Depois de Icasa, Luverdense, ABC e Vila Nova, foi a vez de o Boa sentir a força dos campineiros como visitante. O resultado amplia para sete jogos a série invicta da Ponte (seis vitórias e um empate). Com 53 pontos, a equipe de Guto Ferreira abre vantagem na ponta (tem dois pontos a mais sobre o agora vice-líder Vasco) e também aumenta de quatro para seis pontos a diferença para o Ceará, quinto colocado. O Boa também vê seus concorrentes mais longe: após a terceira derrota seguida, estacionou nos 41 pontos, sete a menos do que o Joinville, que abre o G-4, e ainda perdeu a sexta posição para o Sampaio Corrêa.
Depois de um primeiro tempo no qual o Boa tomou a iniciativa, a Ponte mostrou na etapa final por que caminha a passos largos para voltar à elite nacional. Com postura agressiva, partiu para cima e fez valer sua melhor qualidade técnica. Rafael Costa voltou a jogar após um mês e sentiu pouco a falta de ritmo. Foi dele o passe para a jogada que terminou com o toque involuntário de peito de Willian Magrão (ex-Ponte) contra a própria meta.
O próximo desafio do Boa está marcado para sexta-feira, contra o Vasco, em São Januário. A Ponte volta a campo no sábado, quando terá pela frente o Santa Cruz, no Majestoso, às 16h10, com expectativa de casa cheia em Campinas.
O jogo
Foi um primeiro tempo no qual a marcação e a disposição mineiras levaram a melhor sobre a qualidade técnica paulista. Com três volantes, o Boa congestionou o meio de campo e dificultou as ações justamente no setor que é o ponto forte da Ponte. Sem a participação efetiva de Adrianinho, Cafu e Thomás eram poucos acionados, e a Macaca abusava das ligações diretas. Depois de neutralizar a criação alvinegra, o Boa passou a sair mais para o jogo. Clébson era quem mais arriscava. Mas a pontaria dos mineiros estava descalibrada, e, com Gilvan soberano na zaga da Ponte, Roberto só precisou trabalhar efetivamente duas vezes em um primeiro tempo de poucas emoções.
Na volta do vestiário, Rodinei revelou que Guto Ferreira pediu uma Ponte mais agressiva. Sem substituição, mas com uma nova postura, a Macaca cresceu. O Boa também baixou a guarda. Com as equipes priorizando o ataque, a partida ficou lá e cá. Clébson acertou o travessão em chute de longe. Alexandro respondeu ao mandar para fora dentro da área.
Com o jogo aberto, Guto Ferreira decidiu arriscar e colocou o atacante Rafael Costa no lugar de Adrianinho. E ele correspondeu à confiança do treinador. Primeiro, mandou uma bomba no travessão de longe. Depois, serviu Alexandro, que invadiu a área e tocou na saída de João Carlos. No rebote, a bola bateu no peito de Willian Magrão e entrou, aos 23 minutos. No restante da etapa, com o Boa nervoso e reclamando muito da arbitragem, a Ponte mostrou consistência defensiva para segurar a pressão final e garantir a vitória.
Depois de Icasa, Luverdense, ABC e Vila Nova, foi a vez de o Boa sentir a força dos campineiros como visitante. O resultado amplia para sete jogos a série invicta da Ponte (seis vitórias e um empate). Com 53 pontos, a equipe de Guto Ferreira abre vantagem na ponta (tem dois pontos a mais sobre o agora vice-líder Vasco) e também aumenta de quatro para seis pontos a diferença para o Ceará, quinto colocado. O Boa também vê seus concorrentes mais longe: após a terceira derrota seguida, estacionou nos 41 pontos, sete a menos do que o Joinville, que abre o G-4, e ainda perdeu a sexta posição para o Sampaio Corrêa.
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Depois de um primeiro tempo no qual o Boa tomou a iniciativa, a Ponte mostrou na etapa final por que caminha a passos largos para voltar à elite nacional. Com postura agressiva, partiu para cima e fez valer sua melhor qualidade técnica. Rafael Costa voltou a jogar após um mês e sentiu pouco a falta de ritmo. Foi dele o passe para a jogada que terminou com o toque involuntário de peito de Willian Magrão (ex-Ponte) contra a própria meta.
O próximo desafio do Boa está marcado para sexta-feira, contra o Vasco, em São Januário. A Ponte volta a campo no sábado, quando terá pela frente o Santa Cruz, no Majestoso, às 16h10, com expectativa de casa cheia em Campinas.
Alexandro teve participação decisiva no gol da
vitória da Ponte em Varginha
(Foto: Tiago Campos)
Foi um primeiro tempo no qual a marcação e a disposição mineiras levaram a melhor sobre a qualidade técnica paulista. Com três volantes, o Boa congestionou o meio de campo e dificultou as ações justamente no setor que é o ponto forte da Ponte. Sem a participação efetiva de Adrianinho, Cafu e Thomás eram poucos acionados, e a Macaca abusava das ligações diretas. Depois de neutralizar a criação alvinegra, o Boa passou a sair mais para o jogo. Clébson era quem mais arriscava. Mas a pontaria dos mineiros estava descalibrada, e, com Gilvan soberano na zaga da Ponte, Roberto só precisou trabalhar efetivamente duas vezes em um primeiro tempo de poucas emoções.
Na volta do vestiário, Rodinei revelou que Guto Ferreira pediu uma Ponte mais agressiva. Sem substituição, mas com uma nova postura, a Macaca cresceu. O Boa também baixou a guarda. Com as equipes priorizando o ataque, a partida ficou lá e cá. Clébson acertou o travessão em chute de longe. Alexandro respondeu ao mandar para fora dentro da área.
Com o jogo aberto, Guto Ferreira decidiu arriscar e colocou o atacante Rafael Costa no lugar de Adrianinho. E ele correspondeu à confiança do treinador. Primeiro, mandou uma bomba no travessão de longe. Depois, serviu Alexandro, que invadiu a área e tocou na saída de João Carlos. No rebote, a bola bateu no peito de Willian Magrão e entrou, aos 23 minutos. No restante da etapa, com o Boa nervoso e reclamando muito da arbitragem, a Ponte mostrou consistência defensiva para segurar a pressão final e garantir a vitória.
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