Dupla conta com suporte da comissão técnica para lidar com a burocracia e conquista títulos após contratar psicóloga indicada pelo meia do Botafogo
A máxima de que todo time campeão precisa de uma estrutura campeã está
em alta no vôlei de praia. Líderes do ranking nacional a uma etapa do
fim da temporada, Ágatha e Bárbara Seixas
têm em sua comissão técnica o suporte para se dedicar ao máximo
exclusivamente à questão esportiva. Com modelo de gestão próximo ao
vigente nas equipes da quadra, a dupla deslanchou no Circuito Brasileiro
após seguir uma indicação do meia Seedorf, do Botafogo.
Nesta sexta-feira, a parceria inicia a disputa do Open de Brasília em arena montada na Esplanada dos Ministérios. O SporTV transmite ao vivo as semifinais e finais dos dois naipes, no sábado e no domingo, respectivamente.
Após o fim da temporada 2012 do Circuito Mundial, Rico vislumbrou a necessidade de agregar mais uma peça ao modelo. Para fortalecer o lado psicológico de suas comandadas, queria contratar um profissional especializado. A falta de conhecimento no ramo, no entanto, adiou a realização do desejo até um encontro inesperado com Clarence Seedorf.
A equipe realizou parte dos treinos para a etapa de Fortaleza, em janeiro, no Centro de Desenvolvimento do Voleibol, em Saquarema, Região dos Lagos do Rio de Janeiro. Na mesma época, o time de futebol do Botafogo se preparava no local para estrear no Campeonato Carioca. Filho do ex-presidente do Alvinegro Bebeto de Freitas, Rico conversou com diversos membros da comissão técnica e foi apresentado ao meia holandês. Em um bate-papo sobre o funcionamento do time de praia e a vontade de contar com um psicólogo, Seedorf indicou Maira Ruas, que trabalhou com o clube de General Severiano em 2012.
- O sistema da nossa equipe nos permite um ganho absurdo de qualidade. Antes eu tinha que ser marketeira, empresária, me preocupar com confecção de uniforme... Hoje em dia só temos que jogar, mais nada. E com a vinda da Maíra isso se potencializou. Ela brinca que ela foi a cereja do nosso bolo. Já tínhamos o preparo físico, a maturidade, e ela deu uma organizada mental para que entrássemos nos jogos mais focadas. Nosso nível de concentração aumentou absurdamente. Estamos lidando melhor com nossos erros, já que temos uma autocrítica muito grande.
Casada com Rico desde meados de 2011, Bárbara também aprova o modelo de gestão. A defensora acredita que relação familiar que envolve os membros da equipe (Ágatha e Renan também oficializaram a relação recentemente) não é determinante para que haja tanta confiança no trabalho da comissão técnica nas questões burocráticas.
Nesta sexta-feira, Ágatha e Bárbara estreiam no Open de Brasília, último do Circuito Brasileiro 2012/2013. Líderes do ranking nacional, as duas precisam de um terceiro lugar (que as levaria a 2.840 pontos, já contando com o descarte do pior resultado) para não dependerem do desempenho de Lili e Rebecca, únicas concorrentes ainda com chances de levar o título da temporada.
Nesta sexta-feira, a parceria inicia a disputa do Open de Brasília em arena montada na Esplanada dos Ministérios. O SporTV transmite ao vivo as semifinais e finais dos dois naipes, no sábado e no domingo, respectivamente.
Ágatha, Thaís, Val e Bárbara Seixas com Andrezinho e Seedorf em Saquarema (Foto: Arquivo Pessoal)
Técnico da parceria e marido de Bárbara, Ricardo de Freitas, mais
conhecido como Rico, centraliza o controle de tudo que envolve a dupla
da esposa com Ágatha, desde as questões técnicas às questões
burocráticas, como busca de patrocinadores, planejamento da logística de
viagens, etc. Nesta tarefa fora das quadras, também conta com a ajuda
de outros membros da comissão técnica, como o assistente Guilherme Braga
e o preparador físico Renan Rippel. A intenção é deixar as atletas tão
focadas quanto possível nos treinos e competições.
Guilherme Braga e Rico de Freitas cuidam de
questões burocráticas (Foto: Arquivo Pessoal)
- Acredito que jogadoras profissionais de vôlei ou de qualquer esporte
tem que estar focadas em treinar, competir e se preparar. Partindo daí, o
que puder ser feito para que as atletas pensem exclusivamente nisso,
sou a favor. Eu vejo a quadra como um modelo correto, onde as atletas
recebem o salário como devem receber, mas estão exclusivamente focadas
em desenvolver o melhor vôlei e usufruir dos serviços que a equipe tem a
oferecer. Sou eu quem é cobrado pelos patrocinadores em relação a
resultados e comprometimento profissional, já que o patrocínio veio
através da comissão técnica. Então gosto de ter uma organização em que
eu possa ter contato direto. Mas vale a pena deixar claro que tudo isso
foi feito para a melhoria e tranquilidade das meninas.questões burocráticas (Foto: Arquivo Pessoal)
Após o fim da temporada 2012 do Circuito Mundial, Rico vislumbrou a necessidade de agregar mais uma peça ao modelo. Para fortalecer o lado psicológico de suas comandadas, queria contratar um profissional especializado. A falta de conhecimento no ramo, no entanto, adiou a realização do desejo até um encontro inesperado com Clarence Seedorf.
A equipe realizou parte dos treinos para a etapa de Fortaleza, em janeiro, no Centro de Desenvolvimento do Voleibol, em Saquarema, Região dos Lagos do Rio de Janeiro. Na mesma época, o time de futebol do Botafogo se preparava no local para estrear no Campeonato Carioca. Filho do ex-presidente do Alvinegro Bebeto de Freitas, Rico conversou com diversos membros da comissão técnica e foi apresentado ao meia holandês. Em um bate-papo sobre o funcionamento do time de praia e a vontade de contar com um psicólogo, Seedorf indicou Maira Ruas, que trabalhou com o clube de General Severiano em 2012.
Atletas trabalham com a psicóloga Maira Ruas
pessoalmente e via Skype (Foto: Arquivo Pessoal)
Diante das boas referências, Rico procurou a profissional, que logo
iniciou o trabalho. Coincidência ou não, na etapa seguinte, em João
Pessoa, Ágatha e Bárbara conquistaram o primeiro título juntas. No mês
seguinte, em Maceió, subiram novamente ao lugar mais alto do pódio e
assumiram a liderança do ranking brasileiro. Para Ágatha, o trabalho de
Maíra foi fundamental para a guinada da dupla. Além do atendimento nos
períodos de treino, a profissional trabalha com a parceria durante os
torneios, via Skype.pessoalmente e via Skype (Foto: Arquivo Pessoal)
- O sistema da nossa equipe nos permite um ganho absurdo de qualidade. Antes eu tinha que ser marketeira, empresária, me preocupar com confecção de uniforme... Hoje em dia só temos que jogar, mais nada. E com a vinda da Maíra isso se potencializou. Ela brinca que ela foi a cereja do nosso bolo. Já tínhamos o preparo físico, a maturidade, e ela deu uma organizada mental para que entrássemos nos jogos mais focadas. Nosso nível de concentração aumentou absurdamente. Estamos lidando melhor com nossos erros, já que temos uma autocrítica muito grande.
Casada com Rico desde meados de 2011, Bárbara também aprova o modelo de gestão. A defensora acredita que relação familiar que envolve os membros da equipe (Ágatha e Renan também oficializaram a relação recentemente) não é determinante para que haja tanta confiança no trabalho da comissão técnica nas questões burocráticas.
Rico, Bárbara, Renan ,Ágatha e Guilherme: trabalho quase 'familiar' (Foto: Divulgação / Arquivo Pessoal)
- Acima de tudo temos uma relação muito profissional e transparente. O
fato de nos darmos tão bem não é por sermos casados, e sim por todos
terem um bom relacionamento e acreditarem muito no trabalho. Convivemos
por muito tempo juntos ao longo do ano e construímos uma relação muito
boa entre os cinco. E não dá para questionar a competência e eficiência
do trabalho, que é o principal.Nesta sexta-feira, Ágatha e Bárbara estreiam no Open de Brasília, último do Circuito Brasileiro 2012/2013. Líderes do ranking nacional, as duas precisam de um terceiro lugar (que as levaria a 2.840 pontos, já contando com o descarte do pior resultado) para não dependerem do desempenho de Lili e Rebecca, únicas concorrentes ainda com chances de levar o título da temporada.
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