Recuperado de um estiramento na panturrilha, ponteiro admite insegurança nos primeiros movimentos contra os EUA, mas ajuda seleção na vitória de virada
William, Lipe, Eder e Evandro na vitória sobre os americanos (Foto: Divulgação FIVB)
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- Fiquei um tempo parado e me sentia um pouco mal por isso, por não conseguir treinar naquele ritmo que estava. Caramba, estava todo mundo se matando lá e eu aqui com a perna para cima? Eu pensava assim. Era uma sensação muito ruim. Conseguir voltar aos treinos e conseguir voltar a jogar numa fase final de Liga é uma coisa deliciosa para mim. E vencer EUA é emocionante. Tenho que agradecer ao time que estava jogando por ter confiado, no que tentei ajudar, nas chamadas que tive que dar. Fiquei muito feliz de ter conseguido ajudar. Comecei meio preso, porque dá medo, você não se sente muito seguro para fazer os movimentos muito fortes. Mas minha recuperação foi acelerada, em 10 dias eu já estava saltando, o que é uma coisa difícil - disse.
Mais do que o alívio de ter passado bem pelo teste, Lipe comemora a postura mostrada pelo grupo. Diz que o comprometimento é tão grande que a maior preocupação não é com a disputa de vaga na equipe olímpica, mas em trabalhar para que ela siga evoluindo e mostre sua força cada dia mais. Foi o que chama de "mentalidade vitoriosa" que fez o Brasil, com os reservas em quadra, vencer no tie-break os poderosos americanos.
- A gente sabe que vai ganhar junto, não tem como ganhar sozinho. A mentalidade da galera melhorou muito. A gente pode estar perdendo durante uma partida, mas continua querendo ganhar. O time está unido e muito coeso, independentemente de quem está jogando. Ninguém aqui está preocupado com o corte, mas comprometido. Quem não for aos Jogos vai sentir que está lá. Não vou ficar chateado se for cortado porque tenho convicção de que estou fazendo o melhor trabalho para nossa equipe ganhar. Eu vou poder falar: ajudei esses caras a ganhar. Ou vou estar lá também. Foi uma vitória importantíssima. Para toda vez que os EUA encontrarem a gente,saberem que vai ter uma muralha difícil de derrubar na frente deles, é muito importante. E é uma preparação para eles chegarem na Olimpíada com medo da gente.
Sobre a semifinal contra a França, neste sábado, às 15h30 (de Brasília), ele espera que a seleção estude direitinho e cria dificuldades para Ngapeth & Cia.
- Vai ser um jogo pesadíssimo. Temos que relaxar um pouco, descansar e estudar. Temos jogado taticamente muito bem. É fazer amanhã que com certeza vai dar certo.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2016/07/lipe-comemora-retorno-apos-lesao-e-mentalidade-vitoriosa-do-brasil.html
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