TAÇA GUANABARA (1ª FASE) - 3ª RODADA
Bill desencanta, Diego Jardel, Carleto e Fernandes marcam, Alvinegro faz 4 a 0 em dia de homenagens ao ídolo Nilton Santos e vira líder provisório
A CRÔNICA
por
GloboEsporte.com
Lar, doce lar. Depois de quase dois anos interditado para obras na
cobertura, o Engenhão reencontrou na tarde deste sábado a torcida e a
vitória do Botafogo: 4 a 0 sobre o Bonsucesso, pela terceira rodada do
Campeonato Carioca. Com apenas as arquibancadas inferiores liberadas ao
público, os 9.562 pagantes (11.147 presentes) viram comemorações
homenagearem Nilton Santos, que dá nome ao estádio agora: Bill, que
desencantou pelo Alvinegro, imitou o passo para fora da área do
ex-lateral para apontar o local da falta cometida na Copa de 1962; e
Thiago Carleto apontou para o número 6 da camisa, eternizada pelo ídolo.
Diego Jardel e Fernandes completaram o placar da goleada, que deixou o
time de René Simões provisoriamente na liderança do estadual. Já o
Rubro-Anil amargou sua terceira derrota em três jogos disputados e segue
na zona de rebaixamento, correndo o risco ainda de terminar a rodada na
lanterna. A renda foi de R$ 310.720,00.
Botafogo e Bonsucesso mantiveram a alta média de 3,3 gols dos confrontos entre as equipes pelo Carioca: são 359 bolas na rede em 107 jogos. E com o apoio da torcida, o Alvinegro comprovou o peso do fator casa como aliado: o aproveitamento no Engenhão é de 63,85% em 190 partidas desde a inauguração do estádio em 2007, com 105 vitórias, 49 empates e 36 derrotas.
À vontade em casa, Botafogo faz quatro no embalo de Pimpão
Literalmente, o Botafogo se sentiu em casa. À vontade, trocava passes com liberdade por todos os setores do campo e levava perigo quando ia ao ataque. Tanto que o gol não tardou a pintar. Com 10 minutos de jogo, voltou a funcionar a parceria entre Rodrigo Pimpão e Diego Jardel: o primeiro puxou o contra-ataque com direito a drible da vaca e bolão para o companheiro, que passou fácil pela defesa adversária na velocidade, chutou na trave e ainda teve sorte para pegar o rebote sem goleiro e, desta vez, acertar o alvo. Estava fácil. Mais 10 minutos e foi a vez de Pimpão deixar Willian Arão livre na área. Ele tentou o arremate, bloqueado, para desespero de Bill, que reclamava olhando para o céu quando a bola voltou para o volante cruzar rasteiro. A tempo de o centroavante perceber, dividir com o zagueiro e balançar a rede pela primeira vez com a camisa alvinegra. E o terceiro só não saiu porque a cabeçada de Roger Carvalho, no fim do primeiro tempo, parou no travessão.
O Bonsucesso era, literalmente, um visitante. Parecia incomodado, perdido na hora de circular pela casa alvinegra. Fosse no campo de defesa, liderado pelo volante Fernando, irmão de Carlos Alberto, ou no de ataque. O time apenas levou perigo no jogo aéreo. Mas só assustou mesmo quando a defesa alvinegra marcou bobeira. Renan Fonseca dormiu com a bola nos pés na área, Miguel deu o bote, roubou e chutou duas vezes para Jefferson fazer de seus milagres. O goleiro, que ganhou bandeirão da torcida com a mensagem "paredão alvinegro", justificou o elogio. Para o nervosismo do atacante rival, que bicou a placa de publicidade após o lance e se desentendeu com Marcelo Mattos quando um carrinho de Cristiano em Bill fez o clima esquentar no último lance da primeira etapa.
Dois gols na etapa inicial, dois na final. Em cobrança de falta, Thiago Carleto fez o terceiro logo aos três minutos, contando com ajuda da barreira, que abriu e traiu o goleiro Preto. Enquanto Caio Couto não conseguia fazer o Bonsucesso acordar com as substituições, as alterações de René Simões deram ainda mais gás ao Botafogo. Como por exemplo Fernandes, que entrou no lugar de Willian Arão e marcou o quarto. Pimpão só não fez o dele para coroar a boa atuação porque parou na trave. Nada que estragasse a tarde perfeita da torcida e dos jogadores alvinegros.
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Botafogo e Bonsucesso mantiveram a alta média de 3,3 gols dos confrontos entre as equipes pelo Carioca: são 359 bolas na rede em 107 jogos. E com o apoio da torcida, o Alvinegro comprovou o peso do fator casa como aliado: o aproveitamento no Engenhão é de 63,85% em 190 partidas desde a inauguração do estádio em 2007, com 105 vitórias, 49 empates e 36 derrotas.
Thiago Carleto homenageou Nilton Santos
ao comemorar gol (Foto: Alexandre
Loureiro/Agência Estado)
Literalmente, o Botafogo se sentiu em casa. À vontade, trocava passes com liberdade por todos os setores do campo e levava perigo quando ia ao ataque. Tanto que o gol não tardou a pintar. Com 10 minutos de jogo, voltou a funcionar a parceria entre Rodrigo Pimpão e Diego Jardel: o primeiro puxou o contra-ataque com direito a drible da vaca e bolão para o companheiro, que passou fácil pela defesa adversária na velocidade, chutou na trave e ainda teve sorte para pegar o rebote sem goleiro e, desta vez, acertar o alvo. Estava fácil. Mais 10 minutos e foi a vez de Pimpão deixar Willian Arão livre na área. Ele tentou o arremate, bloqueado, para desespero de Bill, que reclamava olhando para o céu quando a bola voltou para o volante cruzar rasteiro. A tempo de o centroavante perceber, dividir com o zagueiro e balançar a rede pela primeira vez com a camisa alvinegra. E o terceiro só não saiu porque a cabeçada de Roger Carvalho, no fim do primeiro tempo, parou no travessão.
O Bonsucesso era, literalmente, um visitante. Parecia incomodado, perdido na hora de circular pela casa alvinegra. Fosse no campo de defesa, liderado pelo volante Fernando, irmão de Carlos Alberto, ou no de ataque. O time apenas levou perigo no jogo aéreo. Mas só assustou mesmo quando a defesa alvinegra marcou bobeira. Renan Fonseca dormiu com a bola nos pés na área, Miguel deu o bote, roubou e chutou duas vezes para Jefferson fazer de seus milagres. O goleiro, que ganhou bandeirão da torcida com a mensagem "paredão alvinegro", justificou o elogio. Para o nervosismo do atacante rival, que bicou a placa de publicidade após o lance e se desentendeu com Marcelo Mattos quando um carrinho de Cristiano em Bill fez o clima esquentar no último lance da primeira etapa.
Dois gols na etapa inicial, dois na final. Em cobrança de falta, Thiago Carleto fez o terceiro logo aos três minutos, contando com ajuda da barreira, que abriu e traiu o goleiro Preto. Enquanto Caio Couto não conseguia fazer o Bonsucesso acordar com as substituições, as alterações de René Simões deram ainda mais gás ao Botafogo. Como por exemplo Fernandes, que entrou no lugar de Willian Arão e marcou o quarto. Pimpão só não fez o dele para coroar a boa atuação porque parou na trave. Nada que estragasse a tarde perfeita da torcida e dos jogadores alvinegros.
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