Treinador do Atlético-MG acredita que resultado poderia ter sido mais fácil se o time tivesse sido mais eficaz nas finalizações
O treinador do Atlético-MG lamentou as chances perdidas e os desfalques que impossibilitaram que ele escalasse o time com força máxima para pegar os rubro-negros baianos. Apesar dos problemas e da qualidade do adversário, Marcelo viu mais pontos positivos do que negativo na partida.
- O jogo foi difícil devido às circunstâncias. No momento que a gente teve a condição de definir a vitória, nós erramos, algumas situações muito claras, no primeiro e no segundo tempo, e o time do Vitória está em uma posição na tabela que eles vêm para o tudo ou nada. Foi isso que eu cobrei no primeiro tempo, que eles chegassem mais do que poderiam, inclusive tiveram um chance clara, e o Giovanni fez um defesa milagrosa, mas chegamos muito também. Muitas finalizações claras. Então, isso tudo foi tornando o jogo difícil. O Vitória é um time bem armado, tem velocidade no contra-ataque, tem um bom técnico. Você tem que fazer o gol e definir. Isso tira um pouco do gás do adversário. Valeu pela vitória, o time mais uma vez mexido, não teve condição de atuar com todos os jogadores, mas isso, num tempo próximo, vamos conseguir consertar. O Vitória veio e nos trouxe muito problema, embora pudéssemos ter definido o jogo antes.
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Com 12 desfalques - Victor, Marcos Rocha, Leonardo Silva (suspenso), Erazo, Ronaldo, Junior Urso, Donizete, Luan, Cazares, Otero, Carlos e Pratto -, Marcelo Oliveira exaltou ainda mais a vitória, atribuindo a conquista ao entrosamento da equipe, conquistado nos últimos meses de trabalho.
Marcelo Oliveira comemora gol do
Atlético-MG contra o Vitória (Foto:
Reprodução / Premiere)
Confira outras respostas de Marcelo Oliveira na entrevista coletiva:
Opção por Carlos Eduardo:
- Hoje eu usei o Carlos Eduardo, que saiu com um problema
que não tem nada a ver com trabalho, uma fatalidade. Usei o Carlos Eduardo e
achei que poderíamos usar um jogador de meio. Em jogo mais fechado, ele poderia
armar o time ali, ele tende a crescer também nessa reta final.
Retorno de Carioca
-
O Carioca foi fundamental, pela qualidade do jogador. É por essa
qualidade que ele está na seleção brasileira, que ele foi convocado. Foi
fundamental principalmente porque estão faltando alguns jogadores
importantes, tanto o Donizete, quando o Urso. O Carioca estava muito
disposto e, com muito prazer, ele veio participar. Acho que esse tipo de
atitude e união é que vai nos levar a lutar pelo título.
Opção por Giovanni
- A situação é que o goleiro reserva de um clube, ele joga
muito pouco, é difícil você dar uma oportunidade. O Victor é um goleiro que
está aqui há muito tempo, e o Giovanni dificilmente joga, fica esperando
oportunidade. Em outras equipes também acontece isso, como Fábio e o Rafael, lá
no Cruzeiro. Esse seguindo goleiro fica esperando essa oportunidade, treinando
e se dedicando muito para que isso acontece. Infelizmente temos dois goleiros, podíamos
escolher um ou outro. O Uilson foi muito bem, mas é uma questão de coerência.
Mas é porque tivemos esse período de treinamento, e o Giovanni treinou
exaustivamente nesse período. Achei que era justiça dar oportunidade a quem
estava esperando há mais tempo.
Cuidados com Robinho
- O Robinho tem que ter cuidado, em um jogo anterior tive
que tirá-lo porque ele estava com a perna pesada. Quando são jogos em
sequência, quarta e domingo, quarta e segunda, quinta e domingo, vamos ter que
ter esse tipo de procedimento para não perder jogadores. Nós temos o time com a
idade média um pouco maior do que a maioria dos times. São jogadores
importantes e teremos que, em algum momento administrar isso.
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