Brasileira ignoram torcida contra e sobem ao pódio. Canadá conquista o ouro, e americanas levam a prata nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara
O gingado das brasileiras no forró ficou para trás e os movimentos
robotizados entraram em cena na disputa da rotina livre por equipes do
nado sincronizado, em Guadalajara. Mais uma vez recheada de difíceis e
criativas alçadas, a coreografia do Brasil agradou e o país garantiu seu
segundo bronze nos Jogos Pan-Americanos do México. A decisão dos
juízes, porém, revoltou a torcida mexicana, que queria ver seu conjunto
no terceiro degrau do pódio. Em meio à festa das meninas brasileiras
foram ouvidas muitas vaias. Canadá e Estados Unidos ficaram com o ouro e
com a prata, respectivamente.
- O pessoal gritando México foi bem assustador. Quando saiu o quarto lugar no placar, a gente ficou pensando:“Será que deu? Será que não deu?”. Mas, quando juntaram as notas e a gente apareceu em terceiro, foi só alegria – disse Joseane Costa.
Última a se apresentar, a equipe formada por Giovana Stephan, Jessica
Noutel, Maria Eduarda Pereira, Lorena Molinos, Joseane Martins Costa,
Maria Bruno, Lara Teixeira, Pamela Nogueira e Nayara Figueira ficou com
88.800 pontos na rotina livre, que tinha como tema "Era Robótica". Na
quarta-feira, na rotina técnica, elas tinham alcançado 87.625. O Brasil
levou o bronze ao somar 176.425 pontos.
- Deu tudo certo, como a gente esperava. A gente entrou logo depois do México, foi meio tenso porque o pessoal ainda estava gritando aplaudindo muito o México. Mas nós estávamos muito focadas e nadamos muito bem – afirmou Joseane.
- Tem que focar muito e ficar muito confiante. Tem que pensar no seu, deixar o resto de lado e fingir que a torcida é para a gente. Se não for assim, o psicológico abala - afirmou Lorena.
Favoritas ao ouro, as canadenses foram campeãs com 95.513 pontos (190.388 no total). As americanas chegaram a 89.838 (179.788) e ficaram com a prata. O pódio da disputa por equipes repetiu o do dueto.
- O pessoal gritando México foi bem assustador. Quando saiu o quarto lugar no placar, a gente ficou pensando:“Será que deu? Será que não deu?”. Mas, quando juntaram as notas e a gente apareceu em terceiro, foi só alegria – disse Joseane Costa.
Equipe comemora a medalha e a vitória sobre as mexicanas (Foto: Jefferson Bernardes/VIPCOMM)
- Deu tudo certo, como a gente esperava. A gente entrou logo depois do México, foi meio tenso porque o pessoal ainda estava gritando aplaudindo muito o México. Mas nós estávamos muito focadas e nadamos muito bem – afirmou Joseane.
Coreografia do Brasil inspirada na "Era Robótica" tem várias alçadas (Foto: Satiro Sodré/Agif)
Minutos antes do Brasil, as mexicanas levantaram a torcida com uma
criativa coreografia inspirada na cultura japonesa. A apresentação
marcada por muitas alçadas recebeu 89.088 dos juízes. Com isso, as donas
da casa ficaram na frente das brasileiras na rotina livre. Mas, no
somatório dos dois dias de disputa (quarta e sexta), a equipe
verde-amarela levou a melhor.- Tem que focar muito e ficar muito confiante. Tem que pensar no seu, deixar o resto de lado e fingir que a torcida é para a gente. Se não for assim, o psicológico abala - afirmou Lorena.
Favoritas ao ouro, as canadenses foram campeãs com 95.513 pontos (190.388 no total). As americanas chegaram a 89.838 (179.788) e ficaram com a prata. O pódio da disputa por equipes repetiu o do dueto.
Equipe braisleira vibram com a conquista da medalha de bronze em Guadalajara (Foto: Satiro Sodré / Agif)
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