A CRÔNICA
por
Carlos Augusto Ferrari
Mais um time catarinense aprontou para cima do São Paulo no Morumbi.
Duas semanas depois de a Chapecoense vencer o Tricolor por 1 a 0, foi a
vez de o Criciúma arrancar um empate por 1 a 1, diante de mais de 46 mil
torcedores, pela 13ª rodada do Brasileirão.
Muitos deles compraram ingresso imaginando que veriam Kaká. Mas o meia, machucado, não jogou. Viu de camarote o São Paulo ter mais posse de bola (60% a 40%), finalizar muito mais (20 a 6), mas, de novo, não conseguiu vencer no Morumbi um adversário que mostrou força defensiva e se aproveitou de uma falha do Tricolor para chegar ao gol - o seu primeiro como visitante neste campeonato.
A torcida vaiou. Aos 22 minutos do segundo tempo, quando o jogo ainda estava 0 a 0, já pedia "raça". Antes, ainda na etapa inicial, gritava o nome de "Luis Fabiano" a cada vez que Pato perdia uma chance de gol - e não foram poucas.
É o terceiro jogo seguido do São Paulo sem vitória no Brasileiro. Com isso, o time vai se afastando do G-4. Com 20 pontos, pode ver os rivais Corinthians, Fluminense e Inter abrirem larga vantagem no complemento da rodada, neste domingo. Já o Criciúma, com 12 pontos, só entra na zona de rebaixamento se Chapecoense (ou Flamengo) e Coritiba vencerem seus jogos.
Os dois times terão a semana livre para trabalhar. Na próxima rodada, o Criciúma encara o líder Cruzeiro, em Santa Catarina, no sábado, às 18h30. Já o São Paulo volta a jogar em casa - recebe o Vitória, domingo, às 18h30, no Morumbi.
O jogo
O Criciúma veio ao Morumbi sonhando repetir o feito de outro time catarinense, a Chapecoense, há duas semanas. A ideia era se fechar na defesa, deixando o São Paulo ficar com a posse de bola, esperando um erro para se lançar no contra-ataque. Foi assim que o time de Chapecó venceu o Tricolor, por 1 a 0. A diferença é que o Tigre não mostrou a mesma qualidade na hora de agredir o São Paulo. Só Silvinho tentava alguma coisa. E sem nenhum brilho.
Com três volantes (Denilson, Souza e Maicon), a ordem de Muricy era para que os laterais jogassem como alas. Douglas e Alvaro Pereira tiveram uma liberdade que não vinham tendo. Mas o Tricolor insistiu muito nas jogadas pelo centro, com Ganso, Pato e Kardec ocupando todos uma faixa de uns 30 metros quadrados. Mesmo assim, criou várias chances. Só Pato teve pelo menos três. Errou. E ouviu a torcida gritar "Luis Fabiano" - o camisa 9 se recupera de lesão na coxa direita e ainda não tem data para voltar.
Mas o São Paulo não jogava mal. Tinha mais posse de bola e criava uma chance atrás da outra. A torcida, porém, demonstrava impaciência. E levou um susto quando Alvaro Pereira se chocou com Bruno Lopes e caiu de cara no chão, desacordado. A ambulância chegou a ser acionada. Mas o lateral, assim como fez na Copa do Mundo (em jogada com Stearling, da Inglaterra), se recusou a sair de campo. Voltou e acabou iniciando a jogada que culminou no gol de Kardec - desarmou, passou para Souza, que deu para Ganso deixar o ex-palmeirense na cara do gol.
Com a vantagem, o São Paulo recuou. O castigo veio aos 35, numa cobrança de falta da direita. A bola alçada na área pegou Ceni de susto - no rebote do goleiro, Rodrigo Souza marcou. O placar de 1 a 1 acabou sendo injusto para o São Paulo, que propôs o jogo desde o início e teve várias chances para marcar. Mas caiu como uma luva para o Criciúma.
Muitos deles compraram ingresso imaginando que veriam Kaká. Mas o meia, machucado, não jogou. Viu de camarote o São Paulo ter mais posse de bola (60% a 40%), finalizar muito mais (20 a 6), mas, de novo, não conseguiu vencer no Morumbi um adversário que mostrou força defensiva e se aproveitou de uma falha do Tricolor para chegar ao gol - o seu primeiro como visitante neste campeonato.
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A torcida vaiou. Aos 22 minutos do segundo tempo, quando o jogo ainda estava 0 a 0, já pedia "raça". Antes, ainda na etapa inicial, gritava o nome de "Luis Fabiano" a cada vez que Pato perdia uma chance de gol - e não foram poucas.
É o terceiro jogo seguido do São Paulo sem vitória no Brasileiro. Com isso, o time vai se afastando do G-4. Com 20 pontos, pode ver os rivais Corinthians, Fluminense e Inter abrirem larga vantagem no complemento da rodada, neste domingo. Já o Criciúma, com 12 pontos, só entra na zona de rebaixamento se Chapecoense (ou Flamengo) e Coritiba vencerem seus jogos.
Os dois times terão a semana livre para trabalhar. Na próxima rodada, o Criciúma encara o líder Cruzeiro, em Santa Catarina, no sábado, às 18h30. Já o São Paulo volta a jogar em casa - recebe o Vitória, domingo, às 18h30, no Morumbi.
Rafael Toloi tenta de cabeça, mas perde
para Rodrigo Souza, do Cricúma
(Foto: Marcos Ribolli)
O Criciúma veio ao Morumbi sonhando repetir o feito de outro time catarinense, a Chapecoense, há duas semanas. A ideia era se fechar na defesa, deixando o São Paulo ficar com a posse de bola, esperando um erro para se lançar no contra-ataque. Foi assim que o time de Chapecó venceu o Tricolor, por 1 a 0. A diferença é que o Tigre não mostrou a mesma qualidade na hora de agredir o São Paulo. Só Silvinho tentava alguma coisa. E sem nenhum brilho.
Com três volantes (Denilson, Souza e Maicon), a ordem de Muricy era para que os laterais jogassem como alas. Douglas e Alvaro Pereira tiveram uma liberdade que não vinham tendo. Mas o Tricolor insistiu muito nas jogadas pelo centro, com Ganso, Pato e Kardec ocupando todos uma faixa de uns 30 metros quadrados. Mesmo assim, criou várias chances. Só Pato teve pelo menos três. Errou. E ouviu a torcida gritar "Luis Fabiano" - o camisa 9 se recupera de lesão na coxa direita e ainda não tem data para voltar.
Mas o São Paulo não jogava mal. Tinha mais posse de bola e criava uma chance atrás da outra. A torcida, porém, demonstrava impaciência. E levou um susto quando Alvaro Pereira se chocou com Bruno Lopes e caiu de cara no chão, desacordado. A ambulância chegou a ser acionada. Mas o lateral, assim como fez na Copa do Mundo (em jogada com Stearling, da Inglaterra), se recusou a sair de campo. Voltou e acabou iniciando a jogada que culminou no gol de Kardec - desarmou, passou para Souza, que deu para Ganso deixar o ex-palmeirense na cara do gol.
Com a vantagem, o São Paulo recuou. O castigo veio aos 35, numa cobrança de falta da direita. A bola alçada na área pegou Ceni de susto - no rebote do goleiro, Rodrigo Souza marcou. O placar de 1 a 1 acabou sendo injusto para o São Paulo, que propôs o jogo desde o início e teve várias chances para marcar. Mas caiu como uma luva para o Criciúma.
Alan Kardec fez seu primeiro gol pelo
São Paulo no Morumbi
(Foto: Marcos Ribolli)
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