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Publicada em 12/01/2012 às 07:30
Rio de Janeiro (RJ)
Rio de Janeiro (RJ)
Nesta quarta-feira, em sua primeira entrevista na temporada, o meia-atacante nem de longe lembrava aquele atleta que comemora seus gols com dancinhas. Elkeson iniciou a coletiva com expressão tímida, reflexo da baixa no fim de 2011, mas não se conteve com o passar das perguntas, explodiu e caiu em um erro: se expor.
– Estão falando da minha expressão. Então... Realmente estou mais sério. Esse é o meu padrão esse ano, levar as coisas mais a sério. Fui acusado de ir em balada, fiquei chateado com certos comentários ano passado. Isso me atrapalhou – comentou.
Em uma declaração, Elkeson resgatou supostos problemas extracampo e a insegurança em 2011, tudo o que gostaria de ter deixado para trás publicamente. Quem o conhece há tempos, diz que isso é recorrente.
– Elkeson é um menino de bom coração, que não é de balada. Porém, precisa ser mais frio. É só alguém fazer uma cara mais de bravo, uma pergunta mais quente, que ele logo se irrita. Esse desequilíbrio o atrapalha demais como jogador – destacou o jornalista Moisés Suzart, do jornal "A Tarde", da Bahia, que acompanha Elkeson desde o seu início pelo Vitória, no Estadual de 2009.
No Rubro-Negro baiano, Elkeson viveu entre altos e baixos, começando bem e depois indo para a reserva. Pelo Botafogo, a trajetória periga ser parecida. O próprio atleta sabe que é momento de reagir:
– Agora estou com 22 anos, maduro para certas coisas. Fui morar na sede por conta própria. Quero que o meu ano seja tranquilo, com o nível mantido até o fim.
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