Dupla ressalta a importância de focar em um objetivo por vez e afirma que disputar muitas partidas contra Juliana e Larissa ajuda no treinamento
- Já fiz um ciclo olímpico antes e, o que aprendi, é fazer um passo de cada vez. Não adianta pensar lá em Londres vamos jogar muitos torneios até lá. Até porque esses torneios vão dar uma base de segurança para o time. É quase uma matemática exata. Vamos jogar contra muitos times que estarão nas Olimpíadas no Circuito. Se formos bem nesse caminho, vamos chegar bem lá. Mas, se atropelarmos esse processo e só pensarmos em ficar bem lá, isso pode gerar algo errado no meio do caminho – analisou Talita, que em Pequim terminou em quarto lugar, ao lado de Renata.
A sul-mato-grossense vê esta edição do torneio como mais dura do que as anteriores que disputou ao lado de Maria Elisa. Isto porque as parcerias tendem a chegar na melhor forma física e técnica no ano dos Jogos.
Maria Elisa (esq.) e Talita treinam em Saquarema (Foto: Otávio Furtado / Usina da Comunicação)
Caçula da dupla, Maria Elisa chega pela primeira vez às Olimpíadas com a vaga praticamente na mão. Aos 28 anos, a atleta de Resende, no interior do Rio de Janeiro, admite que a cobrança neste temporada é maior, mas se baseia nos bons resultados conquistados ao lado de Talita para acreditar em um 2012 com bons frutos.
Maria Elisa capricha na manchete durante treino
(Foto: Otávio Furtado / Usina da Comunicação)
(Foto: Otávio Furtado / Usina da Comunicação)
As maiores adversárias das duas no caminho rumo aos títulos dos principais torneios do ano são velhas conhecidas. Juliana e Larissa, atuais líderes do ranking da Federação Internacional de Vôlei (FIVB) e hexacampeãs do Circuito Mundial, vão buscar em Londres o único título que falta à parceria.
Para Talita e Maria Elisa, o contato constante com as compatriotas no Circuito Brasileiro é bom para as duas duplas, já que cada partida se transforma em um treinamento de alto nível para as competições no exterior.
- É um privilégio não só tê-las contra a gente como ter todas todas as outras do Circuito Brasileiro. É o melhor circuito do mundo. Mas é claro que jogar contra elas exige uma concentração absurda. Um erro define um jogo. Nos exige ao máximo. Lá fora é pedreira, tem americanas, chinesas, agora tem holandesas, italianas, alemãs. Se não entrarmos em todos os jogos com concentração como se fosse contra elas, contra Walsh e May, sabemos que podemos perder. Ter isso sempre no Circuito Brasileiro é um excelente treinamento. Para elas também, porque os jogos têm sido duros, e todas chegam mais treinadas no Circuito Mundial.
Kessy, Ross, Juliana, Larissa, Talita e Maria Elisa: briga boa entre as brasileiras (Foto: Divulgação/FIVB)
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