sexta-feira, 15 de julho de 2016

16 MIL PAGAM O PATO NA INDÚSTRIA


FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/economia/16-mil-pagam-o-pato-na-industria



Mas, a Urubóloga diz que o horizonte é cor de rosa...

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Conversa Afiada reproduz artigo de Fernando Brito, no Tijolaço:

O “psicológico” e os fatos. Junho: 16,5 mil pagam o pato na indústria paulista

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Incrível como a necessidade de dizer que, agora, com Michel Temer no comando, a confiança voltou e, como já dizia José Sarney no Plano Cruzado, “tem que dar certo”.
A Folha publica matéria dizendo que “Sinais mistos sobre a economia indicam saída da recessão“, falando que indicadores, “ora positivos, ora negativos, têm levado analistas a acreditar que a economia caminha rumo à saída da recessão.
O economista-chefe do Santander, Maurício Molan, diz que “com a depreciação do câmbio [o real caiu ante ao (sic) dólar] e a piora do mercado de trabalho (!!!), a retomada das exportações (que subiram desde o ano passado, justo pela depreciação do real!) e dos investimentos sairá na frente da do consumo”.
-“A indústria e o setor agrícola se recuperarão antes dos serviços. É o script da retomada”
Não se precisou esperar nem um dia para ver o espetáculo sair do “script” do moço.
A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), anunciou hoje que 16,5 mil trabalhadores da indústria paulista pagaram o pato da crise perdendo seus empregos. É mais que o dobro dos 7,5 mil demitidos em maio. Queda de 0,73% no nível de emprego do setor no Estado em relação a maio, ou 0,5% se descontadas as variações sazonais.
Um dos piores setores foi justamente o de máquinas e equipamentos, que vende para outras indústrias e empresas de prestação de serviços, o que é sinal que também estas não estão se preparando para retomada alguma.
Quem manda gente embora nesta escala está pensando em aumentar produção daqui a um ou dois meses?
Demissão custa caro e ninguém arca com este custo em junho para recontratar em setembro. E não tem essa de que os números são tão negativos quando vinham sendo, o que demonstraria que se chegou ao “fundo do poço”.
Nada disso: a partir de um certo ponto, a demissão de trabalhadores, mesmo sendo “igual” é diferente: as empresas já cortaram na gordura, na carne e, agora, o que resta para cortar é o osso, aquele mínimo sem o qual não param de pé.
Não existe “estabilidade” no fundo do poço, existe afogamento, soterramento, gente que está respirando o restinho do oxigênio financeiro que se acaba.
Mas, como se sabe e o disse o grande economista Michel Temer, a crise é psicológica.
PS. O gráfico do post é da própria Fiesp. Patos.
Em tempo: Não deixe de ler no Blog do Esmael Morais: Sob Michel Temer, taxa de desemprego de 15% ultrapassará era FHC ainda neste ano

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