quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Grupo é cobrado no Fla após festa, e Bandeira diz: "O futebol está agindo"


Alan Patrick, Everton, Marcelo Cirino, Pará e Paulinho fizeram festa na terça, mas sustentaram em tensa reunião que não houve baderna. Rubro-Negro deve puni-los




Por
Rio de Janeiro


Carro de um dos participantes da festa (Foto: Reprodução)
Imagem de carro de um dos participantes 
da festa circula na internet (Foto: Reprodução)


Uma festa feita por Alan Patrick, Everton, Marcelo Cirino, Pará e Paulinho após o treino da última terça-feira, em uma casa no Recreio dos Bandeirantes, no Rio de Janeiro, resultou em treino totalmente fechado nesta quarta e dura cobrança aos envolvidos no encontro. Quando a imprensa foi liberada para entrar no Ninho do Urubu, não havia mais ninguém no campo.

O Flamengo está apurando o caso para tomar medidas cabíveis, e punições são praticamente certas.
Procurado pelo GloboEsporte.com para comentar o caso, o presidente rubro-negro Eduardo Bandeira de Mello não deu uma posição sobre o fato, mas disse que há movimentação nos bastidores do clube.

- Ainda estou em São Paulo. O futebol está agindo - limitou-se a dizer.


O vice de futebol do Flamengo, Gérson Biscotto, garantiu que medidas serão tomadas, mas estas só ganharão publicidade muito provavelmente nesta quinta-feira.

- A gente apurou o caso, e medidas serão tomadas. Acho que é quase impossível que algo seja anunciado ainda hoje, porque estaremos esperando o presidente chegar de São Paulo. Quero conversar com o presidente, e amanhã anunciaremos. Medidas serão tomadas, mas não vamos falar para um nem outro. Comunicaremos a todos ao mesmo tempo.


GRUPO SUSTENTA QUE NÃO HOUVE BADERNA

Rodrigo Caetano (diretor executivo de futebol), Fred Luz (diretor geral) e Gérson Biscotto (vice de futebol) se reuniram com os atletas e os questionaram a respeito do que teria acontecido na terça-feira, cobrando-os principalmente pelo fato de o Flamengo viver momento muito delicado na temporada, péssimo para esse tipo de exposição - são seis derrotas nos últimos sete jogos e chance pequena de conquistar vaga na Libertadores de 2016. Na argumentação, os participantes da festa confirmaram a existência da mesma, mas sustentaram que não houve baderna, tratando-a como uma confraternização normal.

O clima ficou tenso na reunião. Enquanto os envolvidos discutiam com os dirigentes, outros jogadores deixavam o Ninho do Urubu com cara de assustados. Alguns deles confirmaram que o ambiente estava pesado.

O problema teve origem numa mensagem com detalhes sobre a festa que se espalhou por grupos de Whatsapp e chegou às mãos de jornalistas e dirigentes do Flamengo. A partir disso, a diretoria decidiu se reunir na manhã desta quarta para cobrar uma posição do grupo de atletas.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2015/10/festa-apos-treino-faz-grupo-de-atletas-do-flamengo-ser-cobrado-por-diretores.html

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