“Deixamos de jogar”, diz Marquinhos Santos após tropeço na Fonte Nova

Treinador diz que Bahia perdeu batalha no meio de campo para o time paulista, elogia Emanuel Biancuchi e foca na recuperação do Tricolor no Campeonato Brasileiro

Por Thiago PereiraSalvador

1. Uelliton no banco de reservas
2. saldo da intertemporada
3. Rhayner
4. Emanuel Biancucchi
5. opção pelo esquema tático
6. novas contratações?
7. copa do Brasil

Mais uma derrota no Campeonato Brasileiro e muita coisa a explicar. Nesta quarta-feira, o Bahia perdeu em casa para o São Paulo pelo placar de 2 a 0, em partida válida pela 10ª rodada do Campeonato Brasileiro. Sobrou para o técnico Marquinhos Santos tentar esclarecer os motivos que levaram o Tricolor a sofrer o quinto revés seguido na Série A, série negativa que coloca o time baiano na briga para fugir do Z-4.

- Infelizmente sofremos dois gols com erros individuais. E errar contra um time da qualidade do São Paulo é determinante para o resultado. O São Paulo é candidato ao título. Independente disso, deixamos de jogar. Perdemos a disputa no meio de campo e isso culminou com a derrota – disse o treinador logo após a partida.

Marquinhos sabe que não terá muito tempo para procurar explicações para a nova derrota no Campeonato Brasileiro. No sábado, o Bahia encara o Atlético-MG no Independência e o técnico terá apenas dois dias para preparar o time baiano para a partida. A expectativa do treinador é de que Marcos Aurélio, Kieza e Adaílton, contratados em negociações internacionais, sejam regularizados para ficar à disposição para o jogo em Minas Gerais.

- Temos que ter hombridade e procurar corrigir aquilo que vem acontecendo de erros. Ter uma equipe base e dar continuidade. Sofremos com lesões nos últimos quatros jogos antes da parada no Campeonato Brasileiro. Foi determinante para a queda de produção. Agora começa a recuperação. É uma satisfação ver o Rhayner e o Diego Macedo recuperados. O Léo Gago ainda está sem ritmo. Agora é esperar a regularização dos outros atletas para trabalhar a equipe base e dar continuidade - pontuou.

Confira outros temas abordados pelo técnico durante a entrevista

Uelliton no banco de reservas

Não aconteceu nada. O Uelliton não participou do aquecimento por ter um limite de atletas por vez. Por isso talvez ele tenha ficado no banco. Não observei se ele levantou pra cantar o hino. O funcionamento com os três volantes não teve o aproveitamento que esperávamos. Esperava que com o Pittoni tivéssemos qualidade de passe para chegar na área. Mesmo com a entrada do Pittoni, isso não ocorreu.

saldo da intertemporada

O ganho da condição física foi muito boa. Precisávamos disso. Não só recuperar, mas trabalhar. Isso foi bem trabalhado para suportar o calendário. Temos duas competições simultâneas pela frente. Conseguimos evoluir nesse processo. Claro que tem a dificuldade. Ficou difícil fazer amistosos com a Copa do Mundo. O ideal seria ter de dois a três amistosos. Conseguimos um amistoso e os coletivos com o sub-20.

Rhayner

O Rhayner sentiu um pouco. Pela contusão, que foi grave, ele se apresentou e teve um trabalho específico, com uma intensidade menor. Não se encontra no mesmo nível físico. É um parâmetro que tem que ser considerado. Ele fez um trabalho diferenciado e está um degrau abaixo dos demais jogadores. Mas correu mais do que muitos que fizeram a intertemporada inteira.

Emanuel Biancucchi

Procuramos reorganizar a equipe para ter mais velocidade e o Emanuel fazer o trabalho de transição. Tivemos uma melhora, mas foi baixa para o que pretendemos. Ele foi bem. Entrou bem, com personalidade. Entrou em uma função que faltou no primeiro tempo. 

opção pelo esquema tático

Quando se perde sempre se cria situações para causar polêmica. O esquema tático foi uma opção técnica e física, tomada em conjunto, para precaver lesões e entendendo que o São Paulo é uma equipe de força e velocidade.

novas contratações?

Sabemos das condições que o Bahia vem passando nessa reestruturação. Não adianta trazer jogadores por trazer.

copa do Brasil

Não dá para pensar na Copa do Brasil. Temos que pensar no Brasileiro para sair dessa condição incomoda. Temos que conquistar os pontos perdidos. Perdemos pontos cruciais antes da parada e agora temos que reverter essa situação.


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FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/bahia/noticia/2014/07/deixamos-de-jogar-diz-marquinhos-santos-apos-tropeco-na-fonte-nova.html