BOTAFOGO
Emílio Faro e Felipe Conceição trabalham como auxiliares diretos do técnico e levam informações diárias para facilitar o trabalho, que vem dando muito certo desde 2016
Aos
38 anos, Jair Ventura tem pela frente um ano de provação no comando do
Botafogo. O maior desafio é justamente comandar o clube na volta à
Libertadores. E, para isso, ele conta com dois bons "conselheiros" que
diariamente estão trocando informações e lhe proporcionando um melhor
entendimento para escalar o time ideal: Emílio Faro e Felipe Conceição.
Auxiliares diretos, eles têm uma história incomum no futebol, o que
acaba facilitando a química dentro e fora de campo. Feliz é o treinador,
que, mais do que ninguém, reconhece a importância do cargo.
- Fiquei oito anos como auxiliar. É muito importante essa troca e sempre quero a verdade. Quero escutar coisas diferentes, o que tem que melhorar... Com tempo eles vão se soltando. Essa troca é importante para todos nós crescermos. O Emílio foi meu preparador, é meu homem de confiança, e a gente está há algum tempo juntos. O Felipe chegou ano passado, e nossa amizade só aumenta. Um é mais educador e o outro um ex-jogador, então com as duas situações fica muito bom - disse Jair Ventura.
Com
mais de 30 anos no futebol, Emílio Faro pode ser considerado o homem de
confiança. Desde o ano passado, quando o técnico assumiu, virou
auxiliar e vem trabalhando essa parte didática com os jogadores. Mesmo
com toda experiência, ele sabe dividir muito bem sua função e, mesmo
contrário em algumas situações, respeita a posição do treinador.
- Por ser o cara da confiança, eu exercia (em 2016) o trabalho de preparador físico,
mas também de auxiliar. Sou muito agitado e procuro ser proativo. O Jair escuta, nos dá
liberdade e acaba direcionando o trabalho. Ele quer informação o tempo
todo. Já venho de uma vivência com ele em 2012. Já tinha trabalhado com o
pai dele. O Jair coloca a situação que ele quer, e você se posiciona
para o confronto ou para a alegria (risos). Ele não gosta que espere
perguntar. Eu falo, e ele classifica se foi positivo ou não. Tenho duas
fidelidades: com minha esposa e com o Jair (risos).
Felipe Conceição é ex-jogador do Botafogo, cria de Marechal Hermes e umas das principais revelações na década de 90. Por isso, fica mais ligado nos meninos que sobem para o profissional.
Carrega com ele outro tipo de experiência que é essencial para que Jair possa aproveitar da melhor maneira possível os atletas sem pular etapas.
- Ajudo nessa transição com os meninos que estão subindo da base. Trabalhei com todos esses, e acabo fornecendo informações para o Jair, como comportamento, por exemplo. A gente vai trocando ideias sobre a equipe, e respeitando as ideias dele. Ele pergunta muitas coisas de disciplina, quem chega para agregar o grupo e também questões técnicas. A gente vai acrescentando. Essa transição não é fácil. Conhecendo melhor o atleta, pode entendê-lo mais. A gente está aqui para dar suporte.
Curiosamente,
os dois têm uma história incomum. Em 2006, depois de passagens por
alguns clubes, Felipe chegou ao Resende, que disputava a Terceira
Divisão do Campeonato Carioca e tinha Emílio como preparador físico. O
ex-atacante se recuperava de uma lesão séria no joelho e contou com a
ajuda do amigo.
- A gente colocou o Resende na Segunda Divisão do Rio. Depois ele acertou com o Tupi, de Juiz de Fora. Foi artilheiro e teve proposta do Cruzeiro, mas foi para Portugal. Mesmo de longe, eu mandada uns trabalhos daqui. Era mais fácil reconstruir do que reformar, né! (risos).
A verdade é que o trio vem dando química. E é essa química que vai ajudar o Botafogo a buscar uma grande temporada, que já começa nesta quarta-feira, contra o Madureira, pelo Campeonato Carioca, em Moça Bonita. Ao mesmo tempo, eles tentam "reeducar" àqueles jogadores chamados de "doce de leite", que são bons, mas enjoadinhos. Como gosta de brincar o simpático Emílio. Não é verdade, professor?
- Fiquei oito anos como auxiliar. É muito importante essa troca e sempre quero a verdade. Quero escutar coisas diferentes, o que tem que melhorar... Com tempo eles vão se soltando. Essa troca é importante para todos nós crescermos. O Emílio foi meu preparador, é meu homem de confiança, e a gente está há algum tempo juntos. O Felipe chegou ano passado, e nossa amizade só aumenta. Um é mais educador e o outro um ex-jogador, então com as duas situações fica muito bom - disse Jair Ventura.
Jair com Emílio Faro (esquerda) e Felipe
Conceição no treino do Botafogo (Foto:
Vítor Silva/SSPress/Botafogo)
Ele não gosta que espere
perguntar. Eu falo e ele classifica se foi positivo ou não. Tenho duas
fidelidades: com minha esposa e com o Jair (risos)"
Emílio Faro
Felipe Conceição é ex-jogador do Botafogo, cria de Marechal Hermes e umas das principais revelações na década de 90. Por isso, fica mais ligado nos meninos que sobem para o profissional.
Carrega com ele outro tipo de experiência que é essencial para que Jair possa aproveitar da melhor maneira possível os atletas sem pular etapas.
- Ajudo nessa transição com os meninos que estão subindo da base. Trabalhei com todos esses, e acabo fornecendo informações para o Jair, como comportamento, por exemplo. A gente vai trocando ideias sobre a equipe, e respeitando as ideias dele. Ele pergunta muitas coisas de disciplina, quem chega para agregar o grupo e também questões técnicas. A gente vai acrescentando. Essa transição não é fácil. Conhecendo melhor o atleta, pode entendê-lo mais. A gente está aqui para dar suporte.
Felipe Conceição e Emílio Faro antes do treino do Botafogo (Foto: Felippe Costa)
- A gente colocou o Resende na Segunda Divisão do Rio. Depois ele acertou com o Tupi, de Juiz de Fora. Foi artilheiro e teve proposta do Cruzeiro, mas foi para Portugal. Mesmo de longe, eu mandada uns trabalhos daqui. Era mais fácil reconstruir do que reformar, né! (risos).
A verdade é que o trio vem dando química. E é essa química que vai ajudar o Botafogo a buscar uma grande temporada, que já começa nesta quarta-feira, contra o Madureira, pelo Campeonato Carioca, em Moça Bonita. Ao mesmo tempo, eles tentam "reeducar" àqueles jogadores chamados de "doce de leite", que são bons, mas enjoadinhos. Como gosta de brincar o simpático Emílio. Não é verdade, professor?
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2017/01/jair-e-seus-dois-mosqueteiros-quimica-que-mudou-cara-do-bota.html
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