De acordo com o Ministério do Trabalho, os funcionários não têm vistos de trabalho ou vínculo empregatício
Alpinistas instalam a membrana do Beira-Rio
(Foto: Tomás Hammes / GLOBOESPORTE.COM)
(Foto: Tomás Hammes / GLOBOESPORTE.COM)
Segundo a assessoria de imprensa da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, os responsáveis pela contratação dos funcionários serão autuados, mas ainda não há definições sobre possíveis valores nem se o andamento das obras do estádio para a Copa do Mundo de 2014 podem ser afetados.
Procurado pela reportagem do GloboEsporte.com, o Inter afirmou que não tem responsabilidade direta pelos operários contratados. A empreiteira que gerencia a reforma é a Andrade Gutierrez, que afirmou que os operários estrangeiros são contratados por uma empresa terceirizada. O engenheiro Nelson Fiedler, da Sepa, empresa responsável pela cobertura do estádio, onde os operários irregulares trabalham, disse que não poderia atender a reportagem no momento.
Os trabalhadores estrangeiros são responsáveis pelas obras na cobertura do Beira-Rio.
Chamados de alpinistas, eles colocam as membranas que irão dar uma nova cara ao estádio que irá receber cinco jogos da Copa do Mundo de 2014. O grupo é formado por ucranianos e alemães.
Ameaça de greve
Na última semana, os alpinistas brasileiros que trabalham na reforma do Beira-Rio ameaçaram entrar em greve por falta de pagamento, falta de condições no alojamento e de equipamentos. A Sepa afirmou, porém, que alguns deles (não revela o número, apenas que seria a “maioria”) foram demitidos por não demonstrar vontade em trabalhar. A Andrade Gutierrez, construtora que faz a reforma do estádio do Inter, por sua vez, garante que o ritmo das obras permanece inalterado e não ocorrerá atraso na conclusão.
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