ATLÉTICO-MG
Técnico minimiza as cobranças da torcida quando tirou Leandro Donizete do jogo
Quando
decidiu tirar Leandro Donizete para colocar Lucas Pratto, Marcelo Oliveira
ouviu vaias no Mineirão. O técnico do Atlético-MG quase teve êxito total com a
mexida, pois o Galo chegou a virar o marcador sobre o Flamengo, com gol do
argentino, mas os cariocas empataram no fim e o jogo terminou empatado por 2 a
2 (veja os lances no vídeo clicando no LINK da FONTE no final da matéria abaixo).
De
qualquer forma, Marcelo minimizou os questionamentos da torcida e explicou os
motivos da substituição.
Marcelo Oliveira mira semifinal da Copa do Brasil com o Inter, na quarta (Foto: Bruno Cantini/CAM)
A mudança de postura do Atlético-MG nos dois tempos foi nítida. Na primeira etapa, o Galo finalizou apenas quatro vezes, contra 11 do Flamengo. Já na parte final, o Atlético-MG teve 11 chances de gol, e o Flamengo duas. Para o treinador alvinegro, a evolução foi provocada pela mudança de posicionamento dos meio-campistas, principalmente os que tinham que fechar a marcação pelos lados do campo.
- Não que o Cazares estivesse mal. Ele é muito criativo e muito técnico, mas estávamos perdendo as jogadas pelas laterais. Eles estavam causando muitos problemas para a nossa defesa. Quando ficamos com Otero e Luan pelo lado, o time encaixou melhor a marcação. A outra coisa que foi solicitada no intervalo foi o erro de passe no campo de ataque, estávamos errando passe até simples no primeiro tempo. O Flamengo segurou um pouco para contra-ataque. Essa alteração foi o que mudou a cara do jogo -, completou.
Confira outros temas abordados por Marcelo na coletiva após o jogo:]
Gol sofrido no fim
- O futebol é fascinante por isso.
Poucos segundos mudam a partida. Nem vi o gol, estava envolvido no lance de
arremesso lateral. Temos que ter o poder de segurar. Mas entra também a
competência do Diego, Guerrero. Dizem que o Atlético tem um ótimo elenco, o
Flamengo também tem. Tomamos um gol quando poderíamos ter segurado. Poderíamos
ter dividido mais.
Adversário mais descansado
- Eu acho que até os 20 minutos não (o Flamengo não tinha o controle total do jogo).
Não tínhamos um domínio absoluto, mas estávamos muito bem. Tivemos alguns
contra-ataques em que erramos no setor intermediário. Pecamos um pouco na parte
técnica, no erro de passe. No segundo tempo, além de qualquer mudança, foi
um jogo de superação. Um adversário que descansou a semana inteira,
contra outro que fez um jogo decisivo fora de casa pela Copa do Brasil, contra
um adversário poderoso, campo encharcado. Pode ser que a parte física tenha
feito alguma diferença. Isso é importante no futebol. Arbitragem
- Eu acho que não (arbitragem não influenciou). Tinha até dúvida em
relação ao gol do Fred. Achei que estava um pouquinho, e a assistente acertou.
Se vale segurar o jogador para não subir, aí não é pênalti. Mas não é isso no
futebol. Então foi pênalti. O jogo em si teve uma inversão de falta para
lá ou para cá. Teve ao menos seis minutos de atendimento médico no campo, e o
árbitro só deu quatro. Não teve nada marcante que prejudicou um ou outro.
- Acho que jogar no Atlético já tem que
ser uma motivação natural, empolgante. É um dos melhores clubes do Brasil e do
mundo. Já tem que ser algo assim. Mas entra a questão de característica dos
jogadores. Às vezes você tem um jogador muito técnico, mas que não entra esse
lado de mobilidade, disposição total. Queremos colocar o jogador que melhor
encaixa na parte tática. O Luan só não vinha jogando porque estava machucado,
mas ele é muito importante e fez a diferença no jogo quando entrou.
Na sequência da competição, o Atlético-MG vai a Curitiba para enfrentar o
Coritiba, no próximo domingo, às 19h30 (de Brasília). Antes, o Galo
entra em campo pela Copa do Brasil, na quarta-feira, quando recebe o
Internacional, no Independência. O time mineiro venceu o jogo de ida, no
Beira-Rio, por 2 a 1.
FONTE:
Nenhum comentário:
Postar um comentário