Técnico do Avaí admite dificuldade de marcar o Vasco no primeiro tempo e que pelas circunstâncias levar um ponto dentro da Ressacada é considerado positivo
O Avaí empatou com o Vasco neste domingo, na Ressacada, pela 29ª rodada do Campeonato Brasileiro. Mas teve chance de vencer, assim como de perder no duelo direto contra a zona de rebaixamento com os cariocas. Muito pelo primeiro tempo ruim que fez, mas com crescimento na etapa final. (Os gols de Avaí 1 x 1 Vasco, na Ressacada; veja clicando no LINK da FONTE, no final da Postagem)
Na análise após a partida, o técnico Gilson Kleina admitiu a dificuldade inicial, mas contou que com o apoio da torcida e algumas alterações, foi possível mudar o panorama. No fim, o empate foi merecido, segundo o comandanre.
- Pelas circunstâncias, foi bom. Primeiro tempo tivemos dificuldade de encaixe, na marcação. Não estamos acostumados com a bola entrar no meio e parar, eles não retomavam a marcação. Não conseguíamos fazer o encaixe na marcação. Eles foram donos do primeiro tempo e saímos atrás. No segundo tempo, corrigimos e ganhamos o meio de campo. Merecemos o empate e conseguimos. O gramado pesado, escorregadio, eu tentei dar tranquilidade. Não podemos olhar a posição na tabela, mas sim o rendimento no returno – comentou Kleina.
Gilson Kleina ficou satisfeito com o
empate em casa(Foto: Jamira
Furlani / Avaí FC)
Confira os principais tópicos da entrevista coletiva
Escalação- Se for explicar os motivos de entrar e sair "Ciclano", vamos passar muito tempo. Ele ficou sabendo da nossa escalação e corrigiu o time. O Anderson Lopes vem crescendo de produção, junto com o André Lima. Tivemos a volta do Renanzinho, o Jubal fez uma grande partida. Futebol não é receita de bolo. Eu admito que ele, com o posicionamento do Jorge Henrique, complicou nossa função. Assumimos a responsabilidade e meu comando sempre foi assim, a gente erra, conseguimos consertar e por pouco não saímos com uma grande vitória.
Bom momento do André Lima
- O André realmente está pedindo passagem. Tentamos manter uma coerência. Eu vim com o Jubal, o Renan e o Anderson Lopes. Trocamos um pouco a forma de jogar nos últimos jogos e eu não queria descaracterizar o início de jogo. Se eu coloco uma situação diferente e as coisas não acontecem, somos cobrados. E a entrada do André melhorou o Léo e o Anderson. Mas o André tem condições de trabalhar, buscar seu espaço. Quem começar a partida, estamos bem servidos.
Situação do gramado
- Com 15 minutos de jogo, chamamos alguns jogadores e perguntamos se estavam com trava de borracha. Eles não estavam. Vamos ver o que está acontecendo, porque escorregamos muito, parecia boliche. Tem que ter atenção. Aqui foi um dos melhores gramados do Brasil e precisamos resolver isso. Treinamos aqui, temos que ter o cuidado e dar suporte aos responsáveis para deixar o gramado em condições.
Período sem jogos
- Vamos dar uma folga, voltamos na quarta e retomamos a jogar na próxima quarta. Vamos fazer trabalhos intensos para somar pontos fora e depois resgatar a identidade em casa e que possamos trabalhar. Tentamos ficar em um hotel, mas estava tudo lotado, então vamos trabalhar aqui forte e poder jogar.
Incorporação de Rafinha e Caio César ao grupo profissional- Patrimônio, você não tem mais competição de base e o melhor trabalho é a adaptação. Talvez não seja a hora deles, mas têm qualidade. O Renanzinho é o que é porque ficou um período de adaptação. Isso pode acontecer. Está cuidando bem dessa joia e é um trabalho diferenciado. Quando você vai para o profissional, é outra exigência, você convive com jogador que via só de longe. Para mim, o Avaí tem uma estrutura definida e delineada para os próximos anos.
Atuação do Renan
- Ainda falta ritmo, mas dá para ver que é um jogador que se sobressai. No fim ele falou que estava sentindo, é normal, saímos atrás. O Renanzinho é questão de tempo para voltar a ser o que era.
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FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/avai/noticia/2015/10/em-tempos-distintos-kleina-sai-satisfeito-com-empate-dentro-de-casa.html
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