Em cidade arrasada pelas chuvas de 2011, elenco não esquece traumas e lida com o pânico de novo desastre enquanto se orgulha do retorno à elite
Faz um ano que Lucas Santos Siqueira acordou assustado com o temporal
que atingiu Nova Friburgo durante a madrugada daquele 12 de janeiro de
2011. Por mais que pesasse no ar a impressão de que algo além do
aceitável havia ocorrido, ele não podia imaginar que a cidade estava
destruída. Não podia imaginar que sua namorada havia sido arrastada pela
correnteza - sobrevivido em um último esforço. Não podia imaginar que
sua sogra, com apenas 37 anos, estava morta. Lucas é volante titular do
Friburguense. Ele ajudou a colocar a equipe serrana novamente na elite
carioca. E, passado um ano, lida com o pânico natural por nova tragédia.
Faz um ano que Marcos Guindani Soares, o Bidu, acordou assustado com o temporal que atingiu Nova Friburgo durante a madrugada daquele 12 de janeiro de 2011. Por mais que pesasse no ar a impressão de que algo além do aceitável havia ocorrido, ele não podia imaginar que seu bairro estava devastado. Não podia imaginar que parentes haviam perdido a casa. Não podia imaginar que amigos de infância e conhecidos de décadas haviam perdido a vida. Bidu é volante titular do Friburguense. Ele ajudou a colocar a equipe serrana novamente na elite carioca. E, passado um ano, lida com o pânico natural por nova tragédia.
A semelhança é inevitável. A diferença está em um detalhe aqui, um
acaso ali, um lance de sorte ou um lamento de azar acolá. De resto, as
histórias da dupla de volantes do Friburguense são quase cópia uma da
outra. O drama as deixou parecidas – entre si e entre aquelas vividas
por todos os habitantes de uma cidade que caminha devagar para voltar a
ter pedras sobre pedras. O porém é que Bidu e Lucas são protagonistas de
um símbolo de renascimento. No pior ano da história de Nova Friburgo, o
clube da cidade venceu. Tirou esperança do meio da lama. Voltou para a
Primeira Divisão. Vai disputar o Campeonato Carioca. E acredita que
poderá ir mais longe, munido das cicatrizes daquele 12 de janeiro de
2011.
Para onde olha, Bidu encontra tristeza
Bidu, 31 anos, primeiro volante, marcador, sujeito que carrega no DNA a
responsabilidade do desarme, foi desarmado quando deu de cara com uma
Nova Friburgo arrasada. A primeira coisa que ele pensou, um ano atrás,
foi retornar ao bairro onde crescera - e de onde, por sorte, saíra menos
de um ano antes. Sua mulher e seu casal de filhos estavam em segurança,
em uma área mais alta da cidade. Restava saber o que ocorrera com as
demais pessoas próximas a ele. A resposta seria um golpe que ele jamais
esqueceria.
A primeira missão de Bidu foi saber como estava seu sogro. Ele precisava acalmar sua esposa, desesperada por notícias do pai dela. O jogador levou quatro horas e meia para percorrer um trajeto que costuma fazer em 20 minutos. No meio do caminho, a cada metro percorrido de carro ou a pé, encontrou o caos. Corpos espalhados. Casas destruídas. Ruas devastadas. Naquele momento, ele soube que havia perdido parte das pessoas com quem conviveu por três décadas no bairro de Conselheiro Paulino
.
O sogro de Bidu estava bem. Os parentes diretos do volante também haviam sobrevivido. A partir desta certeza, o jogador levou mais quatro horas para retornar até onde estava sua esposa e tranquilizá-la. Não havia comunicação na cidade. O jeito foi percorrer o caminho de volta, falar rapidamente com ela e retornar mais uma vez a Conselheiro Paulino. Ele precisava doar suas forças ao bairro.
- Vi pessoas cavando com as mãos. Ajudei como podia. Quando percebia que havia um corpo, ficava mais longe. Não podia ver aquilo. Vai ficar marcado para sempre – disse o jogador.
Os corpos espalhados pelo bairro eram de pessoas conhecidas dele. Por um simples motivo: ele conhece todos que moram lá. Na terça-feira, o jogador percorreu as ruas de Nova Friburgo com a reportagem do GLOBOESPORTE.COM. Foi comentando o que via, descrevendo o caos.
- Aqui acharam um carro com quatro caveiras dentro.
- Aquela barreira matou vários amigos meus.
- Aqui morreu muita gente.
- Aquele morro ali está condenado. Meus tios moram ali. Quando começa a chover, sai todo mundo
.
Sempre que cai uma chuva mais forte em Conselheiro Paulino, o bairro mergulha em apreensão. As águas invadem as ruas – depois, as casas. Bidu passou a virada do ano ali. Chovia. Ele ficou horas e mais horas vigiando o rio, como que a marcá-lo - primeiro volante que é.
Lucas não consegue esquecer a catástrofe
A exemplo de Bidu, Lucas, 23 anos, só teve a real noção do que havia
ocorrido horas depois da tragédia. Quando tentou ir para o Centro da
cidade, ele sofreu um baque. Viu um cenário de guerra. Foi aí que
descobriu que perdera amigos, conhecidos. E a sogra.
Lucas namora com Maiana. Ela estava em casa com a mãe dela quando a chuva foi mais forte. De repente, houve um estrondo nos fundos da casa. Jeise, 37 anos, se levantou para ver o que era. Foi seguida por Maiana. E aí o mundo ruiu.
Um deslizamento varreu o lugar. Jeise não resistiu. Maiana foi levada pela correnteza. Por metros e mais metros, seguiu o fluxo da água. Para sobreviver, ela juntou forças e se agarrou ao meio-fio. Conseguiu subir até um ponto onde a correnteza era menor. Horas mais tarde, depois de ser atendida pela Defesa Civil, foi levada por Lucas para um ponto mais seguro
.
- Ainda é difícil de lembrar. Está bem recente. Faz um ano agora. Para onde você olha, tem barreira caída. Não dá para esquecer. Foi uma tragédia. Foi muito forte – resumiu Lucas.
Volta por cima
O Friburguense p
assou 13 anos na elite carioca. Foi rebaixado em 2010 para, em uma ironia do destino, disputar a Série B justamente no ano da tragédia. A preparação foi atrapalhada pelas águas. Treinamentos e amistosos foram cancelados. O gramado do estádio Eduardo Guinle serviu como heliporto, para remoção de feridos. O ginásio foi usado para estocar doações. E o clube reagiu.
O primeiro jogo na Série B foi em 13 de fevereiro, contra a Portuguesa.
Também foi o primeiro grande evento na cidade desde o desastre de um
mês antes. E ali o Friburguense já deu um sinal de que ajudaria a
aliviar a dor de seus simpatizantes. Goleou por 6 a 0.
Foi uma campanha de 40 jogos e apenas duas derrotas. O Frizão chegou à última rodada podendo ser campeão. Mas empatou por 2 a 2 com o Serra Macaense. Ficou como vice do Bonsucesso. Lucas, apesar de volante, foi um dos grandes destaques da equipe, com nove gols.
- A nossa responsabilidade aumentou muito com tudo que aconteceu na cidade. Viramos uma referência de alegria, de falarem coisas boas de Nova Friburgo. O Friburguense fez muito bem isso no ano passado. As pessoas sempre comentavam na rua, satisfeitas com o que fazíamos – disse Lucas.
Bidu referenda o que diz o colega. Acostumado com a cidade, ele percebeu um ambiente diferente no decorrer do ano passado.
- Eu sou nascido e criado em Friburgo. Vi uma situação que não via há muito tempo: o estádio cheio de torcedores. Foi devido a esse fato, a essa tragédia. Conseguimos trazer um pouco de alegria a nosso povo. Ainda vemos muita tristeza, um povo muito sofrido, e ficamos felizes por ter feito nosso povo torcer, sorrir – afirmou Bidu.
A equipe usou a tragédia como motivação. Os jogadores tentaram se valer do futebol para alegrar Nova Friburgo.
- Foram feitos filmes da cidade, do jeito que estava, e o grupo comprou a ideia de dar uma felicidade para o povo, mesmo que em uma dose pequena. Foi gostoso ver o estádio lotado, com a torcida gritando o nome do time – comentou o técnico Gerson Andreotti, que assumiu o comando do Frizão em meio à disputa.
Medo constante
Enquanto joga bola, o elenco lida com o medo. E é um medo externo, que
ultrapassa as barreiras das quatro linhas do campo. Os jogadores vivem a
mesma rotina dos demais moradores da cidade: olham para cima, analisam
as nuvens, torcem para que não chova. Nova Friburgo está em constante
estado de temor. Quando a chuva é mais forte, vira pânico.
- Essa época é de chuvas. Fica todo mundo muito assustado. O rio enche um pouquinho, e as pessoas não conseguem dormir. Vem à tona aquele risco de desabamento de novo. Está um pouco difícil. É bem assustador – disse Lucas.
- Bate medo toda hora. Ficamos revivendo isso o tempo todo, pedindo a Deus que a chuva pare, que tenhamos um ano feliz e nossa cidade volte a ser o que era, sem esse medo de enchente, de desabamento, de nada – completou Bidu.
Na cidade, são reincidentes as reclamações de que pouco foi feito para evitar novas tragédias e reconstruir o que foi destruído. Dermeval Barboza Moreira Neto, prefeito de Nova Friburgo na época da tragédia, foi afastado do cargo, sob suspeita de desvios de recursos em obras que serviriam justamente para amenizar os efeitos do desastre.
Esperança na primeira divisão
O Friburguense retorna à Primeira Divisão esperançoso de fazer bonito.
Foi mantida a base do elenco que garantiu o acesso. É um grupo muito
jovem, com pinceladas de atletas mais experientes. O caso mais
emblemático é o zagueiro Cadão, de 40 anos.
De jogos contra equipes da Série A carioca, na Copa Rio, o Frizão tirou a sensação de que pode encarar os clubes da elite. Gerson Andreotti está otimista.
- Tivemos um acesso, fomos finalistas, subimos. Logo em seguida, teve a Copa Rio, e fizemos um parâmetro com as outras equipes. Fomos finalistas de novo. Achou-se por bem dar continuidade a 95% do grupo por causa da campanha feita. Não há necessidade de mexer tanto. O objetivo é dar continuidade à Primeira Divisão. A partir daí, o que vier será bom para nós – disse o treinador.
A manutenção do time é um trunfo, na visão dos profissionais do Friburguense. A confiança é visível.
- Temos um time forte, com uma base muito boa, que joga junto há bastante tempo. É um diferencial de nossa equipe. Podemos encarar de igual para igual os times grandes – apostou o volante Lucas.
Chuvas atrapalham
Mas a preparação não é simples. A frequência das chuvas fez com que o
elenco se deslocasse, repetidas vezes, para Cachoeiras de Macacu, cidade
vizinha a Nova Friburgo. Na terça-feira, estava previsto o primeiro
treinamento no gramado do Eduardo Guinle. Mas choveu, e os atletas
acabaram trabalhando em um campo sintético.
- Quando conseguimos treinar, eu tento fazer um pouco de cada um dos aspectos da preparação com os atletas. Temos que otimizar o tempo – comentou Andreotti.
Os atletas também enfrentam problemas. O atacante Ricardo pretendia treinar na segunda-feira. Não conseguiu. Ele estava em Além Paraíba, cidade mineira que também sofre com as chuvas. A estrada foi interrompida. A casa de uma das avós dele foi invadida pela água – como que a lembrar a rotina de Nova Friburgo.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2012/01/medo-e-vitoria-um-ano-apos-tragedia-friburguense-renasce-da-lama.html
Faz um ano que Marcos Guindani Soares, o Bidu, acordou assustado com o temporal que atingiu Nova Friburgo durante a madrugada daquele 12 de janeiro de 2011. Por mais que pesasse no ar a impressão de que algo além do aceitável havia ocorrido, ele não podia imaginar que seu bairro estava devastado. Não podia imaginar que parentes haviam perdido a casa. Não podia imaginar que amigos de infância e conhecidos de décadas haviam perdido a vida. Bidu é volante titular do Friburguense. Ele ajudou a colocar a equipe serrana novamente na elite carioca. E, passado um ano, lida com o pânico natural por nova tragédia.
Bidu,
titular do Friburguense, sempre preocupado com as águas que invadem seu
bairro de infância, palco de mortes em janeiro de 2011 (Foto: George
Magaraia / Globoesporte.com)
Para onde olha, Bidu encontra tristeza
Igreja é reconstruída em cidade ferida pela lama
(Foto: George Magaraia / Globoesporte.com)
(Foto: George Magaraia / Globoesporte.com)
A primeira missão de Bidu foi saber como estava seu sogro. Ele precisava acalmar sua esposa, desesperada por notícias do pai dela. O jogador levou quatro horas e meia para percorrer um trajeto que costuma fazer em 20 minutos. No meio do caminho, a cada metro percorrido de carro ou a pé, encontrou o caos. Corpos espalhados. Casas destruídas. Ruas devastadas. Naquele momento, ele soube que havia perdido parte das pessoas com quem conviveu por três décadas no bairro de Conselheiro Paulino
.
O sogro de Bidu estava bem. Os parentes diretos do volante também haviam sobrevivido. A partir desta certeza, o jogador levou mais quatro horas para retornar até onde estava sua esposa e tranquilizá-la. Não havia comunicação na cidade. O jeito foi percorrer o caminho de volta, falar rapidamente com ela e retornar mais uma vez a Conselheiro Paulino. Ele precisava doar suas forças ao bairro.
- Vi pessoas cavando com as mãos. Ajudei como podia. Quando percebia que havia um corpo, ficava mais longe. Não podia ver aquilo. Vai ficar marcado para sempre – disse o jogador.
Os corpos espalhados pelo bairro eram de pessoas conhecidas dele. Por um simples motivo: ele conhece todos que moram lá. Na terça-feira, o jogador percorreu as ruas de Nova Friburgo com a reportagem do GLOBOESPORTE.COM. Foi comentando o que via, descrevendo o caos.
- Aqui acharam um carro com quatro caveiras dentro.
- Aquela barreira matou vários amigos meus.
- Aqui morreu muita gente.
- Aquele morro ali está condenado. Meus tios moram ali. Quando começa a chover, sai todo mundo
.
Sempre que cai uma chuva mais forte em Conselheiro Paulino, o bairro mergulha em apreensão. As águas invadem as ruas – depois, as casas. Bidu passou a virada do ano ali. Chovia. Ele ficou horas e mais horas vigiando o rio, como que a marcá-lo - primeiro volante que é.
Lucas não consegue esquecer a catástrofe
Lucas e a chuva: preocupação é constante
(Foto: George Magaraia / Globoesporte.com)
(Foto: George Magaraia / Globoesporte.com)
Lucas namora com Maiana. Ela estava em casa com a mãe dela quando a chuva foi mais forte. De repente, houve um estrondo nos fundos da casa. Jeise, 37 anos, se levantou para ver o que era. Foi seguida por Maiana. E aí o mundo ruiu.
Um deslizamento varreu o lugar. Jeise não resistiu. Maiana foi levada pela correnteza. Por metros e mais metros, seguiu o fluxo da água. Para sobreviver, ela juntou forças e se agarrou ao meio-fio. Conseguiu subir até um ponto onde a correnteza era menor. Horas mais tarde, depois de ser atendida pela Defesa Civil, foi levada por Lucas para um ponto mais seguro
.
- Ainda é difícil de lembrar. Está bem recente. Faz um ano agora. Para onde você olha, tem barreira caída. Não dá para esquecer. Foi uma tragédia. Foi muito forte – resumiu Lucas.
Volta por cima
O Friburguense p
assou 13 anos na elite carioca. Foi rebaixado em 2010 para, em uma ironia do destino, disputar a Série B justamente no ano da tragédia. A preparação foi atrapalhada pelas águas. Treinamentos e amistosos foram cancelados. O gramado do estádio Eduardo Guinle serviu como heliporto, para remoção de feridos. O ginásio foi usado para estocar doações. E o clube reagiu.
Orgulho no futebol: elenco comemora retorno à elite carioca (Foto: George Magaraia / Globoesporte.com)
Foi uma campanha de 40 jogos e apenas duas derrotas. O Frizão chegou à última rodada podendo ser campeão. Mas empatou por 2 a 2 com o Serra Macaense. Ficou como vice do Bonsucesso. Lucas, apesar de volante, foi um dos grandes destaques da equipe, com nove gols.
- A nossa responsabilidade aumentou muito com tudo que aconteceu na cidade. Viramos uma referência de alegria, de falarem coisas boas de Nova Friburgo. O Friburguense fez muito bem isso no ano passado. As pessoas sempre comentavam na rua, satisfeitas com o que fazíamos – disse Lucas.
Bidu referenda o que diz o colega. Acostumado com a cidade, ele percebeu um ambiente diferente no decorrer do ano passado.
- Eu sou nascido e criado em Friburgo. Vi uma situação que não via há muito tempo: o estádio cheio de torcedores. Foi devido a esse fato, a essa tragédia. Conseguimos trazer um pouco de alegria a nosso povo. Ainda vemos muita tristeza, um povo muito sofrido, e ficamos felizes por ter feito nosso povo torcer, sorrir – afirmou Bidu.
A equipe usou a tragédia como motivação. Os jogadores tentaram se valer do futebol para alegrar Nova Friburgo.
- Foram feitos filmes da cidade, do jeito que estava, e o grupo comprou a ideia de dar uma felicidade para o povo, mesmo que em uma dose pequena. Foi gostoso ver o estádio lotado, com a torcida gritando o nome do time – comentou o técnico Gerson Andreotti, que assumiu o comando do Frizão em meio à disputa.
Medo constante
Invasão da água é sempre um temor na cidade
(Foto: George Magaraia / Globoesporte.com)
(Foto: George Magaraia / Globoesporte.com)
- Essa época é de chuvas. Fica todo mundo muito assustado. O rio enche um pouquinho, e as pessoas não conseguem dormir. Vem à tona aquele risco de desabamento de novo. Está um pouco difícil. É bem assustador – disse Lucas.
- Bate medo toda hora. Ficamos revivendo isso o tempo todo, pedindo a Deus que a chuva pare, que tenhamos um ano feliz e nossa cidade volte a ser o que era, sem esse medo de enchente, de desabamento, de nada – completou Bidu.
Na cidade, são reincidentes as reclamações de que pouco foi feito para evitar novas tragédias e reconstruir o que foi destruído. Dermeval Barboza Moreira Neto, prefeito de Nova Friburgo na época da tragédia, foi afastado do cargo, sob suspeita de desvios de recursos em obras que serviriam justamente para amenizar os efeitos do desastre.
Esperança na primeira divisão
Lucas, volante de nove gols na Série B, é arma do
time (Foto: George Magaraia / Globoesporte.com)
time (Foto: George Magaraia / Globoesporte.com)
De jogos contra equipes da Série A carioca, na Copa Rio, o Frizão tirou a sensação de que pode encarar os clubes da elite. Gerson Andreotti está otimista.
- Tivemos um acesso, fomos finalistas, subimos. Logo em seguida, teve a Copa Rio, e fizemos um parâmetro com as outras equipes. Fomos finalistas de novo. Achou-se por bem dar continuidade a 95% do grupo por causa da campanha feita. Não há necessidade de mexer tanto. O objetivo é dar continuidade à Primeira Divisão. A partir daí, o que vier será bom para nós – disse o treinador.
A manutenção do time é um trunfo, na visão dos profissionais do Friburguense. A confiança é visível.
- Temos um time forte, com uma base muito boa, que joga junto há bastante tempo. É um diferencial de nossa equipe. Podemos encarar de igual para igual os times grandes – apostou o volante Lucas.
Chuvas atrapalham
Bidu mergulha em gramado molhado: rotina nos treinos (Foto: George Magaraia / Globoesporte.com)
- Quando conseguimos treinar, eu tento fazer um pouco de cada um dos aspectos da preparação com os atletas. Temos que otimizar o tempo – comentou Andreotti.
Os atletas também enfrentam problemas. O atacante Ricardo pretendia treinar na segunda-feira. Não conseguiu. Ele estava em Além Paraíba, cidade mineira que também sofre com as chuvas. A estrada foi interrompida. A casa de uma das avós dele foi invadida pela água – como que a lembrar a rotina de Nova Friburgo.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2012/01/medo-e-vitoria-um-ano-apos-tragedia-friburguense-renasce-da-lama.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário