FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/economia/cerra-no-itamaraty-a-culpa-e-do-celso-amorim
O Golpe nasceu em Washington - 2016
O Padim Pade Cerra, futuro Ministro das Relações Exteriores, tem até o mês de Novembro para sentar o Brasil no colo do Obama.
Novembro tem eleição nos Estados Unidos e Hillary e Trump – além de Sanders – já demonstraram acompanhar o sentimento protecionista e isolacionista do eleitorado americano, hoje.
Eles repudiaram os acordos assinados por Obama e o próprio Nafta do Clinton, que reune os EUA, México e Canadá.
A crise econômica e acelerada decadência da classe média deram origem ao sentimento predominante de proteger o emprego em detrimento dos interesses das empresas multinacionais americanas.
Recentemente, o Greenpeace divulgou 240 páginas de informações confidenciais dos documentos americanos sobre as negociaçoes para montar a TTIP, Aliança Transatlântica de Comércio e Investimento.
Seria uma TPP, Aliança Transpacífica, que Obama assinou, em outubro de 2015, com onze países do Pacifico.
A TTIP é uma TPP anabolizada.
Segundo Celso Amorim, no artigo “o Brasil precisa evitar uma falsa inserção internacional por meio de tratados injustos”, na Carta Capital dessa semana, a TTIP
- privilegia os interesses da multinacionais, com total desprezo pelo impacto sobre os trabalhadores;
- cira uma irrevesivel dependencia tecnologica dos países mais fracos aos Estados Unidos, em materia de tecnologia, especialmente na area de fármacos;
- acaba com o conceito de “conteudo nacional” e entrega as encomendas governamentais às empresas americanas;
- preve a possibilidade de empresas privadas estrangeiras acionarem o Estado anfitriao perante tribunais privados sobre, por exemplo, restriçoes decorrentes de medidas de natureza ambiental.
Segundo o think-tank online russo http://www.strategic-culture.org/ em artigos de Wayne Madsen e Boris Volkhonsky a TTIP tem as seguintes caracteristicas geopoliticas:
- criar uma gigantesca area de influência americana para engolfar a Eurasia;
- implodir a aliança entre a Rússia e China, concretizada em Maio de 2015, quando Putin e Xi assinaram um acordo para criar a União Economica da Eurasia (com a próxima incorporaçao da Índia) e a construção da Nova Rota da Seda, que liga, por ferrovia, a Eurasia, a partir do Nordeste da China até chegar à Holanda;
- e, surprise !, surprise !, boicotar os BRICs, o grupo que se impos à ilimitada liderança economica americana, o que inclui a construção da ferrovia que ligará (ou ligaria …), no Brasil e no Peru, o Atlântico ao Pacífico !
Segundo os articulistas russos, a TTIP é a “ideia fixa” do Obama, que quer ir para casa com “uma grande obra”.
Que esse é o assunto predominante de todas as conversas dele com lideres europeus.
E, até o momento, Obama só conseguiu persuadir os mais exuberantes poodles que, historicamente, se aninham no colo americano: a Merkel alemã e o Cameron inglês.
O próximo poodle a se aninhar no colo do Obama será o Cerra.
Mas, o Brasil ainda não é país do Pacifico, dirá o amigo navegante.
Mas, isso muda com o Cerra, que vai virar o mapa da America Latina do avesso.
Por quê ?
Porque não é do interesse nacional americano que o Brasil faça parte dos BRICs nem que o Mercosul se fortaleça.
Assim como não era do interesse nacional americano que o Brasil tivesse a bomba atomica e o FHC Brasif, os mais gordo dos poodles, fez questao de entrar para a História da Ignomínia Brasileira e assinar o Tratado de Não-Proliferaçao Nuclear – exigencia americana a que o Brasil resistiu de Jango aos militares …
“O Golpe nasceu em Washington”, dizia o jornalista Edmar Morel, sobre 1964.
Vale uma segunda edição, revista e aumentada, com prefacio do FHC.
É tudo culpa do Lula e do Celso Amorim.
Que levaram a diplomacia brasileira para o tabuleiro do xadrez.
Com o Mercosul fortalecido, com o acordo EUA-Irã, que o Obama topou e a Hillary boicotou, e com o aprofundamento da relaçao com a China.
No Governo Dilma, a diplomacia brasileira se escondeu atrás de uma nuvem de mediocridade e irrelevancia.
Mas, o Brasil continua do mesmo tamanho.
E, cedo ou tarde, será o que tem que ser: uma potência economica, e militar !
Apesar desses poodles efemeros.
Em tempo: e quem vai afundar os submarinos a energia nuclear que o Brasil constroi em Paraty para defender o pré-sal ? O baderneiro Jungmann !
E eles pensam que o povo não está prestando atenção.
PHA
Novembro tem eleição nos Estados Unidos e Hillary e Trump – além de Sanders – já demonstraram acompanhar o sentimento protecionista e isolacionista do eleitorado americano, hoje.
Eles repudiaram os acordos assinados por Obama e o próprio Nafta do Clinton, que reune os EUA, México e Canadá.
A crise econômica e acelerada decadência da classe média deram origem ao sentimento predominante de proteger o emprego em detrimento dos interesses das empresas multinacionais americanas.
Recentemente, o Greenpeace divulgou 240 páginas de informações confidenciais dos documentos americanos sobre as negociaçoes para montar a TTIP, Aliança Transatlântica de Comércio e Investimento.
Seria uma TPP, Aliança Transpacífica, que Obama assinou, em outubro de 2015, com onze países do Pacifico.
A TTIP é uma TPP anabolizada.
Segundo Celso Amorim, no artigo “o Brasil precisa evitar uma falsa inserção internacional por meio de tratados injustos”, na Carta Capital dessa semana, a TTIP
- privilegia os interesses da multinacionais, com total desprezo pelo impacto sobre os trabalhadores;
- cira uma irrevesivel dependencia tecnologica dos países mais fracos aos Estados Unidos, em materia de tecnologia, especialmente na area de fármacos;
- acaba com o conceito de “conteudo nacional” e entrega as encomendas governamentais às empresas americanas;
- preve a possibilidade de empresas privadas estrangeiras acionarem o Estado anfitriao perante tribunais privados sobre, por exemplo, restriçoes decorrentes de medidas de natureza ambiental.
Segundo o think-tank online russo http://www.strategic-culture.org/ em artigos de Wayne Madsen e Boris Volkhonsky a TTIP tem as seguintes caracteristicas geopoliticas:
- criar uma gigantesca area de influência americana para engolfar a Eurasia;
- implodir a aliança entre a Rússia e China, concretizada em Maio de 2015, quando Putin e Xi assinaram um acordo para criar a União Economica da Eurasia (com a próxima incorporaçao da Índia) e a construção da Nova Rota da Seda, que liga, por ferrovia, a Eurasia, a partir do Nordeste da China até chegar à Holanda;
- e, surprise !, surprise !, boicotar os BRICs, o grupo que se impos à ilimitada liderança economica americana, o que inclui a construção da ferrovia que ligará (ou ligaria …), no Brasil e no Peru, o Atlântico ao Pacífico !
Segundo os articulistas russos, a TTIP é a “ideia fixa” do Obama, que quer ir para casa com “uma grande obra”.
Que esse é o assunto predominante de todas as conversas dele com lideres europeus.
E, até o momento, Obama só conseguiu persuadir os mais exuberantes poodles que, historicamente, se aninham no colo americano: a Merkel alemã e o Cameron inglês.
O próximo poodle a se aninhar no colo do Obama será o Cerra.
Mas, o Brasil ainda não é país do Pacifico, dirá o amigo navegante.
Mas, isso muda com o Cerra, que vai virar o mapa da America Latina do avesso.
Por quê ?
Porque não é do interesse nacional americano que o Brasil faça parte dos BRICs nem que o Mercosul se fortaleça.
Assim como não era do interesse nacional americano que o Brasil tivesse a bomba atomica e o FHC Brasif, os mais gordo dos poodles, fez questao de entrar para a História da Ignomínia Brasileira e assinar o Tratado de Não-Proliferaçao Nuclear – exigencia americana a que o Brasil resistiu de Jango aos militares …
“O Golpe nasceu em Washington”, dizia o jornalista Edmar Morel, sobre 1964.
Vale uma segunda edição, revista e aumentada, com prefacio do FHC.
É tudo culpa do Lula e do Celso Amorim.
Que levaram a diplomacia brasileira para o tabuleiro do xadrez.
Com o Mercosul fortalecido, com o acordo EUA-Irã, que o Obama topou e a Hillary boicotou, e com o aprofundamento da relaçao com a China.
No Governo Dilma, a diplomacia brasileira se escondeu atrás de uma nuvem de mediocridade e irrelevancia.
Mas, o Brasil continua do mesmo tamanho.
E, cedo ou tarde, será o que tem que ser: uma potência economica, e militar !
Apesar desses poodles efemeros.
Em tempo: e quem vai afundar os submarinos a energia nuclear que o Brasil constroi em Paraty para defender o pré-sal ? O baderneiro Jungmann !
E eles pensam que o povo não está prestando atenção.
PHA
Nenhum comentário:
Postar um comentário