Com um a menos e esgotado fisicamente, time paraguaio suporta pressão e perde nos pênaltis. Jogadores desabam em pranto no gramado do Mineirão
O título do Galo ofuscou a história do Olimpia na Libertadores. Com salários atrasados, sem uma estrutura parecida com a do Galo, o clube paraguaio rumou à final. Na decisão, fez um bom primeiro tempo no Mineirão. Sucumbiu na etapa final. Na prorrogação, com um jogador a menos, conseguiu resistiu à enorme pressão atleticana, mesmo esgotado fisicamente. O goleiro Martín Silva foi salvador.
Inconsolado por perder a melhor chance do jogo, Ferreyra chorou lágrimas de dor (Foto: Alexandre Alliatti)
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Logo depois do jogo, ainda no gramado do Mineirão, foi impressionante a
dor dos paraguaios. Muitos jogadores, talvez a maioria do elenco,
choravam. O técnico Ever Almeida abraçava um a um. Outros integrantes da
comissão técnica faziam o mesmo. Era o contraste total com a festa
atleticana a poucos metros deles.- Esses rapazes nos deram algo importante. Neste momento, querem sair com lágrimas, mas têm que sair com orgulho. Saímos daqui com choro, com lágrimas, mas sabemos que vão nos receber bem no Paraguai - disse o treinador.
Foi um jogo emotivo para o Olimpia. Antes da final, os jogadores viram um vídeo com mensagens de seus familiares. E também com um recado do lateral-esquerdo Sebastián Arosa, destaque do time na primeira fase do torneio, mas que teve um câncer diagnosticado e não pôde seguir até a decisão.
Ever Almeida tentou consolar os jogadores após o doloroso revés nos pênaltis (Foto: Alexandre Alliatti)
Antes de entrar no vestiário, os jogadores paraguaios foram muito aplaudidos pelos cerca de 2 mil torcedores visitantes que estavam no Mineirão. Retribuíram arremessando camisetas. Foram vaiados pela torcida do Galo. E não reagiram. Enquanto isso, no Paraguai, cerca de 500 torcedores davam força ao clube na frente de sua sede, em Assunção.
Nesta quinta-feira, no retorno ao Paraguai, os jogadores do Olimpia voltaram a receber carinho da torcida. Já no aeroporto, foram recebidos com cânticos. Nesta quinta-feira, o clube completou 111 anos de vida.
Ever Almeida tentou consolar os jogadores após o
doloroso revés nos pênaltis (Foto: Alexandre Alliatti)
doloroso revés nos pênaltis (Foto: Alexandre Alliatti)
Antes de entrar no vestiário, os jogadores paraguaios foram muito aplaudidos pelos cerca de 2 mil torcedores visitantes que estavam no Mineirão. Retribuíram arremessando camisetas. Foram vaiados pela torcida do Galo. E não reagiram. Enquanto isso, no Paraguai, cerca de 500 torcedores davam força ao clube na frente de sua sede, em Assunção.
Nesta quinta-feira, no retorno ao Paraguai, os jogadores do Olimpia voltaram a receber carinho da torcida. Já no aeroporto, foram recebidos com cânticos. Nesta quinta-feira, o clube completou 111 anos de vida.
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