A CRÔNICA
por
GloboEsporte.com
O Fluminense não havia levado três gols em uma única partida durante
nove rodadas do Campeonato Brasileiro. O Criciúma só tinha marcado, no
máximo, uma vez nos seus jogos. Na volta da Copa do Mundo, tudo mudou.
Os catarinenses fizeram três e venceram por 3 a 2 os tricolores na noite
desta quarta-feira no Heriberto Hülse. Muito em função do seu camisa
10. Paulo Baier sofreu um pênalti bem duvidoso, converteu a cobrança,
fez outro e ainda deu assistência para Serginho. Poderia ter marcado o
terceiro, mas parou em Diego Cavalieri. E, no fim, ficou do banco de
reservas pedindo o término da partida, já que os cariocas, em dois
minutos, conseguiram diminuir com Conca e Matheus Carvalho, aos 38 e 40
do segundo tempo, e pressionaram nos últimos instantes.
Cristóvão Borges apostou no jogo mais cadenciado, no toque de bola. Porém, não foi possível chegar à vitória e ficar na cola do líder Cruzeiro. O Flu segue com 16 pontos, caindo de segundo para o quarto lugar. Agora, o time se prepara para o jogo contra o Santos, domingo, no Raulino de Oliveira, às 18h30. Wagner Lopes recuou o time do Tigre, chamou o Flu para o seu campo e soube aproveitar os espaços. Agora com 11 pontos, distanciou-se da zona de rebaixamento. E tentará seguir crescendo na competição também no domingo, contra o Atlético-PR, na Arena da Baixada.
Pênalti duvidoso
Nem sempre o placar é justo. Não foi no primeiro tempo. Desde os primeiros minutos, o Fluminense tocou a bola, explorou a qualidade nos passes dos seus dois volantes e passou a ditar o ritmo de jogo - foi para o vestiário com 66% de posse. Cícero quase fez de cabeça, Carlinhos ficou cara a cara... A bola não entrou. A de Paulo Baier, por sua vez, parou na rede. Um pênalti batido no meio, com força. Mas o lance marcado pelo árbitro Rodrigo Batista Raposo foi bem duvidoso. Não fica visível nenhum toque do zagueiro Henrique, apenas o trançar das pernas do veterano meia do Criciúma.
Camisa 10 decide
O que não há dúvida é a qualidade do jogador de 39 anos. Sabe a hora certa de aparecer na frente. Assim aproveitou um segundo rebote de Diego Cavalieri para ampliar. Cruzou ainda uma falta na área que Serginho mandou de cabeça: 3 a 0. O jogo ficou quente, com empurra-empurra, dicussões. E gols. Cristóvão fez alterações. Tirou Walter no intervalo e depois Cícero para entradas de Matheus Carvalho e Kenedy. Se não havia espaço na defesa adversária, Conca, apagado até então, apelou para uma linda jogada individual para diminuir, aos 38 minutos. Aos 40, Matheus Carvalho fez o segundo, de cabeça. Aí o Tigre foi todo para o campo defensivo. Só que a noite era de Paulo Baier, e o Flu, por mais que tenha tentado, não furou pela terceira vez a solidez dos catarinenses.
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Cristóvão Borges apostou no jogo mais cadenciado, no toque de bola. Porém, não foi possível chegar à vitória e ficar na cola do líder Cruzeiro. O Flu segue com 16 pontos, caindo de segundo para o quarto lugar. Agora, o time se prepara para o jogo contra o Santos, domingo, no Raulino de Oliveira, às 18h30. Wagner Lopes recuou o time do Tigre, chamou o Flu para o seu campo e soube aproveitar os espaços. Agora com 11 pontos, distanciou-se da zona de rebaixamento. E tentará seguir crescendo na competição também no domingo, contra o Atlético-PR, na Arena da Baixada.
Paulo Baier comemora o gol. Meia fez
dois e deu assistência (Foto: Fernando
Ribeiro / Ag. Estado)
Nem sempre o placar é justo. Não foi no primeiro tempo. Desde os primeiros minutos, o Fluminense tocou a bola, explorou a qualidade nos passes dos seus dois volantes e passou a ditar o ritmo de jogo - foi para o vestiário com 66% de posse. Cícero quase fez de cabeça, Carlinhos ficou cara a cara... A bola não entrou. A de Paulo Baier, por sua vez, parou na rede. Um pênalti batido no meio, com força. Mas o lance marcado pelo árbitro Rodrigo Batista Raposo foi bem duvidoso. Não fica visível nenhum toque do zagueiro Henrique, apenas o trançar das pernas do veterano meia do Criciúma.
Camisa 10 decide
O que não há dúvida é a qualidade do jogador de 39 anos. Sabe a hora certa de aparecer na frente. Assim aproveitou um segundo rebote de Diego Cavalieri para ampliar. Cruzou ainda uma falta na área que Serginho mandou de cabeça: 3 a 0. O jogo ficou quente, com empurra-empurra, dicussões. E gols. Cristóvão fez alterações. Tirou Walter no intervalo e depois Cícero para entradas de Matheus Carvalho e Kenedy. Se não havia espaço na defesa adversária, Conca, apagado até então, apelou para uma linda jogada individual para diminuir, aos 38 minutos. Aos 40, Matheus Carvalho fez o segundo, de cabeça. Aí o Tigre foi todo para o campo defensivo. Só que a noite era de Paulo Baier, e o Flu, por mais que tenha tentado, não furou pela terceira vez a solidez dos catarinenses.
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