De volta a final de Superliga após dez anos, Marcelo Fronckowiak elogia temporada do Minas e diz que temeu pelo pior na parcial que decidou o jogo
Dez anos depois de sagrar-se campeão da Superliga masculina como treinador com a Ulbra, Marcelo Fronckowiak está de volta à decisão da principal competição de vôlei do país. Desta vez com o Rio de Janeiro. Eufórico e ainda esbaforido pela corrida desnorteada em direção às cadeiras do Maracanãzinho - palco da grande final do próximo domingo - para abraçar seus familiares após o boqueio de Dante em cima do tcheco Filip, o treinador gaúcho de 45 anos resumiu em poucas palavras a difícil vitória por 3 a 1 sobre o Minas.
- Foi sofrido demais - afirmou Marcelo Fronckowiak.
O treinador reconhece que já era previsto um jogo nervoso e decidido apenas no tie-break, o que acabou nem acontecendo, o que ele esperava queo cenário da partida mudansse de maneira tão radical como aconteceu no terceiro set após sua equipe abrir 14 a 10. A virada no quarto set após o Minas fazer 25 a 24 e ficar a uma bola de igualar a partida e levar o jogo para o tie-break, então, nem se fala.
Marcelo Fronckowiak se desepera durante a vitória do Rio sobre o Minas (Foto: Alexandre Loureiro/Inovafoto)
Não que o treinador carioca temesse pela derrota no tie-break. No entanto, ele não revelou que o Minas é o tipo do adversário que nenhuma equipe gosta de ter pela frente num jogo de paciência e decisivo no quinto set.
O adversário mais chato de se enfrentar é aquele que roda a bola com facilidade, e nisso o Minas é o melhor time do país"
Marcelo Fronckowiak
Eleito o melhor em quadra, o central Lucão fez coro às palavras de seu comandante e afirmou que o time dirigido pelo liderado pelo levantador Marcelinho foi o que mais cresceu na competição. Embora reconheça as qualidades e a força do adversário, o jogador da seleção brasileira ressaltou a mudança de postura do Rio de Janeiro.
- O time deles é fortíssimo. Além do Marcelinho, que fez uma liga espetacular, eles têm dois ponteiros muito difíceis de serem marcados. O maior mérito da nossa equipe foi a mudança de atitude e comportamento após a derrota que sofremos no segundo jogo, em Belo Horizonte - afirmou Lucão, que apontou o saque adversário como o fator de desequilíbrio na virada do terceiro set.
- O saque deles começou a entrar no meio do terceiro set, quebrou nosso passe e nós paramos de rodar - completou.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/04/tecnico-do-rio-comemora-dificil-vaga-para-final-foi-sofrido-demais.html
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