Fabi e Sheilla afirmam que tecnologia diminui pressão sobre arbitragem
No maior clássico do vôlei brasileiro, uma inovação. Na nona final seguida entre Rio de Janeiro e Osasco, a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) usou pela primeira vez um recurso eletrônico na tentativa de diminuir os erros durante a partida. Na conquista do título da equipe carioca, 16 câmeras espalhadas pelo ginásio do Ibirapuera auxiliaram a arbitragem. E, em quadra, a novidade também agradou às jogadoras.
Durante a final, as duas equipes só não usaram o recurso no tie-break. Campeã com o Rio de Janeiro, Fabi aprovou a novidade. Para ela, o auxílio tecnológico aliviou a pressão sobre a arbitragem.
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- Foi boa a iniciativa de tentar de fazer um jogo justo, honesto. Até
houve um lance que mudou a marcação do árbitro. O que vier para fazer
com que o jogo seja limpo é bacana. Ainda faltam alguns ajustes, porque o
pedido de desafio pode ser encarado como uma maneira de esfriar o jogo.
Foi superválido. Não atrapalhou a partida em nenhum momento. Os
árbitros dividiram a pressão com a parte tecnológica. É uma tendência de
todos os esportes. Sou completamente a favor.Sheilla já havia experimentado a tecnologia durante o Mundial de Doha. Apesar da derrota na decisão, a oposto também aprovou a novidade e sugeriu outras mudanças na tentativa de diminuírem os erros de arbitragem.
- Isso tem no tênis há muitos anos, jogamos o Mundial assim. Os jogos não podem ser definidos assim, por erro de arbitragem. Eles (árbitros) não conseguem ver tudo, são humanos, então podem errar. Em um jogo decisivo, principalmente. É mais difícil, mas poderiam valer outros desafios, como toque no bloqueio, essas coisas. Mas eu acho legal.
Arbitragem ganhou mais um aliado em quadra (Foto: Luiz Doro / Adorofoto)
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