Times posam
para fotos com as taças da Copa do Brasil e do Brasileiro no Maracanã e
trocam faixas. Hernane e Souza fazem os gols da partida
A CRÔNICA
por
GLOBOESPORTE.COM
De um lado, o campeão da Copa do Brasil, que voltava a jogar diante de
sua torcida após o título. Do outro, o campeão brasileiro com quatro
rodadas de antecipação. No meio, a taça das duas competições e a
celebração das equipes. No fim, o empate por 1 a 1 entre os tricampeões
Flamengo e Cruzeiro, na noite deste sábado, no Maracanã, fechou a
temporada com sensação de dever cumprido de ambos os lados e a
expectativa pela disputa a Taça Libertadores em 2014. Hernane abriu o
placar, e Souza igualou para os mineiros.
- Antes do jogo, estava com essa ansiedade, desde ontem (sexta-feira). Eu e minha esposa ficamos falando sobre isso, oramos juntos. Só tenho que agradecer ao pessoal da comissão técnica, ao Jayme (de Almeida), ao pessoal da fisioterapia. Passei por uma cirurgia no fim de 2012, fiquei seis meses parado, só consegui voltar a treinar no meio deste ano. Estava há um ano e meio sem jogar - afirmou César.
Se o Cruzeiro tivesse conseguido, teria superado o recorde do São Paulo, que em 2006 foi campeão com 78 pontos e 22 vitórias. A Raposa, que depois do título teve duas derrotas e dois empates em quatro rodadas, parou em 76 pontos e 23 vitórias.
- O gol foi importante. Ainda mais para quem não vem jogando. Empatar com o Flamengo no Maracanã sempre tem gosto de vitória. Temos que manter esse ritmo forte no ano que vem para conseguir outro campeonato - avaliou o volante Souza.
Antes da partida, o clima era de festa no gramado. Os jogadores do Flamengo posaram para a foto comemorativa do título da Copa do Brasil com a torcida ao fundo. Com as taças da Copa do Brasil e do Brasileiro lado a lado na beira do campo, rubro-negros e cruzeirenses trocaram faixas de campeão e tiraram fotos juntos. A torcida, que compareceu em bom número (32.624 pagantes, com renda de R$ 1.304.305), celebrou na arquibancada e aproveitou para provocar os rivais Fluminense e Vasco, que neste domingo lutam para escapar do rebaixamento.
No telão do Maracanã foi feita uma homenagem a Nelson Mandela, que morreu na quinta-feira, além de ter sido respeitado um minuto de silêncio pelo ex-presidente da África do Sul. Mesmo com o clima ameno, houve espaço para mais um protesto do Bom Senso FC, com os jogadores trocando passes sem tentar as jogadas por alguns segundos logo após o apito inicial.
Hernane abre o placar, e César se destaca
O ambiente era de comemoração, o que poderia significar um jogo morno, sem interesse para os jogadores. No entanto, o primeiro tempo foi muito movimentado. O Flamengo, com três atacantes, abriu Nixon e Paulinho nas pontas, com Hernane centralizado, e se aproveitou dos espaços. Pela esquerda, Paulinho criou duas boas chances e por pouco não abriu o placar. Se os dois times não tinham aspirações no jogo, a Hernane restava uma missão antes das férias: marcar três gols para se igualar a Ederson na artilharia do Brasileiro, com 18. Aos 13, o Brocador aproveitou cruzamento de Nixon e marcou de cabeça, mostrando reflexo.
Paulinho sentiu um problema na perna direita, precisou ser substituído (por Bruninho), e a mexida desarticulou o setor ofensivo rubro-negro. O Cruzeiro, que já tinha melhorado no jogo, passou a ser ainda mais incisivo. Aí começou a brilhar a estrela de César, que fez duas defesas salvadoras - uma em chute de Luan à queima-roupa, e outra em finalização de Léo, também de perto. Ouviu aplausos e seu nome gritado na arquibancada. Pouco depois, Mayke acertou o travessão. Como ponto negativo em um jogo com clima de festa, as expulsões de Carlos Eduardo e Everton, que se desentenderam numa disputa com a bola parada.
Cruzeiro aumenta pressão e empata
O Flamengo voltou para o segundo tempo com seu terceiro uniforme, preto com detalhes em vermelho, lançado no segundo semestre deste ano. O Cruzeiro voltou igual e ainda superior ao rival na partida. Seguiu com mais posse de bola e controlando as ações. Jayme de Almeida, que já havia feito duas substituições no primeiro tempo por lesão (além de Paulinho, Amaral sentiu um problema no pé direito), precisou mexer novamente logo nos primeiros minutos da etapa final quando Samir pediu para sair. O técnico, então, ficou sem opções para mudar a cara do time e tentar recuperar o comando da partida.
A Raposa cercava a área, e Julio Baptista e Vinícius Araújo finalizaram com perigo, mas para fora. Pouco depois, no entanto, Souza acertou - e acertou em cheio. Uma bomba, no ângulo, para empatar a partida. A torcida do Flamengo silenciou, e os mineiros passaram a cantar mais alto. Animado, o time aumentou a pressão. Luan acertou a trave direita de César, que em seguida salvou um chute de Júlio Baptista. O goleiro voltou a ter o nome gritado ao espalmar falta de Júlio Baptista. O Cruzeiro forçou em busca da virada, mas não conseguiu chegar ao segundo gol.
saiba mais
O Flamengo começou melhor, mas perdeu Paulinho, Amaral e Samir por
lesão (Bruninho não saiu mas jogou parte do segundo tempo sem condições)
e teve muitas dificuldades de segurar o ímpeto do Cruzeiro, que empatou
na etapa final e poderia ter virado. Só não conseguiu porque brilhou a
estrela do jovem goleiro César, que aos 21 anos fez sua estreia como
profissional, deixou o campo com cinco defesas difíceis e teve o nome
gritado pela torcida.- Antes do jogo, estava com essa ansiedade, desde ontem (sexta-feira). Eu e minha esposa ficamos falando sobre isso, oramos juntos. Só tenho que agradecer ao pessoal da comissão técnica, ao Jayme (de Almeida), ao pessoal da fisioterapia. Passei por uma cirurgia no fim de 2012, fiquei seis meses parado, só consegui voltar a treinar no meio deste ano. Estava há um ano e meio sem jogar - afirmou César.
Se o Cruzeiro tivesse conseguido, teria superado o recorde do São Paulo, que em 2006 foi campeão com 78 pontos e 22 vitórias. A Raposa, que depois do título teve duas derrotas e dois empates em quatro rodadas, parou em 76 pontos e 23 vitórias.
- O gol foi importante. Ainda mais para quem não vem jogando. Empatar com o Flamengo no Maracanã sempre tem gosto de vitória. Temos que manter esse ritmo forte no ano que vem para conseguir outro campeonato - avaliou o volante Souza.
Antes da partida, o clima era de festa no gramado. Os jogadores do Flamengo posaram para a foto comemorativa do título da Copa do Brasil com a torcida ao fundo. Com as taças da Copa do Brasil e do Brasileiro lado a lado na beira do campo, rubro-negros e cruzeirenses trocaram faixas de campeão e tiraram fotos juntos. A torcida, que compareceu em bom número (32.624 pagantes, com renda de R$ 1.304.305), celebrou na arquibancada e aproveitou para provocar os rivais Fluminense e Vasco, que neste domingo lutam para escapar do rebaixamento.
No telão do Maracanã foi feita uma homenagem a Nelson Mandela, que morreu na quinta-feira, além de ter sido respeitado um minuto de silêncio pelo ex-presidente da África do Sul. Mesmo com o clima ameno, houve espaço para mais um protesto do Bom Senso FC, com os jogadores trocando passes sem tentar as jogadas por alguns segundos logo após o apito inicial.
Léo Moura e Julio Baptista (Foto:
Alexandre Vidal / Fla Imagem)
O ambiente era de comemoração, o que poderia significar um jogo morno, sem interesse para os jogadores. No entanto, o primeiro tempo foi muito movimentado. O Flamengo, com três atacantes, abriu Nixon e Paulinho nas pontas, com Hernane centralizado, e se aproveitou dos espaços. Pela esquerda, Paulinho criou duas boas chances e por pouco não abriu o placar. Se os dois times não tinham aspirações no jogo, a Hernane restava uma missão antes das férias: marcar três gols para se igualar a Ederson na artilharia do Brasileiro, com 18. Aos 13, o Brocador aproveitou cruzamento de Nixon e marcou de cabeça, mostrando reflexo.
Paulinho sentiu um problema na perna direita, precisou ser substituído (por Bruninho), e a mexida desarticulou o setor ofensivo rubro-negro. O Cruzeiro, que já tinha melhorado no jogo, passou a ser ainda mais incisivo. Aí começou a brilhar a estrela de César, que fez duas defesas salvadoras - uma em chute de Luan à queima-roupa, e outra em finalização de Léo, também de perto. Ouviu aplausos e seu nome gritado na arquibancada. Pouco depois, Mayke acertou o travessão. Como ponto negativo em um jogo com clima de festa, as expulsões de Carlos Eduardo e Everton, que se desentenderam numa disputa com a bola parada.
Hernane recebe marcação dupla de Léo e Leandro
Guerreiro (Foto: Márcio Alves / Agência O Globo)
Cruzeiro aumenta pressão e empata
O Flamengo voltou para o segundo tempo com seu terceiro uniforme, preto com detalhes em vermelho, lançado no segundo semestre deste ano. O Cruzeiro voltou igual e ainda superior ao rival na partida. Seguiu com mais posse de bola e controlando as ações. Jayme de Almeida, que já havia feito duas substituições no primeiro tempo por lesão (além de Paulinho, Amaral sentiu um problema no pé direito), precisou mexer novamente logo nos primeiros minutos da etapa final quando Samir pediu para sair. O técnico, então, ficou sem opções para mudar a cara do time e tentar recuperar o comando da partida.
A Raposa cercava a área, e Julio Baptista e Vinícius Araújo finalizaram com perigo, mas para fora. Pouco depois, no entanto, Souza acertou - e acertou em cheio. Uma bomba, no ângulo, para empatar a partida. A torcida do Flamengo silenciou, e os mineiros passaram a cantar mais alto. Animado, o time aumentou a pressão. Luan acertou a trave direita de César, que em seguida salvou um chute de Júlio Baptista. O goleiro voltou a ter o nome gritado ao espalmar falta de Júlio Baptista. O Cruzeiro forçou em busca da virada, mas não conseguiu chegar ao segundo gol.
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