A CRÔNICA
por
GLOBOESPORTE.COM
A tarde marcava a volta de Seedorf após ser apenas advertido em sua
estreia em um tribunal esportivo brasileiro. Mas o craque holandês,
apagado, não cumpriu a missão rotineira de comandar o time. Não foi
preciso, no entanto. Com tranquilidade, o Botafogo construiu aos poucos a
vitória por 3 a 1 sobre o Friburguense, em Moça Bonita, e está
classificado para as semifinais da Taça Rio, mesmo a duas rodadas do fim
da fase de grupos. Os gols foram marcados por Bolívar, Fellype Gabriel e
Vitinho, com Marcelo descontando.
O triunfo alvinegro (o sétimo seguido neste Carioca) levou o clube a 15 pontos no Grupo A, com cinco vitórias em cinco partidas na Taça Rio. Agora, o Botafogo pega o Nova Iguaçu, domingo, de novo em Moça Bonita. Já o Tricolor da Serra estacionou nos seis pontos e precisa vencer os dois próximos jogos e ainda torcer por uma improvável combinação a seu favor para surpreeender e chegar à fase semifinal.
Vantagem e amplo domínio
O Glorioso fez jus à condição de mandante e foi o dono do jogo desde os minuto iniciais. Sem ser ameaçado, o time de Oswaldo de Oliveira tocava a bola com espaço e tranquilidade no campo de ataque, esperando uma brecha do Friburguense. E elas vieram, inclusive com ajuda generosa da defesa adversária. Após perder duas chances, antes mesmo do primeiro chute do Tricolor da Serra, Bolívar inaugurou o placar de pé direito, no ângulo, aos 14, após rebote do goleiro Adilson, que falhou na saída da meta e rebateu para a frente.
Apesar da necessidade de vencer para se manter com boas chances de ir
às semis, o Frizão respeitava demais o Alvinegro e só queria saber de
jogar no contragolpe. A única chegada aconteceu aos 20, com a tentativa
de Lucas da entrada área, depois de jogada de Marcelo. A equipe de
Gerson Andreotti fo castigada aos 31 minutos, com um presente de Diego
Guerra para Fellype Gabriel, que foi esperto e precisou apenas driblar
Adilson e completar: 2 a 0.
Até o fim da etapa, mais duas oportunidades de estabelecer a goleada em Moça Bonita: Rafael Marques, sozinho, cabeceou na trave, e Lodeiro também fez a bola raspar no poste em batida bonita, de fora da área. A facilidade, porém, não deixou que Seedorf, com desempenho ruim, permitisse acomodação entre os companheiros. O holandês falou bastante em corrente no gramado, de volta do intervalo. A classificação estava a um passo.
Duelo equilibra, mas Vitinho resolve
Mas não adiantou, e o panorama mudou. Com Lohan no lugar de Ziquinha, o Friburguense retornou mostrando outro espírito e pegada. E só não deu resultado imediato, porque o próprio Lohan, livre de marcação, isolou a chance de frente para Jefferson, depois de toque de cabeça de Rômulo. Na sequência, Jefferson salvou o time em outros dois lances perigosos.
Então, Vitinho entrou. Fator desequilibrante na última partida e um dos
destaques desde a reta final da Taça Guanabara, o habilidoso
meia-atacante criou expectativa nos torcedores e foi importante
novamente. Se não brilhou, pelo menos anotou seu quarto gol na
competição, aos 35, aproveitando-se de passe de Lodeiro e deslocando
Adilson, que escolheu o canto errado.
Preocupado em poupar seus jogadores, Oswaldo colocou também Renato na vaga de Rafael Marques e ganhou mais posse de bola até o apito final. Do Friburguense, já entregue, muita correria e pouca objetividade. Embora tenha assegurado seu golzinho de honra, com Marcelo, aos 40 minutos, em chute forte no canto esquerdo que Jefferson espalmou, mas não foi capaz de evitar. Melhor para o Botafogo, classificado por antecipação e ainda com uma campanha perfeita.
O triunfo alvinegro (o sétimo seguido neste Carioca) levou o clube a 15 pontos no Grupo A, com cinco vitórias em cinco partidas na Taça Rio. Agora, o Botafogo pega o Nova Iguaçu, domingo, de novo em Moça Bonita. Já o Tricolor da Serra estacionou nos seis pontos e precisa vencer os dois próximos jogos e ainda torcer por uma improvável combinação a seu favor para surpreeender e chegar à fase semifinal.
Vantagem e amplo domínio
O Glorioso fez jus à condição de mandante e foi o dono do jogo desde os minuto iniciais. Sem ser ameaçado, o time de Oswaldo de Oliveira tocava a bola com espaço e tranquilidade no campo de ataque, esperando uma brecha do Friburguense. E elas vieram, inclusive com ajuda generosa da defesa adversária. Após perder duas chances, antes mesmo do primeiro chute do Tricolor da Serra, Bolívar inaugurou o placar de pé direito, no ângulo, aos 14, após rebote do goleiro Adilson, que falhou na saída da meta e rebateu para a frente.
Fellype Gabriel dribla o goleiro Adilson antes de marcar o segundo gol (Foto: Satiro Sodré / Agif)
Até o fim da etapa, mais duas oportunidades de estabelecer a goleada em Moça Bonita: Rafael Marques, sozinho, cabeceou na trave, e Lodeiro também fez a bola raspar no poste em batida bonita, de fora da área. A facilidade, porém, não deixou que Seedorf, com desempenho ruim, permitisse acomodação entre os companheiros. O holandês falou bastante em corrente no gramado, de volta do intervalo. A classificação estava a um passo.
Duelo equilibra, mas Vitinho resolve
Mas não adiantou, e o panorama mudou. Com Lohan no lugar de Ziquinha, o Friburguense retornou mostrando outro espírito e pegada. E só não deu resultado imediato, porque o próprio Lohan, livre de marcação, isolou a chance de frente para Jefferson, depois de toque de cabeça de Rômulo. Na sequência, Jefferson salvou o time em outros dois lances perigosos.
Seedorf domina de canela contra o Frizão: volta
com futebol discreto (Foto: Satiro Sodré / Agif)
com futebol discreto (Foto: Satiro Sodré / Agif)
Preocupado em poupar seus jogadores, Oswaldo colocou também Renato na vaga de Rafael Marques e ganhou mais posse de bola até o apito final. Do Friburguense, já entregue, muita correria e pouca objetividade. Embora tenha assegurado seu golzinho de honra, com Marcelo, aos 40 minutos, em chute forte no canto esquerdo que Jefferson espalmou, mas não foi capaz de evitar. Melhor para o Botafogo, classificado por antecipação e ainda com uma campanha perfeita.
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