A CRÔNICA
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Com o resultado, o Alvinegro carioca joga por um empate sem gols para avançar à segunda fase da Copa do Brasil. Novo placar de 1 a 1 levará a decisão da vaga para os pênaltis - qualquer empate com dois ou mais gols classifica o time paraibano. Quem vencer, portanto, passa adiante e mede forças com o Guarani, que superou o Brasiliense.
Antes no entanto, o Botafogo volta a campo pelo Campeonato Carioca. Domingo, às 18h30m, faz o clássico contra o Vasco, no Engenhão. O Treze enfrenta o Esporte, também no domingo, às 16h, no mesmo Almeidão, pela 11ª rodada da primeira fase do Paraibano.
Botafogo começa jogo pressionando
Ignorando o gramado muito irregular e a disposição do rival, o Glorioso montou uma blitz em seu ataque. Os primeiros dez minutos foram de puro domínio carioca. Cidinho aparecia nos dois lados e tabelava ora com Márcio Azevedo, ora com Herrera, deixando-os em condições de abrir o placar. Só a falta de capricho impediu o gol, porque a defesa do Treze dava espaços.
Renato cerca na marcação um jogador do Treze (Foto: Francisco França / Jornal da Paraíba)
No terço final da etapa, pouco futebol, muita correria e erros de passe aos montes. A impressão era de que as equipes cansaram de lutar contra o campo desnivelado e passaram a se livrar da bola com chutões. O duelo era de baixíssima qualidade técnica. Irritado, Herrera voltou a seu estilo - que abandonara por alguns jogos - e levou um cartão amarelo, de tanto reclamar do árbitro. Além disso, desperdiçou mais dois gols.
Roupa nova, vacilo no fim
Na volta do intervalo, o técnico Oswaldo de Oliveira tentou acertar seu time, em busca de mais posse de bola, colocando Maicosuel, de volta após 25 dias parado, no lugar de Cidinho, que foi se apagando cada vez mais. Mas a participação do Mago não durou nem oito minutos. Ele sentiu a lesão na coxa direita novamente e pediu para sair. Jobson, então, foi a opção da vez.
O panorama, porém, quase não mudou. Diferença, mesmo, só o uniforme. Para evitar confusão, o Bota trocou a camisa branca pela preta. Os buracos nas retaguardas garantiam a emoção, e ambos jogavam nos contragolpes, em alta velocidade. Até o trio de arbitragem acabou se atrapalhando. Em falta cobrada por Elkeson, um dos auxiliares, traído pela iluminação do Almeidão, achou que a bola havia entrado e indicou gol, acompanhado pelo árbitro, que apontou para o centro do gramado. Mas a bola foi na rede pelo lado de fora.
Jobson tentou, mas parou no goleiro Beto, do Treze (Foto: Francisco França / VIPCOMM)
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O desafogo esperado por Oswaldo veio com Jobson. Apesar de ainda estar sem ritmo, o atacante deu arrancadas importantes e cavou dois cartões de jogadores do Treze. Aos 39 minutos, em dois lances seguidos, o mesmo Jobson poderia ter se consagrado e evitado a partida de volta. Mas o goleiro Beto salvou a competição para o mandante, de dentro da área.
No fim, veio o castigo, no melhor estilo do jargão "quem não faz leva": a pressão paraibana foi premiada com o empate. Elkeson, que já havia levado uma chamada dos companheiros ao tentar uma firula, retardou um contragolpe, perdeu a bola e deixou o adversário no ataque. Aos 47, após confusão na área, Vavá chutou, a bola bateu em Manu e morreu no fundo da rede, levando à loucura os torcedores presentes ao estádio
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/copa-do-brasil-2012/14-03-2012/treze-botafogo.html
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