Paraguaios
abdicam do jogo, se fecham, perdem por 1 a 0 para uruguaios em
Montevidéu, mas garantem lugar em sua primeira final de Libertadores
A CRÔNICA
A cada caída em campo, laterais e tiro de metas cobrados, e faltas
obtidas pelo Nacional-PAR, o torcedor do Defensor se desesperava. E o do
Nacional-PAR aumentava sua apreensão. Assim, e com a sorte ao lado, os
paraguaios terminaram o jogo com apenas três finalizações contra 23 dos
uruguaios, derrota por 1 a 0, mas com a missão cumprida. O revés pelo
placar mínimo nesta terça-feira, no estádio Centenário, em Montevidéu,
garantiu ao Nacional Querido um lugar na final da Libertadores de 2014.
Um lugar na história do futebol paraguaio, que terá seu segundo
representante na decisão.
Luna, que entrou no segundo tempo, fez o único gol do jogo, que teve ainda duas bolas na trave para os donos da casa - uma delas aos 45 minutos da segunda etapa, no momento mais emocionante da partida. O tento não foi suficiente para os uruguaios. No confronto de ida, em Assunção, o Nacional-PAR venceu por 2 a 0. O Tricolor segue fazendo história, que começou a ser escrita ainda na classificação para as oitavas de final, algo que já era inédito para o time de Gustavo Morinigo. Em suas quatro participações anteriores, o Querido nunca havia avançado da primeira fase da Libertadores. Agora, a equipe é a segunda do Paraguai a atingir a final. Antes, apenas o tricampeão Olimpia havia atingido tal feito.
O Nacional-PAR agora espera o vencedor do confronto entre San Lorenzo e
Bolívar. Os argentinos venceram o primeiro jogo por 5 a 0 e também
estão próximos de sua primeira final. O duelo entre a equipe de Almagro
contra os bolivianos será nesta quarta, em La Paz, às 21h15. Caso se
confirme a classificação do Ciclón, será a final com os times de pior
campanha na primeira fase da Libertadores.
Os dois jogos da final serão nos próximos dias 6 e 13 de agosto. O Nacional-PAR fará o jogo de ida, já que tem o pior desempenho de todos os 16 times que avançaram para o mata-mata da competição.
Cera, tensão e alívio
Se a pouca presença da torcida no Centenário já era simbólica, o silêncio dela na primeira etapa foi ainda mais. Defensor e Nacional-PAR pouco produziram nos primeiros 45 minutos. Os uruguaios usavam a bola parada – foram 10 escanteios. Gedoz e De Arrascaeta, duas vezes, até assustaram Ignacio Don em bolas alçadas na área, mas não chegaram a criar uma grande ameaça aos paraguaios. O Tricolor, por sua vez, aproveitava qualquer segundo que tinha. Cobranças de lateral, tiro de meta e faltas viravam uma novela na mão dos jogadores do time de Gustavo Moringio, que praticamente não chegou ao gol de Campaña.
O segundo tempo não começou diferente. A estratégia uruguaia continuava
sendo os cruzamentos, com alguns chutes de longa distância esporádicos.
A insistência da equipe viola foi recompensada aos nove minutos. Após
lançamento de Fleurquin, Arrascaeta recebeu na direita e cruzou rasteiro
para o chute de Luna: 1 a 0 para os donos da casa. Com a desvantagem, o
panorama da partida foi potencializado.
Os paraguaios se fecharam mais, e o chuveirinho viola intensificado. Foram 16 escanteios para os donos da casa no total. A pressão era grande. Gedoz botou a bola na trave, Ignacio Don fez defesas importantes, e a apreensão aumentava e gerava a incerteza do que estava por vir. Até que, aos 45 minutos, Herrera, da pequena área, chutou no travessão. Era o sinal definitivo de que o dia era tricolor, e não violeta. O Nacional-PAR manteve uma retranca de risco, mas que fez efeito ao final: placar mantido até o fim, e campanha marcada na história.
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Luna, que entrou no segundo tempo, fez o único gol do jogo, que teve ainda duas bolas na trave para os donos da casa - uma delas aos 45 minutos da segunda etapa, no momento mais emocionante da partida. O tento não foi suficiente para os uruguaios. No confronto de ida, em Assunção, o Nacional-PAR venceu por 2 a 0. O Tricolor segue fazendo história, que começou a ser escrita ainda na classificação para as oitavas de final, algo que já era inédito para o time de Gustavo Morinigo. Em suas quatro participações anteriores, o Querido nunca havia avançado da primeira fase da Libertadores. Agora, a equipe é a segunda do Paraguai a atingir a final. Antes, apenas o tricampeão Olimpia havia atingido tal feito.
Alegria na derrota: jogadores do Nacional-
PAR comemoram classificação
(Foto: Agência Reuters)
Os dois jogos da final serão nos próximos dias 6 e 13 de agosto. O Nacional-PAR fará o jogo de ida, já que tem o pior desempenho de todos os 16 times que avançaram para o mata-mata da competição.
Cera, tensão e alívio
Se a pouca presença da torcida no Centenário já era simbólica, o silêncio dela na primeira etapa foi ainda mais. Defensor e Nacional-PAR pouco produziram nos primeiros 45 minutos. Os uruguaios usavam a bola parada – foram 10 escanteios. Gedoz e De Arrascaeta, duas vezes, até assustaram Ignacio Don em bolas alçadas na área, mas não chegaram a criar uma grande ameaça aos paraguaios. O Tricolor, por sua vez, aproveitava qualquer segundo que tinha. Cobranças de lateral, tiro de meta e faltas viravam uma novela na mão dos jogadores do time de Gustavo Moringio, que praticamente não chegou ao gol de Campaña.
Adrian Luna comemora gol do
Defensor: não foi osuficiente
(Foto: Agência Reuters)
Os paraguaios se fecharam mais, e o chuveirinho viola intensificado. Foram 16 escanteios para os donos da casa no total. A pressão era grande. Gedoz botou a bola na trave, Ignacio Don fez defesas importantes, e a apreensão aumentava e gerava a incerteza do que estava por vir. Até que, aos 45 minutos, Herrera, da pequena área, chutou no travessão. Era o sinal definitivo de que o dia era tricolor, e não violeta. O Nacional-PAR manteve uma retranca de risco, mas que fez efeito ao final: placar mantido até o fim, e campanha marcada na história.
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