Zé Roberto cedeu horário de treinamento em Guadalajara antes da final; líbero Fabi planeja viagem para conhecer Havana com Yumilka Ruiz
Não, ninguém tem sangue de barata, explica Mari. Sim, elas gritam na
rede, são “nojentas”, conta Fabi. Mas, fora das quadras, brasileiras e
cubanas trocam gentilezas. Pode-se até dizer que são amigas. A
rivalidade entre os países, no vôlei, ficou marcada na década passada e
ganhou versão reeditada em 2007, na final dos Jogos Pan-Americanos do
Rio. Quatro anos depois, o Brasil ostenta o título de campeão olímpico
e, agora, pan-americano, após dar, em Guadalajara, o troco daquela
derrota: 3 sets a 2. Cuba, em fase de renovação, comemora o vice. Em
clima de amizade: de charutos cubanos a troca de favor em cabeleireiro.
- A gente joga com raiva só porque elas começam a gritar. A gente não tem sangue de barata, né. Mas essa rivalidade foi mais uma coisa da geração anterior à nossa – conta Mari.
A central Fabiana por vezes ajuda as jogadoras cubanas a fazer
trancinhas nos cabelos, serviço que custa caro na ilha. Em algumas
competições, elas levam charutos e vendem às adversárias.
- É uma forma de elas ganharem dinheiro. A gente sabe das dificuldades e tenta ajudar. Elas são muito humildes. Talvez se jogassem em qualquer outro lugar, estariam ganhando milhões - disse Fabi.
Do time que jogou a final contra o Brasil no Rio de Janeiro, apenas Santos competiu no México. Um dia antes da decisão, o técnico brasileiro, José Roberto Guimarães, fez uma gentileza.
- Saímos para jantar e voltamos tarde. Nosso treino era às 9h, e o de Cuba às 8h. Minha preocupação era avisar que a eles poderiam treinar em nosso horário. Isso é muito difícil de ser feito. Felizmente hoje a vibração é apenas no jogo. O relacionamento sempre foi bom fora da quadra.
Zé Roberto foi a Cuba duas vezes, com o time masculino. Da equipe
feminina, nenhuma das jogadoras conhece a ilha governada por Fidel
Castro. Fabi não ver a hora de ser a primeira.
- Tenho muita vontade. As meninas são “nojentas” só na quadra. Não tem aquela coisa que tinha antigamente de não poder nem se falar.
No Carnaval deste ano, Fabi conheceu Yumilka Ruiz em um camarote no Rio de Janeiro. Ficaram amigas. E a cubana se prontificou a levá-la para conhecer os projetos esportivos do país.
- Já falei que quero visitá-la, mas brinquei: “tenho medo de alguém querer me bater”.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogos-pan-americanos/noticia/2011/10/brasil-x-cuba-fora-da-quadra-venda-de-charutos-gentileza-e-ate-cabeleireiro.html
- A gente joga com raiva só porque elas começam a gritar. A gente não tem sangue de barata, né. Mas essa rivalidade foi mais uma coisa da geração anterior à nossa – conta Mari.
Provocações ficam só dentro da quadra, garantem brasileiras (Foto: Luiz Pires/ Vipcomm)
- É uma forma de elas ganharem dinheiro. A gente sabe das dificuldades e tenta ajudar. Elas são muito humildes. Talvez se jogassem em qualquer outro lugar, estariam ganhando milhões - disse Fabi.
Do time que jogou a final contra o Brasil no Rio de Janeiro, apenas Santos competiu no México. Um dia antes da decisão, o técnico brasileiro, José Roberto Guimarães, fez uma gentileza.
- Saímos para jantar e voltamos tarde. Nosso treino era às 9h, e o de Cuba às 8h. Minha preocupação era avisar que a eles poderiam treinar em nosso horário. Isso é muito difícil de ser feito. Felizmente hoje a vibração é apenas no jogo. O relacionamento sempre foi bom fora da quadra.
Brinquei: “Tenho medo de alguém querer me bater em Cuba"
Fabi
- Tenho muita vontade. As meninas são “nojentas” só na quadra. Não tem aquela coisa que tinha antigamente de não poder nem se falar.
No Carnaval deste ano, Fabi conheceu Yumilka Ruiz em um camarote no Rio de Janeiro. Ficaram amigas. E a cubana se prontificou a levá-la para conhecer os projetos esportivos do país.
- Já falei que quero visitá-la, mas brinquei: “tenho medo de alguém querer me bater”.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogos-pan-americanos/noticia/2011/10/brasil-x-cuba-fora-da-quadra-venda-de-charutos-gentileza-e-ate-cabeleireiro.html
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