Comida enlatada levada por Raquel Pelluci é disputada por compatriotas, que sobrevivem à base de pizza e massas durante as três etapas no país
Prontas para o início da chave principal do Grand Slam de Pequim de
Vôlei de Praia, as duplas femininas do Brasil estão na China há mais de
duas semanas. A trinca de etapas no país, que começou em Sanya e já
passou por Xangai, teve resultados positivos para as parcerias
brasileiras até o momento, com cinco medalhas e o título de Talita e
Maria Elisa (Sanya). Longe das areias, porém, as atletas têm enfrentado
muitas dificuldades para manter uma alimentação adequada. Com uma série
de restrições na dieta em relação à culinária oriental, a maioria tem
apelado para as massas. Mas até um feijão “clandestino” já foi
improvisado para saciar a fome e, de tabela, parte da saudade de casa.
- Nossa amiga Raquel nos ofereceu feijão e atum enlatado que trouxe do Brasil. Foi a salvação do dia. Tudo ficou maravilhoso. Pena que acabou logo, pois tinha muito brasileiro para pouco feijão. Nós também andamos com nossos suplementos, que ajudam na nossa alimentação e minimizam um pouco esses déficits. Sinceramente, não me arrisco a comer a comida deles – contou Taiana que, em uma visita ao supermercado com a parceira Vivian, não apreciou muito as carnes de cobra, tartaruga e sapo que viu no setor de frios.
- O pessoal da FIVB deu um aviso em relação às carnes, que poderiam conter anabolizantes. Então optamos, desde o ano passado, por não comer carne ou frango nesse período que estamos na China. Somos responsáveis por tudo que comemos, e eles relataram que alguns atletas apresentaram anabolizantes em seus exames de antidoping. Acabamos ficando muito à base de macarrão. Muda muito a nossa alimentação, e também não nos arriscamos nas coisas que não conhecemos – contou Talita, por e-mail.
Outra jogadora que tem medo de ingerir algum produto contaminado é Maria Clara. A carioca tem se alternado entre uma pizzaria e um restaurante japonês, já que a comida oferecida pelo hotel onde ela e a parceira Raquel estão hospedadas deixa a desejar.
- Apesar de a CBV nunca ter passado essas informações sobre a possibilidade desses hormônios na carne caírem no doping, eu morro de medo e prefiro evitar também. Um dia comemos pizza, no outro, macarrão, e assim vamos seguindo. Neste ano descobrimos um japonês e fui lá alguns dias. Apesar de o hotel ser muito bom, a comida é realmente bem ruim. Só salva um arroz com ovo mesmo – escreveu a atleta, ainda em Xangai.
FONTE
http://sportv.globo.com/site/eventos/circuito-mundial-de-volei-de-praia/noticia/2012/05/atletas-sofrem-com-comida-na-china-e-improvisam-com-feijao-clandestino.html
Brasileiras sofrem com a alimentação na China (Foto: arte Esporte / Cláudio Roberto)
As atletas brasileiras não são muito fãs do cardápio chinês, que inclui
animais exóticos e algumas espécies de insetos. A busca por
restaurantes com comida internacional, porém, não é tão simples quanto
em outros países que sediam etapas do Circuito Mundial. E isto motivou a
jogadora Raquel Pellucci a levar na mala um “plano B”. Solidária, a
medalhista de bronze em Sydney-2000 (na quadra) ainda dividiu a bagagem
preciosa com outras compatriotas.- Nossa amiga Raquel nos ofereceu feijão e atum enlatado que trouxe do Brasil. Foi a salvação do dia. Tudo ficou maravilhoso. Pena que acabou logo, pois tinha muito brasileiro para pouco feijão. Nós também andamos com nossos suplementos, que ajudam na nossa alimentação e minimizam um pouco esses déficits. Sinceramente, não me arrisco a comer a comida deles – contou Taiana que, em uma visita ao supermercado com a parceira Vivian, não apreciou muito as carnes de cobra, tartaruga e sapo que viu no setor de frios.
Talita (dir) e Maria Elisa não comem nenhum tipo de
carne na China desde 2010(Foto: Divulgação / FIVB)
As limitações alimentícias também visam a evitar problemas com o
controle antidoping. Como a China tem histórico de escândalos
relacionados a esta área, a Federação Internacional de Vôlei (FIVB)
emitiu um alerta aos atletas, ainda no ano passado, para que evitassem a
ingestão de carnes, pois estas poderiam conter hormônios.carne na China desde 2010(Foto: Divulgação / FIVB)
- O pessoal da FIVB deu um aviso em relação às carnes, que poderiam conter anabolizantes. Então optamos, desde o ano passado, por não comer carne ou frango nesse período que estamos na China. Somos responsáveis por tudo que comemos, e eles relataram que alguns atletas apresentaram anabolizantes em seus exames de antidoping. Acabamos ficando muito à base de macarrão. Muda muito a nossa alimentação, e também não nos arriscamos nas coisas que não conhecemos – contou Talita, por e-mail.
Outra jogadora que tem medo de ingerir algum produto contaminado é Maria Clara. A carioca tem se alternado entre uma pizzaria e um restaurante japonês, já que a comida oferecida pelo hotel onde ela e a parceira Raquel estão hospedadas deixa a desejar.
- Apesar de a CBV nunca ter passado essas informações sobre a possibilidade desses hormônios na carne caírem no doping, eu morro de medo e prefiro evitar também. Um dia comemos pizza, no outro, macarrão, e assim vamos seguindo. Neste ano descobrimos um japonês e fui lá alguns dias. Apesar de o hotel ser muito bom, a comida é realmente bem ruim. Só salva um arroz com ovo mesmo – escreveu a atleta, ainda em Xangai.
FONTE
http://sportv.globo.com/site/eventos/circuito-mundial-de-volei-de-praia/noticia/2012/05/atletas-sofrem-com-comida-na-china-e-improvisam-com-feijao-clandestino.html
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