Seleção vence a surpresa do campeonato no tie-break e garante seu lugar na final; adversário sairá da outra semifinal entre a dona da casa Polônia e a Alemanha
A
França chegou de mansinho. Resistiu ao Grupo da Morte na primeira fase,
que tinha Itália, EUA e Irã. Foi mostrando uma defesa consistente, um
ataque forte e preocupando adversários no Mundial da Polônia. O Brasil
sabia o tamanho do problema que iria enfrentar por uma vaga na final.
Manteve a cabeça no lugar, resistiu às investidas de Ngapeth, da torcida
contra e assegurou, no tie-break, o direito de lutar pelo
tetracampeonato do mundo. Neste sábado, na Spodek Arena, os tricampeões
venceram a surpresa da competição por 3 sets 2, parciais de 25/18,
23/25, 25/23, 22/25 e 15/12.
Agora, a seleção de Bruninho, Lucão, Lucarelli & Cia. aguarda o vencedor da outra semifinal para conhecer seu adversário na decisão: Polônia ou Alemanha. A final será às 15h25 (de Brasília) deste domingo com transmissão ao vivo do SporTV e cobertura em Tempo Real do GloboEsporte.com. Os assinantes do Canal Campeão também podem acompanhar os lances pelo SporTV Play.
O jogo
Sacando melhor e atento no bloqueio, o Brasil abria 8/4. Se o passe saía errado, Lucarelli consertava se livrando com categoria de um triplo que subiu bem na sua frente. Rouzier, o maior pontuador dos Bleus na competição, tinha dificuldade de colocar as bolas no chão. Ngapeth também (16/9). Bruninho vibrava. O jogo do time fluía. O DJ da arena colocava o ritmo de "Allez les Bleus", e a arquibancada respondia. Mas os tricampeões davam de ombros. O técnico Laurent Tillie entava consertar o estrago. Pedia tempo. Na volta, Wallace soltou uma pancada que teve como destino o peito de Yoann Jaumel.
O
ritmo não parava. Se os franceses são conhecidos por sua consistência
defensiva, a seleção também se segurava bem lá atrás, chegando a vencer
um bonito rali, muito aplaudido (19/11). Uma boa sequência de saques de
Ngapeth fazia a diferença diminuir (21/17). Até Lucarelli acabar com a
festa. Bernardinho promovia a inversão. Rapha e Vissotto entravam nos
lugares de Bruninho e Wallace, respectivamente. O set estava no bolso:
25/18.
A França começava a segunda parcial na frente (3/1). Kevin Tillie chamava o jogo (10/6). O bloqueio já não funcionava tão bem, e Le Roux aproveitava para fazer seu time se distanciar ainda mais (13/7). Bruninho chamava Lucarelli. Dava certo. Acionava Wallace. Chão de novo (14/10). Vissotto deixava o banco e contribuía com mais um bloqueio (14/11).
Os adversários se seguravam. O Brasil insistia. Murilo acreditava em todas as bolas e salvava uma com o pé. Vissotto subia e diminuía para dois pontos (17/15). Ngapeth tirava os franceses do aperto (20/16). Lipe fazia isso para o Brasil com dois aces seguidos. Após um ataque certeiro de Wallace, a seleção desperdiçava a chance do empate. Na segundo, Lucarelli não perdoava (22/22). O comandante dos Bleus se irritava. Mas era seu time que conseguia o set point pouco depois (24/23). Um ataque para fora de Wallace fazia Spodek comemorar. Tudo igual: 25/23.
No terceiro set, as ações ficavam equilibradas (8/8). A seleção perdia a chance da virada com um ataque de Lucarelli na rede. Num erro de Mory Sidibe, a vantagem veio (12/11). Lucão começava a aparecer mais. Sidão pegava Le Roux no bloqueio (17/15). Os rivais conseguiam o empate e logo em seguida exploravam a muralha brasileira para retomar o comando do placar. Vissotto igualava (18/18). As equipes trocavam erros. Vissotto fazia 21/20. Ngapeth respondia. Lucão também (22/21). Num saque de Lipe, a seleção parava o contra-ataque com um duplo bem montado e abrir 23/21. Em seguida, via Ngapeth atacar para fora, mas Wallace tocava na rede (23/22) como apontava o desafio pedido. Lucão deixava a equipe a um ponto do 2 a 1. Lucarelli tratava de encerrar o set: 25/23.
A
França já dava pontos de graça no comecinho da quarta parcial. O Brasil
ia no mesmo ritmo e ficava atrás no placar (7/4). Wallace, Sidão e
Bruninho diminuíam o prejuízo (8/7). O empate chegaria com Wallace. Numa
falha francesa, os tricampeões comemoravam o 12/11. Até o serviço dos
adversários voltar a dar trabalho. A frente subia para 14/12 e se
mantinha na casa dos dois pontos. A seleção ia buscar para desespero dos
comandados de Laurent Tillie (16/15). Bola para Ngapeth. Empate. O
serviço de Le Goff fazia a França respirar (19/17). A seleção cometia
erros ofensivos na reta final, e o jogo seria decidido no tie-break:
25/22.
No set desempate, Bruninho & Cia. fugia dois pontos (5/3), mas os rivais reagiam. O Brasil tinha em Lucarelli e Wallace seus homens de segurança (9/7). Bernardinho não piscava. Só vibrou com o bloqueio simples de Lucarelli, que parava Sidibe. Logo depois, Vissotto dava sua contribuição na saída de rede por cima do bloqueio. A sorte estava do lado brasileiro. Os franceses atacavam para fora (13/8). Os dois pontos seguidos feitos pelos Bleus soaram como uma alerto. Bernardinho parava o jogo. Na retomada, Sidão fazia o match point. Sidibe salvava. Vissotto desperdiçava um ataque. Nova parada. Na volta, o oposto não perdoou: 15/12.
Agora, a seleção de Bruninho, Lucão, Lucarelli & Cia. aguarda o vencedor da outra semifinal para conhecer seu adversário na decisão: Polônia ou Alemanha. A final será às 15h25 (de Brasília) deste domingo com transmissão ao vivo do SporTV e cobertura em Tempo Real do GloboEsporte.com. Os assinantes do Canal Campeão também podem acompanhar os lances pelo SporTV Play.
Bruninho comemora muito cada ponto
da seleção brasileira contra a
França (Foto: Divulgação / FIVB)
Sacando melhor e atento no bloqueio, o Brasil abria 8/4. Se o passe saía errado, Lucarelli consertava se livrando com categoria de um triplo que subiu bem na sua frente. Rouzier, o maior pontuador dos Bleus na competição, tinha dificuldade de colocar as bolas no chão. Ngapeth também (16/9). Bruninho vibrava. O jogo do time fluía. O DJ da arena colocava o ritmo de "Allez les Bleus", e a arquibancada respondia. Mas os tricampeões davam de ombros. O técnico Laurent Tillie entava consertar o estrago. Pedia tempo. Na volta, Wallace soltou uma pancada que teve como destino o peito de Yoann Jaumel.
Wallace vira bola (Foto: Divulgação / FIVB)
A França começava a segunda parcial na frente (3/1). Kevin Tillie chamava o jogo (10/6). O bloqueio já não funcionava tão bem, e Le Roux aproveitava para fazer seu time se distanciar ainda mais (13/7). Bruninho chamava Lucarelli. Dava certo. Acionava Wallace. Chão de novo (14/10). Vissotto deixava o banco e contribuía com mais um bloqueio (14/11).
Os adversários se seguravam. O Brasil insistia. Murilo acreditava em todas as bolas e salvava uma com o pé. Vissotto subia e diminuía para dois pontos (17/15). Ngapeth tirava os franceses do aperto (20/16). Lipe fazia isso para o Brasil com dois aces seguidos. Após um ataque certeiro de Wallace, a seleção desperdiçava a chance do empate. Na segundo, Lucarelli não perdoava (22/22). O comandante dos Bleus se irritava. Mas era seu time que conseguia o set point pouco depois (24/23). Um ataque para fora de Wallace fazia Spodek comemorar. Tudo igual: 25/23.
Kevin Le Rox supera o bloqueio de
Sidão (Foto: Agência Reuters)
No terceiro set, as ações ficavam equilibradas (8/8). A seleção perdia a chance da virada com um ataque de Lucarelli na rede. Num erro de Mory Sidibe, a vantagem veio (12/11). Lucão começava a aparecer mais. Sidão pegava Le Roux no bloqueio (17/15). Os rivais conseguiam o empate e logo em seguida exploravam a muralha brasileira para retomar o comando do placar. Vissotto igualava (18/18). As equipes trocavam erros. Vissotto fazia 21/20. Ngapeth respondia. Lucão também (22/21). Num saque de Lipe, a seleção parava o contra-ataque com um duplo bem montado e abrir 23/21. Em seguida, via Ngapeth atacar para fora, mas Wallace tocava na rede (23/22) como apontava o desafio pedido. Lucão deixava a equipe a um ponto do 2 a 1. Lucarelli tratava de encerrar o set: 25/23.
França leva jogo para o tie-break (Foto: Divulgação / FIVB)
No set desempate, Bruninho & Cia. fugia dois pontos (5/3), mas os rivais reagiam. O Brasil tinha em Lucarelli e Wallace seus homens de segurança (9/7). Bernardinho não piscava. Só vibrou com o bloqueio simples de Lucarelli, que parava Sidibe. Logo depois, Vissotto dava sua contribuição na saída de rede por cima do bloqueio. A sorte estava do lado brasileiro. Os franceses atacavam para fora (13/8). Os dois pontos seguidos feitos pelos Bleus soaram como uma alerto. Bernardinho parava o jogo. Na retomada, Sidão fazia o match point. Sidibe salvava. Vissotto desperdiçava um ataque. Nova parada. Na volta, o oposto não perdoou: 15/12.
Bruninho comemora classificação à f
inal do Mundial da Polônia
(Foto: Divulgação / FIVB)
FONTE:
Nenhum comentário:
Postar um comentário