Relação com a empresa foi arranhada após a negociação de Vitinho com o CSKA. Cidinho é um dos jogadores que precisarão adotar nova filosofia
Maurício Assumpção não admitirá mais atletas da Traffic no Botafogo (Foto: Thales Soares)
- Eu não quero ver pintada na minha frente, de qualquer cor que seja, a empresa que cuida e representa o Vitinho. Ele foi tirado da concentração sem a autorização do Botafogo, viajou para fazer os exames sem autorização. Eles são covardes, não são sérios, e no Botafogo não entram mais. Os jogadores que tinham contrato com a empresa foram avisados que se persistirem com o contrato não ficam no Botafogo. Tem uns três ou quatro - disse Maurício Assumpção em entrevista à Rádio Globo.
Tudo começou com a negociação que envolveu altos valores. O CSKA se dispôs a pagar os R$ 32,5 milhões estipulados na multa rescisória (de 10 milhões de euros) e levou a promessa nos últimos dias da janela de transferências da Europa, no fim de agosto. A saída gerou revolta de parte da torcida e críticas de dirigentes alvinegros. Na época, o diretor executivo da Traffic, Fernando Gonçalves, se defendeu com o argumento de que a decisão final foi do jogador.
Vitinho também tentou explicar a negociação repentina. Ele alegou que não saiu “como culpado ou por dinheiro”, mas por metas pessoais e chegou a citar o risco de ter uma lesão que o impedisse de ter uma nova proposta astronômica como a dos russos. O jovem jogador lembrou ainda de um pedido de aumento negado pela diretoria.
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