quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Advogado do Goiás reitera ir ao STJD contra queda e nega virada de mesa


Diretor do departamento jurídico esmeraldino, João Vicente diz que clube irá acionar a CBF e cobra providência: "Regimento da competição tem que se adequar ao Profut"



Por
Goiânia


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O Goiás reafirmou nesta quarta-feira a intenção de utilizar o fair play financeiro do Profut para permanecer na Série A. João Vicente, diretor do departamento jurídico do clube, elucidou o caminho a ser tomado pelo Alviverde nos próximos dias para dar início ao processo legal.

- O primeiro passo é entrar com uma medida contra a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) exigindo que ela cumpra sua parte e faça prevalecer o Estatuto do Torcedor, alterado com a Lei número 13.155, de 4 de agosto de 2015. Seria uma ação autônoma via Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para obrigar os clubes a comprovarem situação regular perante as novas exigências. Se outras equipes estão irregulares, não podemos afirmar no momento, mas quem deve exigir essa comprovação é a CBF - afirmou o advogado.


Medo dos atletas e poucas denúncias: Fair Play trabalhista não se consolida

Sobre o tema, Paulo Schmitt, procurador do STJD, avaliou que o órgão é parte distante no processo e, a princípio, vê divergência na estratégia esmeraldina.

João Vicente, advogado do Goiás (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)João Vicente: advogado confirma intenção de acionar  STJD contra queda (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)


- Não está muito clara a competência da justiça desportiva e as sanções aplicáveis fora do CBJD por questões trabalhistas. Ainda mais em se tratando de perda de pontos e rebaixamento, esta última pena sequer prevista na nossa legislação desportiva - declarou Schmitt.

João Vicente admitiu certo conflito entre o que o Goiás deseja e o que fala a Lei, a qual inclusive preconiza que vagas de eventuais rebaixados sejam ocupadas por equipes da Série B - no caso o Náutico, que foi quinto colocado na Série B e apareceria como primeiro beneficiado. No entanto, o advogado esmeraldino nega que o objetivo do clube seja uma "virada de mesa".

- O regimento da CBF fala em perda de pontos, mas ele tem que se adequar à Lei, com aplicação de um possível rebaixamento, e não o contrário. De forma alguma a intenção do clube é provocar uma virada de mesa. Até porque ainda não tem nada decidido. Ainda estamos estudando a lei, que é bastante nova. Estamos desde o mês de agosto destrinchando e discutindo essa lei. Vamos buscar o melhor enquadramento e o cumprimento da mesma. Se houver esperança de ficar na Série A, isso seria uma consequência desse nosso dispêndio.

Com a adesão de boa parte dos clubes ao Profut, o Goiás avalia que débitos fiscais não figuram mais como o principal gargalo da maioria. Porém, acredita que vários times ainda têm problemas com pagamento de salários e direito de imagem, possíveis brechas para a ação que quer impetrar.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/go/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2015/12/advogado-do-goias-reitera-ir-ao-stjd-contra-queda-e-nega-virada-de-mesa.html


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