Time de Diego Simeone vence pela quarta vez em seis jogos na temporada e diminui distância do líder para quatro pontos. Casillas engole frango, e Saúl marca de voleio
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Cristiano Ronaldo voltou de sua mini suspensão, mas os desfalques pesaram mais na balança do clássico de Madri. Como uma pedra no sapato do Real, o Atlético humilhou o seu arquirrival no Vicente Calderón e conseguiu um resultado histórico neste sábado, pela 22ª rodada do Campeonato Espanhol: 4 a 0. Fora o baile, inédito para a imensa maioria dos 55 mil torcedores presentes no estádio, que passaram poucas e boas ao longo das últimas décadas, quase sempre à sombra dos galácticos.
Foi uma tarde de sábado abençoada para o Atleti. Ela começou com um frango de Iker Casillas, ícone merengue, em chute de Tiago. Em seguida, Saúl, substituto do machucado Koke (a revelação deverá perder algumas semanas com uma lesão muscular), acertou um lindo voleio para ampliar. Mais do mesmo no segundo tempo. Griezmann, dono de grande atuação, e Mandzukic, um guerreiro em campo, fecharam o placar, usando e abusando dos cruzamentos diante de uma defesa claudicante.
Tiago e Arda Turan comemoram, loucos, o
primeiro gol do Atlético: mal sabiam que
seria goleada... (Foto: Reuters)
desfalcado, real vira presa fácil
O Real não esboçou reação. Sem Marcelo (suspenso), e Sergio Ramos, Pepe e James Rodríguez, todos lesionados, foi presa fácil para um rival intenso, movido por cada grito das arquibancadas. Se o placar eletrônico apontou uma goleada inapelável, nas finalizações o sacode foi ainda maior: 17 a 3. Cristiano Ronaldo, recém-completados 30 anos, ganhou de presente uma atuação discutível, nada digna de melhor do mundo. Gareth Bale, o jogador mais caro da história, também segue devendo futebol.
Cristiano Ronaldo decepcionado (Foto: Reuters)
Aos merengues, que chegaram a acumular 21 vitórias consecutivas no fim do ano, surge um sinal de alerta. James e Sergio Ramos serão desfalques por mais de um mês (o colombiano poderia ultrapassar 60 dias de molho por conta de uma fratura no dedo do pé) e já deixam Carlo Ancelotti um pouco mais preocupado. Para conhecer o tamanho da derrota, e o que ela pode causar, é preciso voltar até 2010: o Real não perdia por quatro ou mais gols de diferença desde o dia 29 de novembro daquele ano, quando o Barcelona aplicou 5 a 0 no Camp Nou. Aquela foi a estreia de José Mourinho, hoje no Chelsea, em Superclássicos como técnico.
O capitão do Real, Iker Casillas, falhou feio
no gol de Tiago (Foto: EFE)
FONTE:
http://glo.bo/16vkI1L
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