VASCO
Técnico ressalta grande volume de jogo ofensivo e diz que sua equipe não se desorganizou após levar um gol do Volta Redonda logo no início da partida
Cristóvão Borges falou sobre a derrota para o Volta Redonda (Foto: Cahê Mota)
Cristóvão avaliou a atuação como a melhor do time até agora e disse que na maior parte do tempo os jogadores desempenharam o papel que ele considera ideal.
- Eu acho que foi nosso melhor jogo. Nós levamos o gol muito no começo, e mesmo assim conseguimos ter maturidade para jogar de forma equilibrada, em desequilibrar, mesmo com o tempo passando e tendo que correr atrás. Lógico que damos oportunidades ao adversário. Tivemos poucos erros de passe, que é o que normalmente faz com que um time se desorganize. Na maior parte do jogo, a equipe atuou da maneira como eu quero.
Com
a derrota, o Vasco segue na vice-liderança do grupo C do Campeonato
Carioca, com seis pontos, atrás do Fluminense, que tem 12. O Volta
Redonda, ao fim da quarta rodada, está empatado com o Cruz-Maltino, que
precisa vencer na última partida desta fase para não depender de
ninguém.
Confira todos os tópicos da entrevista de Cristóvão:
"O melhor jogo"
-
Eu acho que foi o melhor jogo que a equipe fez. Nós levamos o gol muito
no começo, e mesmo assim conseguimos ter maturidade para jogar de forma
equilibrada, em desequilibrar, mesmo com o tempo passando e tendo que
correr atrás. Lógico que damos oportunidades ao adversário. Tivemos
poucos erros de passe, que é o que normalmente faz com que um time se
desorganize. Na maior parte do jogo, a equipe atuou da maneira como eu
quero.
Vaias da torcida o incomodaram?-
Não. Essa coisa é muito de resultado. No primeiro tempo contra o
Resende isso aconteceu, mas no fim não. Se a gente tivesse conseguido
pelo menos o empate, não aconteceria. É normal. Começo de trabalho.
Manifestação da torcida é algo normal quando o time não ganha.
O entrosamento passa a ser o principal problema do time?
-
Não. Se isso interferisse na performance da equipe, aí sim. Mas os
jogadores estão sendo preparados para entrar, e tem entrado bem e
ajudado. O time fez um bom jogo, mas não conseguimos transformar em gol
as chances que tivemos.
Faltou um Luis Fabiano?
-
(risos) Sem o Luis Fabiano tivemos o Thalles, que também faz. Hoje o
Guilherme teve chance, todo o ataque teve chance. Não foi por conta
disso não. Nós criamos, faltou um pouco de acertar. O mais difícil é
criar, e quantidade que nós criamos foi muito grande para termos perdido
o jogo.
Tem um time ideal na cabeça?
-
Não, isso é muito difícil. E vai ser difícil durante a temporada. Vai
haver uma disputa muito grande, porque são muitos bons jogadores por
posição, e alguns deles jogando em várias funções. A dificuldade será
para escalar, e até para formar banco no Carioca. A diretoria trabalhou
bastante e contratou bons jogadores para fazermos um bom trabalho. A
produção neste jogo já é uma prova da qualidade.
Gilberto, Kelvin e Wagner
-
Eles nunca jogaram juntos. No treinamento (Gilberto e Kelvin) já se
entenderam muito bem, e por isso coloquei no jogo anterior. Ficamos com
um lado forte. Apenas a segunda partida juntos, mas com boa sintonia.
Bom para nós. O Wagner entrou bem. Eu queria que ele ficasse na
articulação, na organização. Se tivesse começado talvez tivesse
dificuldade porque a intensidade foi muito grande. Fazia um tempo que
ele não jogava. Foi bom para ele.
Sai satisfeito do jogo?
-
Satisfeito não, já que perdemos. Mas não posso esconder a produção da
equipe. Deveríamos ter ganho o jogo, pelo que produzimos.
Torcida precisa de paciência?
-
Não podemos pedir coisas para torcida. Temos que jogar. Já tivemos um
bom público, e foi por conta do que fizemos na quinta-feira (contra o
Santos-AP). A torcida vai voltar porque vamos jogar bem novamente.
Thalles nem no banco
-
Ele já teve febre no jogo de quinta-feira e não treinou nenhuma vez
depois disso. Teve amigalite e piorou, ficou muito debilitado. Por isso
não participou.
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