A CRÔNICA
por
Raphael Carneiro
Nem o mais otimista torcedor do Vitória poderia imaginar. A supremacia
do Vitória era evidente. Seis jogos de invencibilidade diante do rival
com direito a uma goleada na reinauguração da Fonte Nova. Mas o
pensamento era de que, na final, a história poderia ser diferente. Não
foi. O terceiro Ba-Vi do ano foi exatamente quando o Vitória encontrou a
maior facilidade dos clássicos em 2013. Nem parecia o primeiro jogo da
decisão do Campeonato Baiano. Melhor para o Rubro-Negro, que venceu por 7
a 3 e abriu larga vantagem para voltar a levantar a taça estadual.
A supremacia rubro-negra veio em um momento mais do que especial. Nesta segunda-feira, o Vitória completa 114 anos de fundação. Gabriel Paulista, Dinei (quatro vezes), Fabrício e Maxi Biancucchi deram os presentes tão esperados pela torcida - Fernandão fez dois, e Adriano, o terceiro do Bahia. O Leão só perde o título baiano se for derrotado por cinco gols de diferença no Ba-Vi do próximo domingo, no Barradão. Por ter feito a melhor campanha entre os dois, leva a vantagem do empate no placar agregado.
Pelo que se viu em campo neste domingo, a vantagem rubro-negra é quase
uma garantia do título. De um lado, um Bahia sem qualidade, esquema
tático ou qualquer outra virtude necessária para um time de futebol. Do
outro, um Vitória disciplinado, bem armado e ciente do que era
necessário fazer para sair com o resultado positivo e o terceiro triunfo
seguido em clássico após 18 anos.
- O time pipocou, não quis jogar. Se omitiu de jogar bola – resumiu o meia do Bahia Zé Roberto na saída dos times para o intervalo.
Antes da partida final para a festa do título, os dois times terão compromisso pela Copa do Brasil. O Vitória enfrentará o Salgueiro pelo primeiro jogo da segunda fase. O Bahia, que poupou os titulares na última quarta e perdeu por 2 a 0 para o Luverdense-MT, tem o jogo de volta na Arena Fonte Nova. As duas partidas serão nesta quarta-feira.
Gols, xingamentos e provocações
O primeiro jogo da decisão do Campeonato Baiano não começou muito diferente dos outros clássicos do ano. Apesar de o Bahia ter demonstrado postura diferente logo que a bola rolou, o Vitória não demorou muito para se impor. Logo aos três minutos, após cobrança de falta, Gabriel Paulista aproveitou confusão na área e abriu o placar.
Dez minutos depois, o Vitória fez uma bela jogada no ataque. Sem ser incomodado pela zaga adversária, Renato Cajá tocou para Dinei, que fez um golaço na Fonte Nova. Mantendo a média de um gol a cada dez minutos, Fabrício, de cabeça, fez o terceiro do Vitória.
A larga vantagem para o Rubro-Negro provocou cenas curiosas. Revoltada, a torcida do Bahia gritou "olé" quando o rival tocou a bola, xingou o presidente e vaiou atletas como Marcelo Lomba e Titi. A do Vitória, feliz da vida, chegou a cantar “Fica, Marcelinho!”, em referência ao presidente do Bahia, Marcelo Guimarães Filho. Ainda houve tempo para Fernandão, de pênalti, diminuir para o Tricolor e ser vaiado pela sua própria torcida.
Mal o segundo tempo começou, e o torcedor teve emoção de sobra. No primeiro minuto, Dinei fez o segundo dele de cabeça. Logo na saída de bola, Fernandão diminuiu. O gol do Bahia dava a impressão de que o Tricolor iria complicar a vida do rival na base da emoção, mas a qualidade técnica foi superior.
O Vitória manteve o domínio da partida e passou a controlar o jogo a seu gosto. Dinei fez o terceiro dele em um chute de fora da área. Não perca as contas: 5 a 2 para o Vitória. Com mais uma goleada, o Bahia perdeu a cabeça. Fahel cometeu uma falta dura no meio de campo e foi expulso. O que já estava fácil para o Vitória ficou ainda mais tranquilo. Maxi Biancucchi fez o sexto do Vitória. Nos minutos finais, Adriano diminiu, mas ainda houve tempo de Dinei fazer o sétimo do Vitória (quarto dele no jogo) e sacramentar a goleada na Arena Fonte Nova.
O torcedor do Vitória deixou o estádio de alma lavada na véspera do aniversário do clube. Goleou o rival pela segunda vez no ano, ampliou para sete o número de jogos sem perder para o Bahia e antecipou um pouco o que pode ser a festa do título, com os gritos de “É campeão!”, que iniciaram na arquibancada e devem ganhar força até o próximo domingo no Barradão.
A supremacia rubro-negra veio em um momento mais do que especial. Nesta segunda-feira, o Vitória completa 114 anos de fundação. Gabriel Paulista, Dinei (quatro vezes), Fabrício e Maxi Biancucchi deram os presentes tão esperados pela torcida - Fernandão fez dois, e Adriano, o terceiro do Bahia. O Leão só perde o título baiano se for derrotado por cinco gols de diferença no Ba-Vi do próximo domingo, no Barradão. Por ter feito a melhor campanha entre os dois, leva a vantagem do empate no placar agregado.
Rubro-Negro venceu e aumentou vantagem na luta pelo título baiano (Foto: Raul Spinassé/Futura Press)
- O time pipocou, não quis jogar. Se omitiu de jogar bola – resumiu o meia do Bahia Zé Roberto na saída dos times para o intervalo.
Antes da partida final para a festa do título, os dois times terão compromisso pela Copa do Brasil. O Vitória enfrentará o Salgueiro pelo primeiro jogo da segunda fase. O Bahia, que poupou os titulares na última quarta e perdeu por 2 a 0 para o Luverdense-MT, tem o jogo de volta na Arena Fonte Nova. As duas partidas serão nesta quarta-feira.
Gols, xingamentos e provocações
O primeiro jogo da decisão do Campeonato Baiano não começou muito diferente dos outros clássicos do ano. Apesar de o Bahia ter demonstrado postura diferente logo que a bola rolou, o Vitória não demorou muito para se impor. Logo aos três minutos, após cobrança de falta, Gabriel Paulista aproveitou confusão na área e abriu o placar.
Dez minutos depois, o Vitória fez uma bela jogada no ataque. Sem ser incomodado pela zaga adversária, Renato Cajá tocou para Dinei, que fez um golaço na Fonte Nova. Mantendo a média de um gol a cada dez minutos, Fabrício, de cabeça, fez o terceiro do Vitória.
A larga vantagem para o Rubro-Negro provocou cenas curiosas. Revoltada, a torcida do Bahia gritou "olé" quando o rival tocou a bola, xingou o presidente e vaiou atletas como Marcelo Lomba e Titi. A do Vitória, feliz da vida, chegou a cantar “Fica, Marcelinho!”, em referência ao presidente do Bahia, Marcelo Guimarães Filho. Ainda houve tempo para Fernandão, de pênalti, diminuir para o Tricolor e ser vaiado pela sua própria torcida.
Dinei comemora um dos seus quatro gols sobre o Bahia (Foto: Erik Abel/Agência Estado)
Festa rubro-negra e gritos de campeãoMal o segundo tempo começou, e o torcedor teve emoção de sobra. No primeiro minuto, Dinei fez o segundo dele de cabeça. Logo na saída de bola, Fernandão diminuiu. O gol do Bahia dava a impressão de que o Tricolor iria complicar a vida do rival na base da emoção, mas a qualidade técnica foi superior.
O Vitória manteve o domínio da partida e passou a controlar o jogo a seu gosto. Dinei fez o terceiro dele em um chute de fora da área. Não perca as contas: 5 a 2 para o Vitória. Com mais uma goleada, o Bahia perdeu a cabeça. Fahel cometeu uma falta dura no meio de campo e foi expulso. O que já estava fácil para o Vitória ficou ainda mais tranquilo. Maxi Biancucchi fez o sexto do Vitória. Nos minutos finais, Adriano diminiu, mas ainda houve tempo de Dinei fazer o sétimo do Vitória (quarto dele no jogo) e sacramentar a goleada na Arena Fonte Nova.
O torcedor do Vitória deixou o estádio de alma lavada na véspera do aniversário do clube. Goleou o rival pela segunda vez no ano, ampliou para sete o número de jogos sem perder para o Bahia e antecipou um pouco o que pode ser a festa do título, com os gritos de “É campeão!”, que iniciaram na arquibancada e devem ganhar força até o próximo domingo no Barradão.
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