Indicado por Marcelo Fronckowiak, Filip Rejlek conta com ajuda do técnico para se adaptar e se comunicar. Oposto agradece com 173 pontos em quadra
A crise econômica na Europa não apenas permitiu a repatriação das
principais estrelas brasileiras como também atraiu estrangeiros para a
Superliga. Além dos sul-americanos, figurinhas mais comuns por aqui, a
temporada 2011/2012 tem um tcheco entre os maiores pontuadores. Há seis
anos no voleibol francês, Filip Rejlek foi “adotado” pelo técnico
Marcelo Fronckowiack e, em dois meses, já se sente em casa em Belo
Horizonte. Apaixonado pela culinária brasileira, o oposto do Minas
ganhou cerca de seis quilos de massa muscular e já se arrisca em algumas
palavras em português.
Desde que chegou ao Brasil, Filip precisou se adaptar a um ritmo de treinamentos muito mais intenso em relação ao que tinha nas últimas equipes que defendeu. O departamento de nutrição do clube identificou, então, a necessidade aumentar a dieta calórica do jogador, que se entregou ao “sacrifício” sem protestar.
- Eu amei a comida aqui. Estou maravilhado com as frutas, todos os
sucos. A comida mineira é muito gostosa. E a carne é muito boa, o
churrasco é uma delícia. Há muita variedade de alimentos, tudo muito
bom.
O oposto conheceu Marcelo Fronckowiack no campeonato francês de 2009, atuando pelo Paris Volley. O técnico, que na época comandava o Tourcoing, continuou acompanhando o atleta quando voltou ao Brasil. Em setembro de 2011, em excursão com o Minas pela Europa, os dois voltaram a se enfrentar. Após a série de jogos, porém, o tcheco recebeu uma proposta oficial para passar de adversário a comandado do brasileiro.
A ideia de deixar a Europa pela primeira vez animou o jogador, que
rompeu o contrato vigente com o Montpellier Volley e arrumou as malas
para uma experiência por uma temporada. Até o momento, o jogador soma
173 acertos, sendo o terceiro maior pontuador da Superliga. Pelos
resultados em quadra e pela adaptação fora dela, Filip gostaria que a
estadia fosse prolongada.
- Estava há muito tempo fora do meu país, mas nunca tinha pensado em jogar no Brasil, país do time campeão mundial. Quando recebi a proposta fiquei muito feliz e quis vir na mesma hora. Estou indo bem e tenho que agradecer a meus colegas na recepção, aos levantamentos do Marcelinho. Sinto que ainda posso evoluir muito, pois aqui trabalhamos muito mais do que na França. Gostaria de permanecer no país, mas não sei se será possível porque o nível é muito alto, a concorrência é grande.
Entre os treinamentos e as rodadas da Superliga, Filip tem aulas particulares com uma professora de português, mas se arrisca apenas em frases curtas. As aulas têm servido mais para ajudar na compreensão. Para não haver erro de comunicação, no entanto, Marcelo traduz todas as informações para o francês, idioma em que o jogador se sente mais confortável e no qual concedeu entrevista ao GLOBOESPORTE.COM.
- Arrumei a professora para ele, mas nesse momento a comunicação ainda é quase toda em francês. Ele já está entendendo muito das preleções e palestras, mostra interesse em aprender. Ele também tem um inglês razoável e fala assim com alguns companheiros. Mas, com a pressão do jogo, não podemos dar margem para dúvidas. Dou as instruções para o grupo e tento resumir ao máximo para ele. Ali não é hora de inventar moda – afirmou o treinador.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2012/01/tcheco-do-minas-e-adotado-ganha-seis-quilos-e-professora-de-portugues.html
Desde que chegou ao Brasil, Filip precisou se adaptar a um ritmo de treinamentos muito mais intenso em relação ao que tinha nas últimas equipes que defendeu. O departamento de nutrição do clube identificou, então, a necessidade aumentar a dieta calórica do jogador, que se entregou ao “sacrifício” sem protestar.
Filip vibra: oposto está entre os maiores pontuadores da Superliga masculina (Divulgação/CBV)
O oposto conheceu Marcelo Fronckowiack no campeonato francês de 2009, atuando pelo Paris Volley. O técnico, que na época comandava o Tourcoing, continuou acompanhando o atleta quando voltou ao Brasil. Em setembro de 2011, em excursão com o Minas pela Europa, os dois voltaram a se enfrentar. Após a série de jogos, porém, o tcheco recebeu uma proposta oficial para passar de adversário a comandado do brasileiro.
O saque é um dos pontos fortes de Rejlek
(Foto: Divulgação/CBV)
(Foto: Divulgação/CBV)
- Estava há muito tempo fora do meu país, mas nunca tinha pensado em jogar no Brasil, país do time campeão mundial. Quando recebi a proposta fiquei muito feliz e quis vir na mesma hora. Estou indo bem e tenho que agradecer a meus colegas na recepção, aos levantamentos do Marcelinho. Sinto que ainda posso evoluir muito, pois aqui trabalhamos muito mais do que na França. Gostaria de permanecer no país, mas não sei se será possível porque o nível é muito alto, a concorrência é grande.
Entre os treinamentos e as rodadas da Superliga, Filip tem aulas particulares com uma professora de português, mas se arrisca apenas em frases curtas. As aulas têm servido mais para ajudar na compreensão. Para não haver erro de comunicação, no entanto, Marcelo traduz todas as informações para o francês, idioma em que o jogador se sente mais confortável e no qual concedeu entrevista ao GLOBOESPORTE.COM.
- Arrumei a professora para ele, mas nesse momento a comunicação ainda é quase toda em francês. Ele já está entendendo muito das preleções e palestras, mostra interesse em aprender. Ele também tem um inglês razoável e fala assim com alguns companheiros. Mas, com a pressão do jogo, não podemos dar margem para dúvidas. Dou as instruções para o grupo e tento resumir ao máximo para ele. Ali não é hora de inventar moda – afirmou o treinador.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2012/01/tcheco-do-minas-e-adotado-ganha-seis-quilos-e-professora-de-portugues.html
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