A CRÔNICA
por
Thales Soares
O cenário não era favorável ao Vitória. Havia empatado em 1 a 1 em casa
e saiu atrás no segundo jogo. Mas o time teve força e disposição para
virar e superar o Botafogo por 2 a 1, nesta quarta-feira, no Engenhão, e
conseguir a classificação para enfrentar o Coritiba nas quartas de
final da Copa do Brasil. O confronto já começa a ser disputado na
próxima semana, e o sorteio do mando de campo será realizado nesta
quinta, na sede da CBF.
O resultado dá mais motivação ao Vitória para a disputa da final do Campeonato Baiano, domingo, contra o Bahia, no Estádio Pituaçu, quando também entrará em campo precisando vencer, já que o empate dá o título ao rival. Ao Botafogo resta a melancolia de uma decisão contra o Fluminense na qual precisa fazer três gols de diferença para levar a disputa para as cobranças de pênaltis.
Mas conseguir a vaga nas quartas de final não foi uma tarefa das mais
simples para o Vitória. Sem Antônio Carlos e Fellype Gabriel, vetados na
concentração, o Botafogo precisava de um empate sem gols ou de uma
vitória simples, e o time parecia jogar com tranquilidade. Entre vaias e
aplausos a Lucas e Elkeson, perseguidos desde a derrota para o
Fluminense, o começo até foi animador para o clube carioca.
Aos 11 minutos, Maicosuel fez grande jogada e deixou Loco Abreu livre, mas o uruguaio chutou mal de direita e mandou a bola para fora. O Vitória também atacou, afinal, só se classificaria vencendo ou com um empate por dois ou mais gols. Mas o primeiro lance perigoso do clube baiano saiu de um chute do goleiro do Botafogo, Jefferson, que acertou a cabeça de Geovanni, mas na volta acabou indo para fora.
No entanto, em um novo chutão para a frente, Rodrigo não conseguiu cortar e a bola foi para Elkeson, que mesmo caído conseguiu chutar para abrir o placar. Na comemoração, o jogador do Botafogo desabafou, já que vinha sendo vaiado pelos torcedores. Depois do gol, o Botafogo recuou como havia acontecido contra o Fluminense. O Vitória passou a ser mais perigoso, principalmente nas bolas cruzadas. Aos 36, Jefferson saiu mal, Neto Baiano cabeceou e Lucas salvou em cima da linha.
Pênalti e expulsão
No fim do primeiro tempo, numa jogada parecida, Jefferson ficou no meio do caminho, pedindo falta de Neto Baiano, e Uelliton cabeceou para Lucas impedir novamente o gol. Desta vez, no entanto, com a mão. O árbitro Paulo César de Oliveira deu pênalti e expulsou o jogador - que vinha de cartão vermelho no primeiro jogo da final do Carioca. Mas o goleiro alvinegro defendeu a cobrança de Neto Baiano, aos 48 minutos, e evitou o empate.
Os técnicos fizeram mudanças no intervalo. Oswaldo de Oliveira colocou Gabriel no lugar de Felipe Menezes para ocupar a lateral direita. Já Ricardo Silva tirou Geovanni para a entrada de Dinei. O Vitória aproveitou a vantagem de ter um jogador a mais para pressionar.
O empate não demorou a acontecer. Aos 12 minutos, Gabriel e Marcelo
Mattos bobearam, Pedro Ken aproveitou e acertou um belo chute para
colocar o Vitória no jogo. Por pouco, o time baiano não virou, aos 17,
com cabeçadas seguidas de Rodrigo, defendida por Jefferson, e Uelliton.
A situação ficou completamente favorável ao Vitória, e as bolas alçadas se transformaram em desespero para o Botafogo. Até que, depois de várias tentativas, o time conseguiu a virada, aos 24, com um gol de cabeça do baixinho Tartá. O jogo ganhou contornos de drama quando Pedro Ken foi expulso diretamente aos 31, por falta violenta em Renato. O Botafogo, então, partiu com tudo para o ataque na busca por dois gols. Estreante, Vítor Júnior entrou no lugar de Marcelo Mattos. Maicosuel e Loco Abreu tiveram grandes chances, mas o Botafogo sequer conseguiu o gol de empate. Festa baiana no Engenhão.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/copa-do-brasil-2012/09-05-2012/botafogo-vitoria.html
O resultado dá mais motivação ao Vitória para a disputa da final do Campeonato Baiano, domingo, contra o Bahia, no Estádio Pituaçu, quando também entrará em campo precisando vencer, já que o empate dá o título ao rival. Ao Botafogo resta a melancolia de uma decisão contra o Fluminense na qual precisa fazer três gols de diferença para levar a disputa para as cobranças de pênaltis.
Expulso na final do Carioca, Lucas levou mais um cartão vermelho (Foto: Dhavid Normando / Futura Press)
Aos 11 minutos, Maicosuel fez grande jogada e deixou Loco Abreu livre, mas o uruguaio chutou mal de direita e mandou a bola para fora. O Vitória também atacou, afinal, só se classificaria vencendo ou com um empate por dois ou mais gols. Mas o primeiro lance perigoso do clube baiano saiu de um chute do goleiro do Botafogo, Jefferson, que acertou a cabeça de Geovanni, mas na volta acabou indo para fora.
No entanto, em um novo chutão para a frente, Rodrigo não conseguiu cortar e a bola foi para Elkeson, que mesmo caído conseguiu chutar para abrir o placar. Na comemoração, o jogador do Botafogo desabafou, já que vinha sendo vaiado pelos torcedores. Depois do gol, o Botafogo recuou como havia acontecido contra o Fluminense. O Vitória passou a ser mais perigoso, principalmente nas bolas cruzadas. Aos 36, Jefferson saiu mal, Neto Baiano cabeceou e Lucas salvou em cima da linha.
Pênalti e expulsão
No fim do primeiro tempo, numa jogada parecida, Jefferson ficou no meio do caminho, pedindo falta de Neto Baiano, e Uelliton cabeceou para Lucas impedir novamente o gol. Desta vez, no entanto, com a mão. O árbitro Paulo César de Oliveira deu pênalti e expulsou o jogador - que vinha de cartão vermelho no primeiro jogo da final do Carioca. Mas o goleiro alvinegro defendeu a cobrança de Neto Baiano, aos 48 minutos, e evitou o empate.
Os técnicos fizeram mudanças no intervalo. Oswaldo de Oliveira colocou Gabriel no lugar de Felipe Menezes para ocupar a lateral direita. Já Ricardo Silva tirou Geovanni para a entrada de Dinei. O Vitória aproveitou a vantagem de ter um jogador a mais para pressionar.
Jogadores do Vitória comemoram, e Loco Abreu lamenta (Foto: Dhavid Normando / Futura Press)
A situação ficou completamente favorável ao Vitória, e as bolas alçadas se transformaram em desespero para o Botafogo. Até que, depois de várias tentativas, o time conseguiu a virada, aos 24, com um gol de cabeça do baixinho Tartá. O jogo ganhou contornos de drama quando Pedro Ken foi expulso diretamente aos 31, por falta violenta em Renato. O Botafogo, então, partiu com tudo para o ataque na busca por dois gols. Estreante, Vítor Júnior entrou no lugar de Marcelo Mattos. Maicosuel e Loco Abreu tiveram grandes chances, mas o Botafogo sequer conseguiu o gol de empate. Festa baiana no Engenhão.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/copa-do-brasil-2012/09-05-2012/botafogo-vitoria.html
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