A CRÔNICA
por
GloboEsporte.com
Conquistar três pontos fora de casa contra um adversário direto na luta
contra o rebaixamento é muito mais importante do que jogar bem, ao
menos no atual momento do Palmeiras. Depois de dois empates dolorosos
contra Cruzeiro e Corinthians, ambos com gols sofridos no final dos
jogos, o Verdão soube segurar o 1 a 0 sobre o Bahia, neste domingo, na
Arena Fonte Nova, e se vê mais longe do Z-4. O duelo era fundamental
porque a equipe baiana também está no grupo de desesperados – a derrota
em casa pode fazer a diferença no fim ao Tricolor.
O Palmeiras não precisou de uma grande atuação coletiva, apenas de um toque genial do capitão Valdivia, autor da assistência para o gol de Mazinho, ainda no primeiro tempo, que decidiria o jogo. O Bahia pressionou pelo empate no fim, mas não conseguiu. Após o apito final, uma discussão entre Wesley e William Barbio deu origem a uma confusão que começou no gramado e se estendeu até o túnel que leva aos vestiários da Fonte Nova.
O triunfo levou o time de Dorival Júnior aos 39 pontos, em 13º, cinco acima do Coritiba, que abre a zona da degola. O Bahia permanece com 31, na penúltima posição
O Bahia volta a jogar no próximo domingo, contra o Goiás, às 19h30 (horário de Brasília), no Serra Dourada. O Palmeiras recebe o Atlético-MG, no sábado, às 19h30, a princípio no Pacaembu - o clube ainda tentará a liberação de sua nova arena.
Verdão decide nos pés do Mago
Gilson Kleina colocou o Bahia no ataque para tentar um sufoco inicial e evitar qualquer reação alviverde. Ele conhece bem o clube que dirigiu durante quase dois anos, mas não contava com a solidez defensiva mostrada por garotos como Nathan, 19 anos, que anulou Kieza. Mesmo assim, o Bahia fazia pressão com Lincoln e Emanuel Biancucchi e ainda conseguia neutralizar Valdivia, cabeça pensante do Verdão.
Depois dos 20 minutos, a pressão do Bahia diminuiu, e o Palmeiras se soltou, ainda que deixasse o rival continuar com a posse de bola. A intenção era explorar o contra-ataque. Atraído pela chance de criar jogadas, o Bahia caiu na armadilha e se esqueceu do Mago. Bastou o chileno tocar algumas vezes na bola para o Palmeiras se aliviar.
Sem ser incomodado, Valdivia tabelou com Mazinho e deu a assistência para o companheiro chutar, sem chances para Marcelo Lomba: 1 a 0, aos 35 minutos. Para o Palmeiras, o toque de classe bastou, mesmo com apenas três finalizações no primeiro tempo. O Bahia teve oito.
A segunda etapa se desenvolveu da maneira que o Palmeiras queria: arrastada, deixando o tempo passar. Afinal, pontos somados num confronto direto são ainda mais valiosos. O Bahia demorou para acordar e tentar atacar o rival. Kleina lançou os rápidos Maxi Biancucchi e Marcos Aurélio, sem tanto sucesso.
A jogada mais perigosa gerou reclamações do Tricolor: em uma dividida de Kieza com Nathan, a bola bateu no braço do palmeirense. O árbitro Leandro Vuaden nada marcou. Duro golpe para o Bahia, que não soube se recuperar, apesar do esboço de uma pressão no fim. O Verdão, voluntarioso, vem crescendo no Brasileirão. A cada rodada, o torcedor pode dizer com maior convicção: o Palmeiras não cai.
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O Palmeiras não precisou de uma grande atuação coletiva, apenas de um toque genial do capitão Valdivia, autor da assistência para o gol de Mazinho, ainda no primeiro tempo, que decidiria o jogo. O Bahia pressionou pelo empate no fim, mas não conseguiu. Após o apito final, uma discussão entre Wesley e William Barbio deu origem a uma confusão que começou no gramado e se estendeu até o túnel que leva aos vestiários da Fonte Nova.
O triunfo levou o time de Dorival Júnior aos 39 pontos, em 13º, cinco acima do Coritiba, que abre a zona da degola. O Bahia permanece com 31, na penúltima posição
O Bahia volta a jogar no próximo domingo, contra o Goiás, às 19h30 (horário de Brasília), no Serra Dourada. O Palmeiras recebe o Atlético-MG, no sábado, às 19h30, a princípio no Pacaembu - o clube ainda tentará a liberação de sua nova arena.
Mazinho comemora seu gol: Palmeiras está
cada vez mais longe da queda
(Foto: Getty Images)
Gilson Kleina colocou o Bahia no ataque para tentar um sufoco inicial e evitar qualquer reação alviverde. Ele conhece bem o clube que dirigiu durante quase dois anos, mas não contava com a solidez defensiva mostrada por garotos como Nathan, 19 anos, que anulou Kieza. Mesmo assim, o Bahia fazia pressão com Lincoln e Emanuel Biancucchi e ainda conseguia neutralizar Valdivia, cabeça pensante do Verdão.
Depois dos 20 minutos, a pressão do Bahia diminuiu, e o Palmeiras se soltou, ainda que deixasse o rival continuar com a posse de bola. A intenção era explorar o contra-ataque. Atraído pela chance de criar jogadas, o Bahia caiu na armadilha e se esqueceu do Mago. Bastou o chileno tocar algumas vezes na bola para o Palmeiras se aliviar.
Sem ser incomodado, Valdivia tabelou com Mazinho e deu a assistência para o companheiro chutar, sem chances para Marcelo Lomba: 1 a 0, aos 35 minutos. Para o Palmeiras, o toque de classe bastou, mesmo com apenas três finalizações no primeiro tempo. O Bahia teve oito.
A segunda etapa se desenvolveu da maneira que o Palmeiras queria: arrastada, deixando o tempo passar. Afinal, pontos somados num confronto direto são ainda mais valiosos. O Bahia demorou para acordar e tentar atacar o rival. Kleina lançou os rápidos Maxi Biancucchi e Marcos Aurélio, sem tanto sucesso.
A jogada mais perigosa gerou reclamações do Tricolor: em uma dividida de Kieza com Nathan, a bola bateu no braço do palmeirense. O árbitro Leandro Vuaden nada marcou. Duro golpe para o Bahia, que não soube se recuperar, apesar do esboço de uma pressão no fim. O Verdão, voluntarioso, vem crescendo no Brasileirão. A cada rodada, o torcedor pode dizer com maior convicção: o Palmeiras não cai.
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