Ele era o árbitro nas duas goleadas da Raposa em finais do Mineiro e também na partida que marcou a quebra do tabu do Atlético-MG diante do arquirrival
Este será o quarto Atlético-MG e Cruzeiro de Paulo
César de Oliveira (Foto: Divulgação)
César de Oliveira (Foto: Divulgação)
Paulo César viu seu nome envolvido em polêmicas após o clássico paulista entre Corinthians e Palmeiras, que deu a vaga ao Alvinegro na decisão contra o Santos. Mesmo assim, a comissão de arbitragem da FMF optou pelo nome do paulista, o que não gerou polêmica entre atleticanos e cruzeirenses.
- Que ele seja feliz, faça um grande trabalho e não interfira no trabalho da gente, só isso, pediu o técnico Dorival Júnior.
Marquinhos Paraná também prefere focar apenas no futebol.
- Não sou muito de falar em arbitragem. Não converso muito com árbitros. Temos que fazer nosso trabalho. Se tem algo errado, temos que ver o que está errado e corrigir. Juiz erra, mas nós jogadores é que temos que estar preparados para os erros deles.
Jogos históricos
Das três partidas apitadas por Paulo César, duas são especiais para a torcida do Cruzeiro, e a outra para a do Atlético-MG. Na primeira, no dia 27 de abril de 2008, a Raposa goleou o rival por 5 a 0 no jogo de ida da decisão e praticamente garantiu o título. Dos jogadores da época, apenas Fábio, Marquinhos Paraná e Henrique, todos do time azul, poderão estar em campo neste domingo. O meia atleticano Renan Oliveira participou daquele jogo, mas como recebeu o terceiro amarelo contra o América-MG, pelas semifinais da atual competição, cumpre suspensão automática. Na ocasião, a atuação do juiz não recebeu críticas ou rendeu polêmicas.
A segunda decisão apitada por Paulo César de Oliveira ocorreu quase um ano depois, no dia 26 de abril. Novamente foi a primeira partida da decisão do estadual, e outra vez o Cruzeiro aplicou sonoros 5 a 0. Neste jogo, Fábio, Paraná e Henrique atuaram, assim como Leonardo Silva. A diferença é que o zagueiro defendia a Raposa na época, e agora está do lado alvinegro. A arbitragem de Paulo César passaria despercebida se não fossem as três expulsões: Renan e Leandro Almeida, pelo Galo, e Ramires, pelo Cruzeiro.
Já a partida especial para os Alvinegros ocorreu no dia 12 de julho de 2009, quando a equipe venceu a Raposa por 3 a 0 e quebrou um tabu de 13 jogos sem derrotar o maior rival. O jogo, válido pelo Brasileirão, foi marcado pela expulsão relâmpago do atacante Zé Carlos, logo aos oito segundos de jogo. Após a saída de bola, o jogador deu uma cotovelada no volante Renan, na frente de Paulo César, que não titubeou e tirou o atacante do jogo. Na ocasião, o Galo se aproveitou de que o adversário escalou uma equipe quase toda reserva, já que priorizava a final da Libertadores, que foi disputada três dias depois, para acabar com o jejum.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/minas-gerais/campeonato-mineiro/noticia/2011/05/apos-apitar-tres-classicos-em-mg-pc-de-oliveira-tem-mais-um-pela-frente.html
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