quarta-feira, 31 de maio de 2017

Tenista que assediou repórter pede desculpas, "se ela se sentiu ferida"



TÊNIS-ROLAND GARROS 2017


Em comunicado oficial, Maxime Hamou diz que nada do que aconteceu era sua intenção: Estou à disposição para apresentar minhas desculpas de viva voz"



Por GloboEsporte.com, Paris, França



 Maxime Hamou, tenista que assediou a repórter Maly Thomas em entrevista ao vivo, divulgou nesta terça um comunicado oficial no qual expressa suas "mais profundas desculpas" pelo episódio. Na segunda, depois de ser eliminado em Roland Garros, o francês assediou a jornalista da Eurosport insistentemente durante o programa "Avantage Leconte". 

Maxime Hamou assedia repórter em Roland Garros (Foto: Reprodução Eurosport)
  "Sobre a transmissão de 'Avantage Leconte', tenho que apresentar minhas mais profundas desculpas à Maly Thomas se ela se sentiu ferida ou chocada por minha atitude durante sua entrevista.

Venho de uma magnífica semana aqui em Roland Garros vivendo as mais belas emoções de jogar tênis e estava cheio de entusiasmo para falar desajeitosamente com Maly, que eu conheço e que sinceramente respeito.
Nada do que aconteceu era a minha intenção.

Estou à disposição para apresentar minhas desculpas de viva voz se ela desejar.
Eu aprendo todos os dias com meus erros para me tornar um jogador melhor e uma pessoa melhor".



 O grupo Eurosport considerou o comportamento de Hamou de "totalmente inapropriado", e se mostrou satifeito com as desculpas oferecidas:

- Nós não toleramos esse tipo de comportamento. Maly é uma jornalista de muito respeito e estamos satisfeitos que as desculpas foram feitas. Nós apresentamos nossas desculpas aos telespectadores que ficaram chocados com esta sequência.
Antes do tenista se desculpar, Maly se manifestou sobre o episódio:

- Se eu não estivesse ao vivo eu teria socado ele. Ele não mostrou uma boa imagem. Destruiu a si mesmo. É uma situação decididamente desagradável, um reflexo das relações entre homens e mulheres que existe na vida cotidiana. Situações comuns que não devem existir. 


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