Como em 2006, última final do Santa, o adversário é o Sport. O que mudou no clube neste ano para o time voltar a brilhar?
Daniel Gomes e Mayara Munhoz
Publicada em 06/05/2011 às 11:03
Recife (PE)
Publicada em 06/05/2011 às 11:03
Recife (PE)
O Santa Cruz quer voltar a figurar entre os principais clubes do país. E escolheu 2011 como o ano para dar o primeiro passo, sonhando abandonar o ostracismo, a Série D do Brasileirão e o fundo do poço.
E já deu início ao processo. Após cinco anos fora da final do Pernambucano, brigará pelo título deste ano contra o Sport. É a motivação necessária para crer na mudança e espantar a má fase, que já vem desde 2006. De lá para cá, foram quatro rebaixamentos consecutivos, da Série A para a D do Nacional.
As mudanças começaram pela diretoria. Antônio Luiz Neto assumiu a presidência, que sofria com críticas pelo fato de o presidente anterior, Fernando Bezerra Coelho, ser apontado como ausente devido a sua vida política – atualmente é ministro da Integração Nacional no governo de Dilma Rousseff.
A equipe também mudou. Zé Teodoro é o novo técnico. No currículo, traz o título pernambucano de 2004, pelo Náutico, e o histórico como jogador do São Paulo e da Seleção Brasileira, principalmente.
E o Santa valorizou a base. São cinco jogadores na equipe titular: o zagueiro Éverton Sena, o volante Memo, o meia Natan, o lateral Renatinho e o atacante Gilberto, artilheiro da equipe no ano, com 11 gols, e que está na mira do Corinthians. O goleiro Tiago Cardoso é outro que faz boa temporada. Ele pegou um pênalti de Ceni, que bateu com cavadinha, em São Paulo.
Outro trunfo é a torcida, que teve a maior média de público de todos os clubes brasileiros (da Série A à D) em 2009 e 2010. E ultrapassou a do Sport neste Estadual, com média de 23.206. Além de garantir o maior público da Copa do Brasil de 2011 até o momento: 50 mil pessoas contra o São Paulo, no Arruda.
No Pernambucano, a campanha é boa: segundo lugar na primeira fase e melhor defesa (24 gols sofridos), ao lado do rival da decisão. Santa Cruz e Sport se enfrentarão em duas finais, nos próximos do-mingos, às 16h. A primeira na Ilha do Retiro e a segunda no Arruda.
Na Copa do Brasil, parou na segunda fase, mas deu trabalho para o São Paulo. Venceu em casa, em Recife, por 1 a 0, e perdeu a vaga no Morumbi após derrota por 2 a 0.
Final interessa aos três maiores clubes do estado
A final entre Santa Cruz e Sport, no domingo, envolverá outro time de Recife: o Náutico. Se o Sport vencer o Estadual se consagrará hexacampeão, feito que só o Náutico conseguiu até hoje (de 1963 a 1968).
Para evitar isso, o Santa tem uma motivação a mais: vingar a final de 2006, decidida nos pênaltis, na Ilha do Retiro, e vencida pelo Sport.
Depois da derrota, o Santa colecionou fracassos seguidos em sua história. Desde então, o clube não chega a uma final de estadual, e está na Série D do Campeonato Brasileiro (na época, atuava na A).
Os jogadores e diretores do Náutico declararam durante a semana que vão torcer para o Santa Cruz, no domingo. E cogitam até a possibilidade de torcedores irem ao estádio, o que aumentaria ainda mais a média de público nos jogos.
Algo que surpreendeu, já que o Sport, segundo pesquisa LANCE!-Ibope de agosto do ano passado, tem a maior torcida do estado: 33% dos habitantes. O Santa tem 12,8%.
No Pernambucano deste ano, o Santa bateu a média de público do Sport, com 23.206 mil pagantes por jogo, contra 20.952 do rival.
A final entre Santa Cruz e Sport, no domingo, envolverá outro time de Recife: o Náutico. Se o Sport vencer o Estadual se consagrará hexacampeão, feito que só o Náutico conseguiu até hoje (de 1963 a 1968).
Para evitar isso, o Santa tem uma motivação a mais: vingar a final de 2006, decidida nos pênaltis, na Ilha do Retiro, e vencida pelo Sport.
Depois da derrota, o Santa colecionou fracassos seguidos em sua história. Desde então, o clube não chega a uma final de estadual, e está na Série D do Campeonato Brasileiro (na época, atuava na A).
Os jogadores e diretores do Náutico declararam durante a semana que vão torcer para o Santa Cruz, no domingo. E cogitam até a possibilidade de torcedores irem ao estádio, o que aumentaria ainda mais a média de público nos jogos.
Algo que surpreendeu, já que o Sport, segundo pesquisa LANCE!-Ibope de agosto do ano passado, tem a maior torcida do estado: 33% dos habitantes. O Santa tem 12,8%.
No Pernambucano deste ano, o Santa bateu a média de público do Sport, com 23.206 mil pagantes por jogo, contra 20.952 do rival.
Bate-bola - Thiago Matias - Capitão do Santa Cruz, ao LNET!
Como está o clima entre os jogadores para a final?
Muito bom. O time vinha desacreditado. Fizemos um primeiro e segundo turnos muito bons. O grupo está bem confiante.
Fale sobre a torcida...
É muito apaixonada. É um carinho muito grande para retribuirmos. E nada melhor do que um título contra o rival para isso.
Existe a conversa sobre evitar o hexa do Sport?
Não temos nada com isso. É um histórico de rivalidade entre Náutico e Sport. Só queremos fazer o melhor possível e vencer.
Muito bom. O time vinha desacreditado. Fizemos um primeiro e segundo turnos muito bons. O grupo está bem confiante.
Fale sobre a torcida...
É muito apaixonada. É um carinho muito grande para retribuirmos. E nada melhor do que um título contra o rival para isso.
Existe a conversa sobre evitar o hexa do Sport?
Não temos nada com isso. É um histórico de rivalidade entre Náutico e Sport. Só queremos fazer o melhor possível e vencer.
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