Cariocas usam e abusam da potência, superam queda no segundo set e avançam às semis do Mundial da Holanda. Alison e Bruno Schmidt derrotam dupla de "showman"
Foi uma quarta de final quente, falada, catimbada. No duelo da força de Pedro Solberg e Evandro contra a cadência de Álvaro Filho e Vitor Felipe,
melhor para a potência carioca. Após um set para cada lado, a dupla
número 1 na corrida olímpica deu mais um passo rumo ao inédito título do
Mundial da Holanda, com a vitória por 2 sets a 1, parciais de 21/14,
14/21 e 15/8, na areia de Rotterdã. O resultado fez com que os
brasileiros fiquem entre os quatro melhores e joguem a semifinal nesta
sexta-feira contra o vencedor do confronto entre os holandeses
Nummerdor/Varenhorst e os americanos Hyden/Bourne.
Com
saque tático bem efetuado em cima de Evandro, Álvaro e Vitor
conseguiram levar o início de jogo em pé de igualdade. Porém, bastou
seus oponentes encaixarem a recepção para deslancharem no set. Com o
"gigante" Evandro, de 2,10m, ignorando o bloqueio de Vitor Felipe, de
1,92m, e Solberg abusando de seu repertório ofensivo, a dupla número 1
na corrida olímpica abriu larga vantagem, provocou na rede e fechou
em 21/14.
Álvaro Filho e Vitor Felipe voltaram melhor. O defensor achou o tempo da cortada do "gigante". Vitor também conseguiu parar Pedro Solberg num bloqueio (6/2). Um ace de Evandro e outro de Pedro deram sobrevida aos cariocas (7/6). Mas Evandro, até então 100% nos ataques, foi pego em duas muralhas de Vitor Felipe. Solberg também desperdiçou bolas (16/10). Evandro e Pedro perderam a concentração e viram os compatriotas devolverem o mesmo placar da parcial anterior (21/14).
Nervosismo e catimba fizeram parte do começo do tie-break. Cada bola no chão era uma olhada para o outro lado. A parcial estava empatada até o quarto ponto (4/4), mas dois erros seguidos de Álvaro e Vitor abriram margem (7/4). Os cariocas se inflamaram, cresceram no saque e ditaram o ritmo da metade final. Foi com um ace de Evandro que a partida teve seu encerramento (15/8).
O
confronto contra Jacob Gibb e o "showman" Casey Patterson, conhecido
pelo seu jeito extrovertido e cabelo moicano, apontava para uma partida
complicada na areia de Apeldoorn. Afinal de contas, do outro lado da
rede, estavam os campeões da última etapa do circuito mundial de vôlei
de praia em São Petersburgo. Porém, o que se apresentou a Alison e Bruno Schmidt
foi uma quarta de final bastante tranquila. Com exceção de um mau
momento na primeira metade do segundo set, a dupla brasileira passou por
cima dos americanos e se classificou à semifinal do Mundial da Holanda
ao vencer por 2 sets a 0, parciais de 21/12 e 21/17.
Na semifinal, os brasileiros vão encarar outra dupla americana. Desta vez, os oponentes serão Lucena e Brunner.
BRASIL X EUA
A combinação bloqueio/defesa e o volume de jogo de "Mamute", de 2,03m, e Bruno Schmidt destruíram o bom conjunto americano. Com três pontos em contra-ataques, o Brasil abriu rápida vantagem (6/2). Fora do jogo, Patterson e Gibb tinham enormes dificuldades em virar as bolas. Alison, com um ace e um bloqueio, deixou a diferença em cinco (10/5). O quarto erro de ataque de Patterson colocou a vantagem canarinho em dois dígitos (18/8) A largadinha de "Mamute" por cima do bloqueio encerrou o tranquilo set (21/12).
Os brasileiros iniciaram no mesmo ritmo o segundo set. Não fosse um toque na rede com peito, a vantagem canarinho estaria em quatro pontos (4/2). A reação americana aconteceu. Uma mão de ferro vencida por Gibb sobre Alison na rede e um bloqueio em Bruno Schmidt colocaram os rivais na liderança (8/7). Mas, aos poucos, o mau momento da dupla verde e amarela foi passando. Alison reencontrou o tempo de bloqueio, Bruno o de defesa. A vantagem voltou a ser sul-americana (16/14). Tranquila, a equipe brasileira só precisou trocar ataques. E foi o que aconteceu. Em mais um contra-ataque finalizado por Bruno, a semifinal chegou (21/17).
FONTE:
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Pedro Solberg e Evandro foram mais frios no
tie-break e eliminaram Álvaro Filho e Vitor
Felipe (Foto: Reprodução / Twitter)
BRASIL X BRASIL: JOGO QUENTE E FALADO
Álvaro Filho e Vitor Felipe voltaram melhor. O defensor achou o tempo da cortada do "gigante". Vitor também conseguiu parar Pedro Solberg num bloqueio (6/2). Um ace de Evandro e outro de Pedro deram sobrevida aos cariocas (7/6). Mas Evandro, até então 100% nos ataques, foi pego em duas muralhas de Vitor Felipe. Solberg também desperdiçou bolas (16/10). Evandro e Pedro perderam a concentração e viram os compatriotas devolverem o mesmo placar da parcial anterior (21/14).
Nervosismo e catimba fizeram parte do começo do tie-break. Cada bola no chão era uma olhada para o outro lado. A parcial estava empatada até o quarto ponto (4/4), mas dois erros seguidos de Álvaro e Vitor abriram margem (7/4). Os cariocas se inflamaram, cresceram no saque e ditaram o ritmo da metade final. Foi com um ace de Evandro que a partida teve seu encerramento (15/8).
ALISON E BRUNO SOAES BATEM AMERICANOS E ESTÃO NA SEMI
Na semifinal, os brasileiros vão encarar outra dupla americana. Desta vez, os oponentes serão Lucena e Brunner.
Alison e Bruno Schmidt comemoram vaga à final
(Foto: Reprodução / Twitter)
BRASIL X EUA
A combinação bloqueio/defesa e o volume de jogo de "Mamute", de 2,03m, e Bruno Schmidt destruíram o bom conjunto americano. Com três pontos em contra-ataques, o Brasil abriu rápida vantagem (6/2). Fora do jogo, Patterson e Gibb tinham enormes dificuldades em virar as bolas. Alison, com um ace e um bloqueio, deixou a diferença em cinco (10/5). O quarto erro de ataque de Patterson colocou a vantagem canarinho em dois dígitos (18/8) A largadinha de "Mamute" por cima do bloqueio encerrou o tranquilo set (21/12).
Os brasileiros iniciaram no mesmo ritmo o segundo set. Não fosse um toque na rede com peito, a vantagem canarinho estaria em quatro pontos (4/2). A reação americana aconteceu. Uma mão de ferro vencida por Gibb sobre Alison na rede e um bloqueio em Bruno Schmidt colocaram os rivais na liderança (8/7). Mas, aos poucos, o mau momento da dupla verde e amarela foi passando. Alison reencontrou o tempo de bloqueio, Bruno o de defesa. A vantagem voltou a ser sul-americana (16/14). Tranquila, a equipe brasileira só precisou trocar ataques. E foi o que aconteceu. Em mais um contra-ataque finalizado por Bruno, a semifinal chegou (21/17).
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