Iatista voltou à classe Laser, onde conquistou duas medalhas de ouro,e afirma que, por causa do desgaste, não irá seguir nela depois de 2016
Depois de conquistar seu décimo mundial em novembro, aos 40 anos de idade, o iatista Robert Scheidt
afirmou que pode fazer suas últimas Olimpíadas em 2016, no Rio de
Janeiro. O velejador acredita que, na classe Laser, que voltou a
disputar após oito anos, o desgaste físico é maior e, se não houver
mudanças.
- Sem dúvida, serão as minhas últimas Olimpíadas na laser. Eu já vou estar com 43 anos. Em outras classes, seria possível seguir, mas na Laser a faixa etária fica entre 25 e 35 anos. Eu estou tendo a oportunidade, que poucas pessoas têm, de velejar em alto nível em idade avançada. Vamos ver até onde dá para ir - disse Scheidt.
O iatista é dono de duas medalhas de ouro (em Atenas-1996 e Atenas-2004) e uma prata (em Sydney-2000) na classe Laser. Depois dos Jogos na Grécia, Scheidt migrou para a classe Star, ao lado de Bruno Prada. A dupla foi prata em Pequim-2008 e bronze em Londres-2012. No entanto, a Star foi retirada do programa olímpico depois da última edição.
Robert afirma que poderia até disputar os Jogos em 2020 se a classe
Star voltasse ao programa olímpico. No entanto, evita fazer
especulações.
- Não adianta ficar especulando muito. Eu tenho que trabalhar com o que tenho. A star não é uma categoria olímpica e a laser é. Por enquanto, estou pensando só na laser.
A idade não foi problema readaptação à Laser. Neste sábado, Robert
Scheidt chegou em terceiro lugar na última regata e conquistou a Copa
Brasil de Vela. Em novembro, no Omã, o iatista já tinha conquistado o
seu décimo mundial na categoria (e o 14º no total).
- Foi uma grata surpresa, depois de oito anos afastado da classe, retornei em 2013. Tinha muitas dúvidas, não sabia se eu ia voltar a velejar em alto nível. Tive uma semana muito inspirada em Omã, saí de lá com o título aos 40 anos. Foi um feito muito importante. Talvez tenha sido o meu Mundial mais emocionante, por eu estar em outra fase da minha vida, pai de dois filhos. Voltar a competir contra a garotada de 20, 25 anos, me motivou bastante. Não estou lá para brincadeira, vou dar bastante trabalho - afirmou Scheidt, sobre o título mundial.
Neste momento, Scheidt afirma que sua única preocupação nos treinamentos é não exagerar nos trabalhos, para não comprometer seu físico e a preparação para 2016.
- Não penso muito na minha idade. Só tenho que me preocupar um pouco mais com o meu físico, dosar o meu treinamento. Não posso ficar exagerando. Procuro focar mais em qualidade que em quantidade. Eu sei que meu corpo tem que estar muito bom para velejar de laser por mais dois anos e meio. Não posso pensar só na próxima semana, mas como eu vou estar em 2016.
- Sem dúvida, serão as minhas últimas Olimpíadas na laser. Eu já vou estar com 43 anos. Em outras classes, seria possível seguir, mas na Laser a faixa etária fica entre 25 e 35 anos. Eu estou tendo a oportunidade, que poucas pessoas têm, de velejar em alto nível em idade avançada. Vamos ver até onde dá para ir - disse Scheidt.
O iatista é dono de duas medalhas de ouro (em Atenas-1996 e Atenas-2004) e uma prata (em Sydney-2000) na classe Laser. Depois dos Jogos na Grécia, Scheidt migrou para a classe Star, ao lado de Bruno Prada. A dupla foi prata em Pequim-2008 e bronze em Londres-2012. No entanto, a Star foi retirada do programa olímpico depois da última edição.
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- Não adianta ficar especulando muito. Eu tenho que trabalhar com o que tenho. A star não é uma categoria olímpica e a laser é. Por enquanto, estou pensando só na laser.
Robert Scheidt voltou à Laser e conquistou a
Copa Brasil de Vela (Foto: Kyra Mirsky/PecciCom)
- Foi uma grata surpresa, depois de oito anos afastado da classe, retornei em 2013. Tinha muitas dúvidas, não sabia se eu ia voltar a velejar em alto nível. Tive uma semana muito inspirada em Omã, saí de lá com o título aos 40 anos. Foi um feito muito importante. Talvez tenha sido o meu Mundial mais emocionante, por eu estar em outra fase da minha vida, pai de dois filhos. Voltar a competir contra a garotada de 20, 25 anos, me motivou bastante. Não estou lá para brincadeira, vou dar bastante trabalho - afirmou Scheidt, sobre o título mundial.
Neste momento, Scheidt afirma que sua única preocupação nos treinamentos é não exagerar nos trabalhos, para não comprometer seu físico e a preparação para 2016.
- Não penso muito na minha idade. Só tenho que me preocupar um pouco mais com o meu físico, dosar o meu treinamento. Não posso ficar exagerando. Procuro focar mais em qualidade que em quantidade. Eu sei que meu corpo tem que estar muito bom para velejar de laser por mais dois anos e meio. Não posso pensar só na próxima semana, mas como eu vou estar em 2016.
Robert Scheidt e Bruno Prada foram medalha de
bronze, na Star, em Londres
(Foto: Agência Reuters)
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