Em partida marcada pelas homenagens ao meio de rede Michael, time de Araçatuba vence no tie-break e leva para Contagem a decisão da vaga na final
OBSERVAÇAO DO BLOG :
"No Tie-Break quando o Placard acusava 13x12 para os mineiros, Camejo invadiu por cima
ESCANDALOSAMENTE, E O ARBITRO??? deu o ponto para os Paulistas, evitando o Match Point da Equipe mineira"
ESCANDALOSAMENTE, E O ARBITRO??? deu o ponto para os Paulistas, evitando o Match Point da Equipe mineira"
O resultado iguala a série semifinal e força a terceira e decisiva partida na próxima sexta-feira, às 20h30m. O jogo vale vaga na decisão, e o palco será o ginásio de Contagem, cenário do polêmico episódio em que Michael foi xingado pela torcida rival, criando um clima de tensão entre os clubes ao longo da semana.
A torcida coloriu o ginásio para o jogo deste sábado (Foto: João Gabriel Rodrigues / GLOBOESPORTE.COM)
O Vôlei Futuro se mantém vivo na Superliga (Foto:
João Gabriel Rodrigues / Globoesporte.com)
João Gabriel Rodrigues / Globoesporte.com)
Na mudança de lado de quadra, Ricardinho chegou a discutir com o técnico rival, o argentino Marcelo Mendez. O levantador avisou: “Agora, eu vou jogar”. Uma nova pancada de Wallace abriu o segundo set, mas o Vôlei Futuro realmente voltou melhor. Em uma boa bola de Camejo pela esquerda, o time de Araçatuba ficou pela primeira vez na dianteira do placar.
Com passes precisos, Ricardinho deixava a jogada pronta para os canhões de Lucão e Camejo. Foi a vez do Cruzeiro se perder em quadra. Sem reação, o time mineiro não conseguiu segurar o embalo do time da casa, que fechou o set em 25 a 17.
O terceiro set começou equilibrado. O Cruzeiro voltou a se encontrar no jogo e equilibrou as ações. Ricardinho, do outro lado, continuava a brilhar. Em um lance de categoria e esforço, salvou uma bola de cabeça. Na sequência, Mário Jr., que jogou com uma camiseta com as cores do arco-íris, símbolo gay, levantou para Dentinho marcar o ponto. Na primeira parada técnica, porém, o time mineiro saiu em vantagem, com 8/7.
A partida continuou equilibrada, mas, aos poucos, o Cruzeiro foi aproveitando melhor seus ataques. Assim, o time mineiro foi construindo a sua vantagem e foi com 16/13 no segundo tempo técnico. Um ace de Michael chegou a animar o time da casa e a diferença, que chegou a ser de quatro pontos, logo caiu para dois (21 a 19). Os visitantes, no entanto, retomaram o controle do jogo e fecharam em 25/21.
Ainda embalado pelo quarto set, o Vôlei Futuro abriu o tie-break voando, com 3/0 e os jogadores pulando a cada ponto como se fosse um título. O pedido de tempo do Cruzeiro deu uma esfriada no caldeirão e na força de Vissotto. Com três falhas do oposto e um ace de Douglas, os visitantes viraram para 4/3. O equilíbrio não saiu mais de quadra, e nenhum time conseguia abrir dois pontos.
Com Wallace no saque, os mineiros fizeram 13/12, mas uma deixada Lucão igualou o placar de novo em um momento crucial do jogo. O próprio Lucão foi para o saque, dificultou a recepção, e Camejo invadiu por cima da rede, mas arbitragem não marcou. Match point para o Vôlei Futuro.
Mas o Cruzeiro não se entregou e foi buscar o seu match point com um incrível bloqueio simples do levantador William. Os donos da casa viraram de novo, e o tie-break foi se arrastando como manda o figurino de um jogo decisivo. A vitória heroica veio no saque potente de Camejo, que encerrou a partida, manteve o Vôlei Futuro vivo na Superliga e fez explodir a festa rosa no ginásio.
A bandeira lembra a luta contra o preconceito (Foto: João Gabriel Rodrigues / GLOBOESPORTE.COM)
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