A CRÔNICA
por
Leandro Canônico
Sempre pode piorar. E piorou para o Corinthians. Nesta quarta-feira,
num Pacaembu em clima de velório, o Timão perdeu por 2 a 0 para o
Bragantino, pela sexta rodada do Paulistão, e chegou a quatro derrotas
seguidas, algo que não acontecia desde 2007. Antes, havia perdido para
São Bernardo, Santos e Ponte Preta.
Desde o começo da partida, o clima não era dos melhores para os jogadores do Timão. Além dos resquícios da invasão de parte da torcida ao CT Joaquim Grava, no último sábado, as organizadas do clube ficaram sentadas em protesto. E mais: entraram em confronto com a PM, com aqueles que queriam torcer.
No fim da partida, com a derrota já consumada, parte da torcida gritava "volta dessa greve, ô, ô, ô", insinuando que os jogadores não estão jogando nada em 2014.
O Corinthians é agora o vice-lanterna do Grupo B, com seis pontos. O Bragantino, por sua vez, segue na vice-liderança do Grupo D, com 12, atrás apenas do Palmeiras, melhor time da competição.
Domingo, às 19h30 (de Brasília), no estádio Romildo Ferreira, o Corinthians visita o Mogi Mirim. No mesmo horário, só que sábado, o Bragantino recebe o Botafogo-SP, no estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista.
Tensão e confusão
A notícia da troca de Pato por Jadson não acalmou a torcida corintiana. No vazio Pacaembu, algo raro na história recente do Timão, as organizadas se sentaram na arquibancada, como forma de protesto contra a equipe. E se revoltaram com aqueles que cantavam para apoiar o Corinthians.
Resultado: briga.
Os ânimos só se acalmaram depois que a Polícia Militar entrou em ação e
prendeu dois. Assim mesmo, alguns corintianos encararam os policiais e
partiram para o confronto. Logo em seguida controlado. Dentro de campo,
a tensão das arquibancadas se refletia no Corinthians de Mano Menezes.
Mas não no Bragantino.
Sem ligar para a difícil situação do Timão, o time do interior paulista tratou de piorá-la. Aos 26 minutos, após cruzamento de Geandro da lateral direita, o zagueiro Felipe tentou afastar e marcou contra. A fisionomia do corintiano mudou. E prontamente seu companheiro de zaga, Cléber, o confortou.
Romarinho teve a chance do empate aos 33 minutos, mas o goleiro Rafael Defendi fez valer seu sobrenome e evitou. Guerrero também se mostrou ativo no ataque, mas parecia tentar sozinho.
Tássio, então, ampliou para o Bragantino, aos 39 minutos em um lance inusitado. O atacante do Bragantino aproveitou vacilo da zaga alvinegra, invadiu a área pela direita e tocou quase sem ângulo. A bola desviou em Felipe (de novo ele), bateu na trave e entrou. Tássio ainda aproveitou o rebote e chutou para as redes. Só que o assistente atrás do gol já havia validado a primeira bola que entrou.
Sem reação
E o clima continuou pesado para o Corinthians. Só não piorou logo no primeiro lance importante da etapa porque Walter fez grande defesa. Depois de chutão do goleiro Rafael Defendi para o ataque, Tássio desviou e Léo Jaime ficou na cara do gol. Após o forte chute, o goleiro do Timão evitou o que seria o terceiro gol rival.
Inconformado com a atuação do time e também com algumas decisões do
árbitro Guilherme Ceretta de Lima, Mano Menezes reclamou e gesticulou na
área técnica. Foi advertido. De acordo com a transmissão do Premiere
FC, o juiz disse que se voltasse a falar com o técnico durante a partida
seria para expulsá-lo.
Sem conseguir se encontrar em campo, o Corinthians pouco fez para tentar o empate. As chances eram raras. E quando apareceram, como em falta perigosa aos 17 minutos, Guilherme pegou mal demais na bola e mandou longe do gol. Enquanto isso, o Bragantino controlava sua vantagem no placar.
Zé Paulo, promovido da base recentemente e escalado como titular no lugar de Sheik, foi o dono da melhor chance do Timão. Em cobrança de falta, ele acertou uma bomba. Rafael Defendi espalmou. Pouco depois, o Corinthians ficou em vantagem no número de jogadores. Francesco foi expulso por falta em Emerson.
Mas em nada isso ajudou o Corinthians. A reação não veio e o único “bom momento” do Timão foram os aplausos da torcida ao jovem Zé Paulo.
Desde o começo da partida, o clima não era dos melhores para os jogadores do Timão. Além dos resquícios da invasão de parte da torcida ao CT Joaquim Grava, no último sábado, as organizadas do clube ficaram sentadas em protesto. E mais: entraram em confronto com a PM, com aqueles que queriam torcer.
No fim da partida, com a derrota já consumada, parte da torcida gritava "volta dessa greve, ô, ô, ô", insinuando que os jogadores não estão jogando nada em 2014.
saiba mais
O Corinthians é agora o vice-lanterna do Grupo B, com seis pontos. O Bragantino, por sua vez, segue na vice-liderança do Grupo D, com 12, atrás apenas do Palmeiras, melhor time da competição.
Domingo, às 19h30 (de Brasília), no estádio Romildo Ferreira, o Corinthians visita o Mogi Mirim. No mesmo horário, só que sábado, o Bragantino recebe o Botafogo-SP, no estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista.
Romarinho foi presa fácil para a marcação do
Bragantino (Foto: Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians)
Tensão e confusão
A notícia da troca de Pato por Jadson não acalmou a torcida corintiana. No vazio Pacaembu, algo raro na história recente do Timão, as organizadas se sentaram na arquibancada, como forma de protesto contra a equipe. E se revoltaram com aqueles que cantavam para apoiar o Corinthians.
Resultado: briga.
Torcida do Timão entra em confronto com a PM
(Foto: Rodrigo Faber)
(Foto: Rodrigo Faber)
Sem ligar para a difícil situação do Timão, o time do interior paulista tratou de piorá-la. Aos 26 minutos, após cruzamento de Geandro da lateral direita, o zagueiro Felipe tentou afastar e marcou contra. A fisionomia do corintiano mudou. E prontamente seu companheiro de zaga, Cléber, o confortou.
Romarinho teve a chance do empate aos 33 minutos, mas o goleiro Rafael Defendi fez valer seu sobrenome e evitou. Guerrero também se mostrou ativo no ataque, mas parecia tentar sozinho.
Tássio, então, ampliou para o Bragantino, aos 39 minutos em um lance inusitado. O atacante do Bragantino aproveitou vacilo da zaga alvinegra, invadiu a área pela direita e tocou quase sem ângulo. A bola desviou em Felipe (de novo ele), bateu na trave e entrou. Tássio ainda aproveitou o rebote e chutou para as redes. Só que o assistente atrás do gol já havia validado a primeira bola que entrou.
Guerrero tentou, mas não conseguiu ajudar o
Corinthians (Foto: Daniel Augusto Jr/Ag.
Corinthians)
E o clima continuou pesado para o Corinthians. Só não piorou logo no primeiro lance importante da etapa porque Walter fez grande defesa. Depois de chutão do goleiro Rafael Defendi para o ataque, Tássio desviou e Léo Jaime ficou na cara do gol. Após o forte chute, o goleiro do Timão evitou o que seria o terceiro gol rival.
Torcida leva faixa pedindo saída de presidente
(Foto: Rodrigo Faber)
(Foto: Rodrigo Faber)
Sem conseguir se encontrar em campo, o Corinthians pouco fez para tentar o empate. As chances eram raras. E quando apareceram, como em falta perigosa aos 17 minutos, Guilherme pegou mal demais na bola e mandou longe do gol. Enquanto isso, o Bragantino controlava sua vantagem no placar.
Zé Paulo, promovido da base recentemente e escalado como titular no lugar de Sheik, foi o dono da melhor chance do Timão. Em cobrança de falta, ele acertou uma bomba. Rafael Defendi espalmou. Pouco depois, o Corinthians ficou em vantagem no número de jogadores. Francesco foi expulso por falta em Emerson.
Mas em nada isso ajudou o Corinthians. A reação não veio e o único “bom momento” do Timão foram os aplausos da torcida ao jovem Zé Paulo.
Em protesto, torcida coloca fita adesiva na boca
para não apoiar o time (Foto: Cassio Barco)
FONTE:
Nenhum comentário:
Postar um comentário