Novo médico do clube, Gustavo Campos foi aluno de Serafim Borges, um dos responsáveis pelo planejamento do Brasil para jogos na altitude
Serafim Borges, médico da Seleção e do Flamengo (Foto: Fred Huber / Globoesporte.com)
Essa programação encontra base no trabalho feito na seleção brasileira. O médico Serafim Borges é um dos responsáveis por esse planejamento nos jogos na altitude. Ele também trabalha no Flamengo, onde precisou enfrentar duas vezes os 4 mil metros de altitude de Potosí.
- O ideal é isso mesmo. O ideal seria fazer de quatro a seis semanas de aclimatação, mas o calendário não permite. A 2.800m como Quito é chegar na hora do jogo e ir embora em seguida como se faz na Seleção. Em La Paz, é a mesma coisa. Fica em Santa Cruz de la Sierra (415 metros acima do nível do mar) e vai na hora do jogo - disse Serafim.
Desta forma, o médico diz que o efeito da altitude causa menos problemas. O Flamengo passou por duas experiências distintas em Potosí. Em 2007, no empate em 2 a 2, a cena dos jogadores com balão de oxigênio à beira do campo chamou a atenção. Já em 2012, na derrota por 2 a 1, não houve problemas deste tipo.
Em 2007, o Flamengo chegou dois dias antes do jogo a Sucre, a pouco mais de 2 mil metros de altitude e foi para Potosí horas antes do confronto. Em 2011, foram 10 dias em Sucre e um treinamento em Potosí.
Serafim elogiou o planejamento feito por Gustavo Campos. Ele foi seu aluno no curso de pós-graduação em medicina esportiva e estagiário no Flamengo. Posteriormente, acabou contratado como ortopedista. Agora, terá a chance de liderar o departamento médico do Botafogo.
- Lembro dele. Foi meu aluno e é um bom profissional. Tem uma boa formação - disse Serafim.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2013/12/programacao-do-botafogo-para-quito-segue-linha-da-selecao-brasileira.html
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