Reconhecimento da dependência química foi usado como estratégia pela defesa do atacante em julgamento na Suíça
Jobson, na sede do CAS, na Suíça
(Foto: Bianca Rothier/Globoesporte.com)
(Foto: Bianca Rothier/Globoesporte.com)
- A gente espera que essa decisão abra um precedente capaz até de mudar a legislação antidoping para abrir essa visão sobre o tratamento da dependência química e a importância do esporte para a recuperação - afirmou Carlos Francisco Portinho, um dos três advogados pessoais de Jobson que o acompanharam na audiência em Lausanne, na Suíça.
Durante o processo, o artilheiro do Bahia assumiu o uso de cocaína, crack e álcool, mas garantiu ter superado o vício depois do tratamento. Exames de sangue para monitorar a recuperação e depoimentos de médicos e de uma psicóloga reforçaram as palavras do jogador.
Para o advogado Carlos Francisco Portinho, há uma lacuna no sistema mundial antidoping, e o reconhecimento da dependência química foi a grande questão abordada neste painel na Corte Arbitral do Esporte.
- Esse caso pode representar uma decisão inédita, mudando o foco da legislação e tratando a dependência como uma questão de saúde. Afinal, se o esporte tem como princípio a promoção da saúde, é o que a gente defendeu aqui, o esporte precisa vencer as drogas.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2011/06/caso-de-jobson-pode-mudar-lesgislacao-antidoping-diz-advogado.html
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