Daniel Eichner afirma que dois testes realizados por Spider, nos dias 19 e 31 de janeiro, ainda podem revelar o uso de novas substâncias proibidas
Flagrado em um exame antidoping pelo uso de substâncias proibidas (drostanolona e androsterona), Anderson Silva ainda não entrou com pedido de contraprova do resultado apontado pelo Sports Medicine Research & Testing Laboratory (SMRTL), laboratório de Salt Lake City (EUA) onde o teste foi feito. Em entrevista ao “SporTV News”, o diretor do centro de pesquisa em medicina esportiva, Daniel Eichner, garantiu que não é possível haver erros nas amostras analisadas. O especialista acrescentou que dois exames de Spider realizados nos dias 19 e 31 de janeiro também podem revelar novas irregularidades.
- São agentes fantásticos para a recuperação de lesões, para aumentar o treinamento e, às vezes, para aumentar a massa muscular também – disse, sobre as substâncias detectadas no organismo do lutador.
Silva ainda não pediu a contraprova do exame que revelou o doping (Foto: Reprodução / Facebook)
- Elas (amostras) chegam para a gente sem identificação, não vemos os nomes dos atletas, nem sequer do evento, recebemos apenas um número de identificação. Então, passamos a amostra em testes para diferentes substâncias proibidas (...) Alguns exames demoram mais que outros. Alguns demoram só três dias para o teste e mais três dias para a confirmação. Quando encontramos a presença de mais de uma droga, isso faz com que o teste leve mais tempo - disse.
O laboratório pertence à Universidade de Utah, na cidade de Salt Lake City, e atua há dez anos. Segundo Eichner, entre os clientes da unidade estão federações olímpicas e ligas esportivas profissionais americanas. No estado vizinho de Nevada, Anderson Silva encarou Nick Diaz no dia 31 de janeiro, em Las Vegas. O brasileiro estava há mais de um ano parado em função de uma grave lesão na perna esquerda e superou o americano por decisão unânime dos jurados.
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